Artigos e Opinião

OPINIÃO

Gilson Cavalcanti Ricci: "O Vaticano e a Amazônia"

Advogado

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Perplexo, vejo na TV a abertura do Sínodo da Amazônia, no Vaticano. O sumo pontífice, ou o santo padre, o papa, chefe do Estado do Vaticano e senhor eclesiástico da Igreja Católica Apostólica Romana, sentado no seu trono de ouro prega abertamente ao mundo o ódio contra o Brasil, simplesmente porque o novo governo brasileiro pretende dar outro tratamento social e econômico à Amazônia Legal – a Amazônia brasileira –, a mais rica região botânica e mineral da Terra e o segundo maior bioma florestal depois da Taiga Siberiana, a maior floresta do planeta, a qual abrange a gigantesca área de vinte e um milhões de quilômetros quadrados, como já me reportei ao tema em outro artigo publicado dias atrás neste jornal. A Amazônia ocupa a área de sete milhões de quilômetros quadrados, abrangendo nove países: Brasil, com 60% do total do território, e os restantes 40% divididos entre Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa).

Pasma a sanha ideológica do “Santo Padre” contra a maior nação católica do mundo – o Brasil - país que hibernou na Amazônia Legal por séculos de inércia governamental, levando seus pobres habitantes ao atraso humano, e à subserviência a alienígenas interessados na exploração criminosa das riquezas minerais e botânicas da hiléia amazônica, em concluiu com políticos e religiosos inescrupulosos acobertados pela conivência dos governantes desinteressados pelo bem-estar de índios e caboclos viventes na região. Cabe refletir sobre a atuação mercenária da igreja na maior floresta tropical do mundo, pois, ao instituir o sínodo em oposição ao projeto do governo brasileiro na Amazônia Legal, o Papa extrapola sua missão sacerdotal de pacificar os povos - jamais instigar a discórdia, como faz neste momento.

Nesse metiê, o Santo Padre age na mesma forma preconizada pelos filósofos do comunismo, ao usar a religião como pano de fundo para difusão de teorias polêmicas acerca do meio ambiente, nem sempre confirmadas cientificamente. Tal posição do Papa para agredir o governo brasileiro em seu projeto de desenvolvimento humano e econômico da Amazônia Legal enseja razão a Karl Marx, ao apontar a religião como “o ópio do povo”. Fatalmente os fiéis católicos pelo mundo afora, embalsamados no ópio entorpecente da religião católica, obedecerão a encíclica papal - jamais a razão -, e assim tripudiarão sobre o princípio da soberania do Brasil, diante da força persuasiva e política do Santo Padre sobre o mundo católico, numa autêntica instigação à guerra contra o governo brasileiro.

Sobre a matéria, a imprensa brasileira divulgou dias atrás a reação enérgica do Brasil sobre o acintoso “Sínodo da Amazônia”. O General Augusto Heleno, Ministro-Chefe de Segurança Institucional da Presidência da República, declarou alto e bom som: “Da Amazônia brasileira quem cuida é o Brasil. Brasileiros não dão palpite no deserto do Saara, na Floresta das Ardenas, no Alasca. Cada país cuida de sua soberania. Eu estou preocupado que o sínodo não entre em assuntos que são afetos à soberania”. O governo brasileiro teme que o Sínodo da Amazônia seja uma oportunidade para que bispos chamados “progressistas”, ligados a movimentos sociais e partidos de esquerda – comunistas ateus - critiquem em âmbito internacional a política ambiental do Presidente Bolsonaro durante os vinte e três dias do evento no Vaticano.

Interessante observar que o Santo Padre não se preocupa com a situação desumana e cruel de crianças e idosos que morrem todos os dias vítimas do terrorismo religioso. Também não se preocupa com as ameaças de guerra nuclear oriundas de países totalitários, os quais todos os dias estão a provocar a instabilidade da paz mundial. Durante as grandes guerras mundiais, como a primeira e a segunda, os respectivos papas fecharam-se no Vaticano e jamais se postaram abertamente contra os déspotas Hitler e Mussolini, os quais praticaram barbaridades contra pessoas indefesas nas portas da Santa Sé. Agora, o atual Papa – argentino – coloca-se radicalmente contra o Brasil, “o país mais pacífico do mundo”, que merece respeito e consideração por seu passado heroico na paz e na guerra.

EDITORIAL

2026: o ano do cerco ao crime organizado

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes

22/12/2025 07h15

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O ano de 2026 desponta no horizonte como um marco decisivo para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil. Não por acaso, trata-se de um ano eleitoral, quando a segurança pública volta a ocupar o centro do debate político e social.

Mas seria um erro reduzir o endurecimento do discurso e das ações apenas ao calendário das urnas. A realidade impõe, por si só, uma resposta mais firme, coordenada e inteligente do Estado frente ao avanço das facções criminosas e à sofisticação de suas engrenagens financeiras e operacionais.

É verdade que, em anos eleitorais, governos tendem a intensificar operações e anúncios na área da segurança. A sociedade, cansada da violência cotidiana, cobra respostas.

