Cidades

RECURSOS À SAÚDE

Autoridades pedem socorro ao Ministério da Saúde para tratar do município de Campo Grande

A única solicitação negada foi o pedido por 50 mil testes rápidos para a Covid-19, Ministério da Saúde analisará outras solicitações

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Durante reunião com o secretário do Ministério da Saúde, Airton Casacavel, nesta quinta-feira (26), autoridades do Município conseguiram negociar investimentos para a Saúde de Campo Grande.

Pelos representantes da Capital, foram solicitados 50 mil testes rápidos IGM e IGG, custeio para a a contratação de 151 leitos clínicos e UTI no atendimento a Covid-19.

No pleito também foram requeridos R$12 milhões para a informatização da secretaria municipal de Saúde, e um auxílio para a Santa Casa de Campo Grande, no valor de R$ 38 milhões.

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Ao fim da discussão, o Ministério da Saúde afirmou que só não poderá contribuir com o pedido de testes, uma vez que não possui estoque do produto e não tem previsão de chegada.

Estiveram presentes, na conversa, o secretário Municipal de Finanças e Planejamento (SEFIN), Pedro Pedrossian Neto, o secretário adjunto da Sesau, Rogério Souto, e o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Heitor Freire, junto do assessor do Hospital, Carlos Marchezan.

Além deles, o senador Nelson Trad também participou da reunião. Ele foi o responsável por intermediar a tratativa entre o Município e o Governo Federal, já que solicitou agenda ao Ministério da Saúde.

Em relação às quantias solicitadas, o secretário Pedrossian Neto explicou que o repasse para a Sesau servirá para a área técnica, ou seja, modernização e aumento da eficácia dos equipamentos de tecnologia, como computadores e softwares.

Já sobre o auxílio da Santa Casa, segundo ele, o pedido corresponde ao mesmo aberto pela Santa Casa de Porto Alegre (RS), que tenta "mitigar efeitos financeiros em hospitais filantrópicos", causados pela pandemia do novo Coronavírus.

De acordo com a Santa Casa de Campo Grande, parte da destinação do auxílio engloba os medicamentos usados no protocolo de tratamento da Covid-19.

A outra parte irá para a compra de medicamentos como antibióticos, sedativos e bloqueadores neuromusculares, usados no tratamento de demais doenças, uma vez que o Hospital ficou temporariamente na retaguarda para receber pacientes não Covid.

Uma terceira situação é a quitação do pagamento de fornecedores da unidade.

O Hospital informou também que o valor do auxílio será pago em 5 parcelas de 7,6 milhões, e a expectativa é que a primeira parcela já venha em dezembro.

Ainda conforme Pedrossian Neto, a tentativa está sendo de que o Governo pague as parcelas de forma retroativa, para agilizar o encaminhamento dos recursos, mas, sobre isto, ainda não houve retorno.

LEITOS

Na reunião, uma das questões levantadas foi o custeio de 151 leitos clínicos e de unidade de terapia intensiva (UTI), para a Capital.

Assim como explicou o secretário Pedrossian Neto, o pedido é para leitos que as unidades locais podem precisar futuramente, não que os respectivos 151 já estejam sendo liberados. Até porque, assim como mencionado pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, há outros que podem chegar de forma mais emergencial.

"De acordo com nossa necessidade e monitoramento, podemos chegar até 332, e mais 20 leitos que a gente ainda não operacionalizou por uma questão financeira.", comentou durante a entrevista coletiva.

No início da semana, Mauro Filho disse que, caso necessário, a cidade conseguirá uma quantidade maior que a obtida anteriormente, quando a taxa de transmissibilidade também estava alta.

Desta forma, entende-se que os 151 leitos solicitados ao Ministério da Saúde só serão liberados somente após a gestão municipal concluir que a capacidade de ocupação de leitos da cidade já chegou ao limite e as unidades permanecem necessitando de novas vagas.

A Sesau ainda não informou se já está em andamento para a liberação dos referidos leitos; também não comentou para quais unidades eles seriam enviados.

Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

Cidades

Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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