Cidades

TRÂNSITO

Avenida Júlio de Castilho segue como "problema" há cinco anos

Limitação legal no estacionamento começou em 2014 e continua sendo desrespeitada em toda via

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Apesar da proibição de estacionar ao longo da Avenida Júlio de Castilho, e até mesmo da fiscalização constante, motoristas continuam a desrespeitar as regras da via. Por outro lado, comerciantes reclamam das restrições impostas na região.

Desde junho de 2014 é proibido estacionar, em determinados trechos e horários, ao longo da via. Porém, a reportagem do Correio do Estado flagrou vários veículos estacionados irregularmente. Além da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (Bptran) também atua na fiscalização.

Segundo o chefe de fiscalização da Agetran, Carlos Guarini, de segunda a sexta-feira, entre 6h e 10h e das 16h às 19h, é proibido estacionar onde estiver sinalizado com a faixa amarela. “Mas entre a Avenida Aeroclube e a Rua dos Andradas, é proibido em todos os horários. Diariamente, estamos fiscalizando”, afirmou.

Estacionar nessa via fora do horário permitido ou no trecho proibido é uma infração grave, com multa de R$ 195,26 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E desde que a proibição foi instaurada, comerciantes reclamam.
Proprietário de uma loja de roupas que fica na avenida, Cristopher Moura diz que seus clientes são obrigados a estacionar em uma rua lateral ou na calçada. “Não tem retorno na avenida e não compensa andar cinco ou seis quadras”, frisou.

CAOS HISTÓRICO

As obras na avenida começaram em agosto de 2011, conforme. O investimento inicial foi de R$ 19 milhões, com prazo de 14 meses para execução de serviços de drenagem e recapeamento.

O objetivo era revitalizar a via, dando prioridade aos ônibus e consequentemente diminuindo o número de acidentes de trânsito. O ponto mais polêmico, a restrição do estacionamento, levou meses para chegar  a um consenso.

A prefeitura tentou proibir o estacionamento de veículos na via em 2013, mas os comerciantes pediram mais tempo. A situação se arrastou até 2014, com a conclusão das obras.

Foram executados no projeto 13,6 km de calçadas com piso tátil, instalados 38 abrigos de ônibus, refeito o pavimento da via em toda a sua extensão (6,8 km), implantados 3,3 km de drenagem e recuperados 9,7 quilômetros de vias que serviram de alça. Foi feito também o realinhamento do eixo da via, criação do canteiro central e nova iluminação pública.

Com a dificuldade de um consenso entre os usuários da via e sem opção para solucionar o problema do estacionamento, vários comerciantes fecharam as portas desde que o projeto de revitalização saiu do papel.

CORREDORES

Em novembro deste ano, o Correio do Estado noticiou o envio de um projeto de lei complementar - pela prefeitura à Câmara - para autorizar que imóveis localizados em vias que são corredores de ônibus em Campo Grande possam rebaixar o meio-fio para facilitar o estacionamento na área interna. Uma das vias que podem ser beneficiadas é a Avenida Bandeirantes.

Pela proposta, ficará autorizado o rebaixamento de 100% do meio-fio, desde que o imóvel tenha acesso direto à via e um recuo mínimo de 4,80 m, ou seja, o espaço interno da casa ou comércio.

A alteração também inclui trecho das vias onde serão implantadas ilhas de segurança para os passageiros do transporte coletivo, locais onde serão construídas estações de ônibus. Especificamente nesse trecho das ilhas de segurança, o estacionamento ficará proibido em ambos os lados da rua. O sistema adotado será semelhante ao em funcionamento na Avenida Zahran.

As medidas são parte da revisão da Lei de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo, meta estabelecida no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA), que definiu prazo de três anos para isso, ou seja, até 2021.

Economia

Procon de Campo Grande atendeu mais de 2,3 mil consumidores em 2025

Durante o ano, o órgão realizou 822 audiências de conciliação e 486 ações fiscalizatórias através de denúncias no canal 156

21/12/2025 16h30

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital

Procon realizou ações em vários estabelecimentos da Capital FOTO: Valdenir Rezende/Arquivo Correio do Estado

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Ao longo de 2025, 2.306 consumidores precisaram acionar o Procon Municipal de Campo Grande para receber desde orientações técnicas até formalização de reclamações. 