Ainda assim, pouco importa a motivação inicial, desde que as ações sejam efetivas, estratégicas e produzam resultados duradouros. Combater o crime organizado não pode ser sinônimo de operações midiáticas ou ações pontuais. É preciso ir ao coração do problema: o dinheiro.

Descapitalizar e desmobilizar quadrilhas deve ser o objetivo central. Facções sobrevivem e se expandem porque movimentam cifras milionárias, lavadas por meio de empresas de fachada, contratos simulados, criptomoedas e uma infinidade de artifícios cada vez mais sofisticados.

Sem atacar a lavagem de dinheiro, qualquer combate ao crime será superficial e ineficaz. O mesmo vale para os golpes cibernéticos, que se multiplicam em velocidade alarmante, atingindo cidadãos comuns, empresas e o próprio poder público.

A criminalidade de rua também precisa ser enfrentada com seriedade. Roubos e furtos, especialmente de telefones celulares, tornaram-se uma epidemia urbana.

Para muitas famílias de baixa renda, o celular é o principal – e às vezes o único – patrimônio, além de ferramenta essencial de trabalho, comunicação e acesso a serviços básicos. Proteger esse bem é, também, proteger a dignidade de milhões de brasileiros.

No contexto regional, o alerta é ainda mais grave. Combater o crime organizado é também impedir que grandes facções ampliem seu domínio territorial.

Mato Grosso do Sul já convive com a presença do PCC e do Comando Vermelho, organizações conhecidas por sua capacidade de infiltração, violência e articulação interestadual.

Agora, conforme mostramos nesta edição, o Terceiro Comando Puro (TCP) também chegou ao Estado. Trata-se de mais uma engrenagem criminosa a disputar espaço, rotas, mercados ilegais e poder.

Esse cenário exige das forças de segurança muito mais do que retórica. É necessário levar esse combate a sério, com integração entre polícias, Ministério Público, Judiciário e órgãos de inteligência financeira. Investigações técnicas, compartilhamento de informações, uso de tecnologia e foco na asfixia financeira das facções precisam ser prioridades absolutas.

O crime organizado não se combate apenas com viaturas nas ruas, mas com inteligência, planejamento e coragem institucional.

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes. A população já esperou demais.

ARTIGOS

Câncer na juventude: inesperado e devastador

Costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela

20/12/2025 07h45

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O diagnóstico de câncer não é algo simples, pois muitas vezes requer diversos exames. Mas, desde o momento em que se cogita a possibilidade, o reflexo desta simples suposição começa a impactar a vida do paciente e de todos à sua volta.

Esta doença costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela. São tipos e riscos diferentes, mas tanto um bebê quanto um idoso podem sofrer de câncer.

Um idoso entende a doença como consequência da sua longevidade, e um bebê não compreende o que está acontecendo. Porém, um jovem, que muitas vezes se acha imortal, com tantos anos de vida pela frente, sofre um abalo devastador, não apenas financeiro, mas também emocional.

Um jovem acha que pode superar qualquer obstáculo, e, de repente, a vida lhe coloca diante de uma doença que pode abreviar sua longa história, transformando o que seria um livro num simples artigo de uma página. 

Nada passa a ser racional. Alguns são mais receptivos, outros mais agressivos. O fato é que toda ajuda será necessária, e agora aquele jovem independente e invencível precisará entender que, sozinho, não vai a lugar nenhum.

Um jovem morrendo não é algo fácil para seus pais, família e amigos aceitarem. A doença se entranha na estrutura familiar e abala seus alicerces. 

A vida social é deixada de lado para enfrentar um tratamento no qual o paciente não sabe se sairá vivo ao final. Sua vida está por um fio, e ele precisa acreditar que vai dar certo, ter esperança. Por isso, o suporte emocional é um forte aliado no sucesso do tratamento.

Existem entidades privadas e governamentais que trabalham para reduzir o sofrimento criando bancos de sangue e órgãos, profissionais que dão apoio, organizações que apoiam financeiramente o tratamento, voluntários que se propõem a ajudar no dia a dia. 

Nessa busca por suporte, apesar do importante papel das entidades, é nas histórias contadas por meio de livros, filmes e outras famílias que o paciente encontra um colo para deitar, um ombro amigo. São experiências que foram vividas por outras pessoas, mas que servem de referência sobre as batalhas que estão por vir, as mudanças de hábitos, sequelas e dores.

São histórias de vida e de superação que transmitem acolhimento, trazem esperança e dão forças para seguir em frente na busca da cura de uma doença implacável que não tem idade.

Essas histórias criam conexões que afastam a solidão, trazem o conhecimento de quem passou pela mesma dor e ajudam a criar pontes para superar os maus momentos.

É importante que o jovem perceba que não está enfrentando essa batalha sozinho, que ele se sinta acolhido, que acredite no tratamento. Como toda doença, identificar cedo é importante e a melhor chance de cura. Vamos estar alertas porque ninguém está livre do câncer.

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