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Gilson Cavalcanti Ricci: "Taiga siberiana, a maior floresta do mundo"

Advogado

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A nossa imensa Amazônia não é a maior floresta do mundo, como equivocadamente muitos alardeiam. É, sim, a maior floresta tropical do mundo, sendo olhada por todos como um imenso depósito de riquezas minerais e vegetais. A lendária floresta é observada por cientistas, militares e botânicos como poderosa fonte de inesgotáveis recursos científicos, notadamente para as indústrias bélica e farmacêutica. A maior floresta do mundo é a Taiga Siberiana, ou Floresta Boreal, situada num maciço florestal quase três vezes maior que a Amazônia, constituído de vinte milhões de quilômetros quadrados, abrangendo Alasca, Canadá, Groenlândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria e norte do Japão. No Canadá, é chamada de Floresta Boreal para designar a parte meridional desse bioma, e o termo Taiga é usado para as áreas menos arborizadas ao sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Em Portugal e no Brasil, o termo taiga é geralmente usado para designar as florestas russas, enquanto floresta boreal ou floresta de coníferas é utilizado para indicar as florestas dos países restantes situados no território da taiga.

Na Taiga Siberiana, os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa, e a vegetação rasteira é pouco representada. O período de crescimento dura, em média, oito meses e as chuvas são pouco frequentes. Esse gigantesco bioma florestal não se localiza exclusivamente no hemisfério Norte; encontra-se também em regiões de clima frio e com pouca umidade. Portanto, a gigantesca Taiga Siberiana abrange terras da América do Norte, da Europa e da Ásia e, assim como a Amazônia, possui um cinturão vegetal rico em minérios e vegetais altamente estratégicos para a dinamização industrial. Desde a Revolução Industrial – e até os tempos atuais –, a Taiga Siberiana tem sido explorada sem alardes pelas potências econômicas e militares mundiais. Foi um grande supridor de matéria prima nas duas grandes guerras mundiais, constituindo-se um poderoso e decisivo fator estratégico para a fabricação da bomba atômica. E até os dias atuais a Taiga tem sido responsável pela grandeza extraordinária da indústria europeia, notadamente a industrialização de medicamentos modernos, e grande variedade de insumos para a indústria pesada, que têm feito a grandiosidade dos países mais ridos do mundo.

Enquanto a Taiga é explorada racionalmente em benefício do homem, a Amazônia queda secularmente imersa na clandestinidade dos exploradores sorrateiros, que sempre se aproveitaram da incompetência dos governos amazônicos, notadamente dos brasileiros, em busca de fórmulas miraculosas de “proteção do meio ambiente”, e assim bloquearam o desenvolvimento econômico do nosso grandioso maciço florestal, que, atualmente é vítima da agressão perpetrada por grileiros, predadores e – pior – por satânicos incendiários, que agem na sombra sob os interesses escusos de facções ideológicas internacionais, intencionadas em provocar o caos e a desestabilização do governo brasileiro. Atualmente, assistimos perplexos ao incêndio de uma nova Roma, perpetrado pela horda de criminosos ocultos além dos muros dos inimigos da democracia.

Já não seduz mais as lendas romanescas sobre a misteriosa Amazônia e sua beleza mítica. Nem mais aguça a mente a Hileia aventurosa de Humdbolt. Nem do Eldorado e nem da Fonte da Juventude. Tampouco das guerreiras amazonas montadas em seus fogosos corcéis. Hoje, o retrato fiel da Amazônia é mesmo o epíteto de Inferno Verde, criado pelo diretor nazista Eduard von Borsody, no filme alemão de 1938. Todos esses atuais negativos da Amazônia entristecem a todos nós brasileiros, que amamos e nos ufanamos das coisas fantásticas do nosso amado Brasil. Com tristeza, chegamos à conclusão de que a Amazônia, como o mais imponente laboratório botânico do mundo depois da taiga, não tenha dentro de seu território nenhuma empresa pesquisadora de matéria prima para a indústria farmacêutica, que poderia produzir medicamentos modernos e eficazes, e assim ajudar a humanidade a se livrar de doenças perniciosas de todas as origens. Em vez disso, os exploradores da Amazônia lutaram sempre por dividendos pessoais para seus líderes políticos ideológicos, por meio de uma publicidade diuturna alienígena.

EDITORIAL

2026: o ano do cerco ao crime organizado

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes

22/12/2025 07h15

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O ano de 2026 desponta no horizonte como um marco decisivo para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil. Não por acaso, trata-se de um ano eleitoral, quando a segurança pública volta a ocupar o centro do debate político e social.

Mas seria um erro reduzir o endurecimento do discurso e das ações apenas ao calendário das urnas. A realidade impõe, por si só, uma resposta mais firme, coordenada e inteligente do Estado frente ao avanço das facções criminosas e à sofisticação de suas engrenagens financeiras e operacionais.

É verdade que, em anos eleitorais, governos tendem a intensificar operações e anúncios na área da segurança. A sociedade, cansada da violência cotidiana, cobra respostas.