O balanço divulgado pelo órgão, ligado à Secretaria de Assistência Social (SAS) apontou que, destes atendimentos, 242 casos foram solucionados diretamente pelas notificações, sem a necessidade de abertura de um processo administrativo. Ao todo, foram realizadas 822 audiências de conciliação.

Através do canal 156, foram recebidas denúncias que resultaram em fiscalizações diretas e 486 ações fiscalizatórias. 

Além disso, foram fiscalizados supermercados, postos de gasolina, distribuidoras de combustível, lojas de suplementos, agências bancárias, óticas, pet shops e todos os shoppings da Capital. 

O superintendente do Procon Municipal, José Costa Neto, destacou que a gestão 2025 focou em equilibrar a fiscalização rigorosa e o empoderamento do consumidor. 

“O balanço de 2025 reflete um Procon cada vez mais presente no dia a dia de Campo Grande. Superamos a marca de 2.300 atendimentos priorizando a agilidade; resolver 242 casos apenas com notificações mostra que as empresas estão mais atentas ao peso do órgão. Mas o nosso maior legado este ano foi a prevenção. Quando monitoramos preços por quatro semanas antes da Black Friday ou levamos palestras de educação financeira aos bairros, estamos dando ao consumidor a ferramenta mais poderosa que existe: a informação. Nossa fiscalização, que percorreu desde os postos de combustível até todos os shoppings da capital, garante que as regras sejam cumpridas, mas é a educação do consumidor que transforma o mercado a longo prazo.”

Ações de fiscalização

O Procon intensificou o monitoramento em estabelecimentos de Campo Grande em datas estratégicas, marcadas por grande movimento. 

Na Black Friday, o órgão acompanhou o comportamento dos preços de 29 produtos em grandes lojas do Centro durante quatro semanas. 

Durante o dia das mães, as ações do Procon orientaram 462 consumidores. No Dia dos Pais, o foco foi no setor de serviços, resultando em visitas técnicas em 12 barbearias por toda a cidade. 

Educação Financeira

O setor de Projetos e Pesquisas do Procon levou 6 palestras orientativas por toda a Campo Grande, com temas cruciais como Educação Financeira e Prevenção de Golpes. 

No total, aproximadamente 500 consumidores participaram das palestras, fortalecendo a cultura do consumo consciente e seguro. 

MATO GROSSO DO SUL

Blitz na MS-164 apreende mais de 150 canetas emagrecedoras dentro de veículo

Mercadorias de origem estrangeira estavam sem comprovação legal de importação

21/12/2025 16h00

Ao todo, 175 canetas emagrecedoras foram encontradas no meio da mercadoria

Ao todo, 175 canetas emagrecedoras foram encontradas no meio da mercadoria Divulgação

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Uma fiscalização de rotina da Polícia Militar Rodoviária (PMR) resultou na apreensão de uma grande carga de produtos de origem estrangeira transportados de forma irregular, na tarde deste sábado (20), em Ponta Porã, região de fronteira com o Paraguai.

De acordo com o portal Dourados News, a ação ocorreu por volta das 12h45, durante uma blitz realizada pela equipe da Base Operacional de Aquidabã, na rodovia MS-164, no km 105, em frente à unidade policial. Durante a abordagem a um veículo de passeio, os policiais encontraram diversos itens sem comprovação legal de importação.

Entre os produtos apreendidos estavam mercadorias dos ramos de perfumaria, farmácia, informática e mecânica. O destaque da ocorrência ficou por conta de 175 canetas emagrecedoras, de uso controlado, sendo 32 unidades de TG 15 mg, 115 unidades de Lipoless 15 mg, 25 unidades de Tirzec 15 mg, além de uma unidade de Lipoless 10 mg, uma de Lipoless 5 mg e duas de Retatrutide Loss.

Diante da irregularidade, o veículo, os produtos e os envolvidos foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal para as providências legais cabíveis.

Segundo a PMR, o valor estimado da mercadoria apreendida é de R$ 142.060, enquanto o veículo foi avaliado em R$ 80.500, totalizando um prejuízo de R$ 223.100 ao crime.

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