Ainda assim, pouco importa a motivação inicial, desde que as ações sejam efetivas, estratégicas e produzam resultados duradouros. Combater o crime organizado não pode ser sinônimo de operações midiáticas ou ações pontuais. É preciso ir ao coração do problema: o dinheiro.

Descapitalizar e desmobilizar quadrilhas deve ser o objetivo central. Facções sobrevivem e se expandem porque movimentam cifras milionárias, lavadas por meio de empresas de fachada, contratos simulados, criptomoedas e uma infinidade de artifícios cada vez mais sofisticados.

Sem atacar a lavagem de dinheiro, qualquer combate ao crime será superficial e ineficaz. O mesmo vale para os golpes cibernéticos, que se multiplicam em velocidade alarmante, atingindo cidadãos comuns, empresas e o próprio poder público.

A criminalidade de rua também precisa ser enfrentada com seriedade. Roubos e furtos, especialmente de telefones celulares, tornaram-se uma epidemia urbana.

Para muitas famílias de baixa renda, o celular é o principal – e às vezes o único – patrimônio, além de ferramenta essencial de trabalho, comunicação e acesso a serviços básicos. Proteger esse bem é, também, proteger a dignidade de milhões de brasileiros.

No contexto regional, o alerta é ainda mais grave. Combater o crime organizado é também impedir que grandes facções ampliem seu domínio territorial.

Mato Grosso do Sul já convive com a presença do PCC e do Comando Vermelho, organizações conhecidas por sua capacidade de infiltração, violência e articulação interestadual.

Agora, conforme mostramos nesta edição, o Terceiro Comando Puro (TCP) também chegou ao Estado. Trata-se de mais uma engrenagem criminosa a disputar espaço, rotas, mercados ilegais e poder.

Esse cenário exige das forças de segurança muito mais do que retórica. É necessário levar esse combate a sério, com integração entre polícias, Ministério Público, Judiciário e órgãos de inteligência financeira. Investigações técnicas, compartilhamento de informações, uso de tecnologia e foco na asfixia financeira das facções precisam ser prioridades absolutas.

O crime organizado não se combate apenas com viaturas nas ruas, mas com inteligência, planejamento e coragem institucional.

Que 2026 seja, de fato, o ano em que o Estado brasileiro avance além do discurso eleitoral e entregue à sociedade ações concretas, eficazes e permanentes. A população já esperou demais.

ARTIGOS

Câncer na juventude: inesperado e devastador

Costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela

20/12/2025 07h45

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O diagnóstico de câncer não é algo simples, pois muitas vezes requer diversos exames. Mas, desde o momento em que se cogita a possibilidade, o reflexo desta simples suposição começa a impactar a vida do paciente e de todos à sua volta.

Esta doença costuma ser associada a idosos, porém isso é um engano fatal, porque desde que nascemos, estamos sujeitos a ela. São tipos e riscos diferentes, mas tanto um bebê quanto um idoso podem sofrer de câncer.

Um idoso entende a doença como consequência da sua longevidade, e um bebê não compreende o que está acontecendo. Porém, um jovem, que muitas vezes se acha imortal, com tantos anos de vida pela frente, sofre um abalo devastador, não apenas financeiro, mas também emocional.

Um jovem acha que pode superar qualquer obstáculo, e, de repente, a vida lhe coloca diante de uma doença que pode abreviar sua longa história, transformando o que seria um livro num simples artigo de uma página. 

Nada passa a ser racional. Alguns são mais receptivos, outros mais agressivos. O fato é que toda ajuda será necessária, e agora aquele jovem independente e invencível precisará entender que, sozinho, não vai a lugar nenhum.

Um jovem morrendo não é algo fácil para seus pais, família e amigos aceitarem. A doença se entranha na estrutura familiar e abala seus alicerces. 

A vida social é deixada de lado para enfrentar um tratamento no qual o paciente não sabe se sairá vivo ao final. Sua vida está por um fio, e ele precisa acreditar que vai dar certo, ter esperança. Por isso, o suporte emocional é um forte aliado no sucesso do tratamento.

Existem entidades privadas e governamentais que trabalham para reduzir o sofrimento criando bancos de sangue e órgãos, profissionais que dão apoio, organizações que apoiam financeiramente o tratamento, voluntários que se propõem a ajudar no dia a dia. 

Nessa busca por suporte, apesar do importante papel das entidades, é nas histórias contadas por meio de livros, filmes e outras famílias que o paciente encontra um colo para deitar, um ombro amigo. São experiências que foram vividas por outras pessoas, mas que servem de referência sobre as batalhas que estão por vir, as mudanças de hábitos, sequelas e dores.

São histórias de vida e de superação que transmitem acolhimento, trazem esperança e dão forças para seguir em frente na busca da cura de uma doença implacável que não tem idade.

Essas histórias criam conexões que afastam a solidão, trazem o conhecimento de quem passou pela mesma dor e ajudam a criar pontes para superar os maus momentos.

É importante que o jovem perceba que não está enfrentando essa batalha sozinho, que ele se sinta acolhido, que acredite no tratamento. Como toda doença, identificar cedo é importante e a melhor chance de cura. Vamos estar alertas porque ninguém está livre do câncer.

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