Cidades

Campo Grande

Barba e bigode voltam a ser restringidos em alguns setores da Guarda Municipal

Autorizado a todos os servidores da Guarda Civil Metropolitana desde setembro de 2023, barba e bigode voltaram a sofrer restrições

Continue lendo...

Uma norma publicada no dia 15 de setembro do ano passado, no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) passou a permitir que agentes da Guarda Civil Metropolitana usassem barba e bigode, o que era proibido anteriormente.

Nesta segunda-feira (20), pouco mais de um ano após a resolução, a norma foi publicada novamente, com uma alteração que a restringe para os seguintes casos:

  • Servidor que estiver, na condição de aluno, em quaisquer situação de capacitação, formação ou reciclagem, sendo que, devendo se submeter ao regramento previsto em edital ou verbalmente definido pela coordenação na aula inaugural;
  • Servidor que estiver submetido a Regimento Interno próprio do setor que esteja lotado ou integre grupo de trabalho que não permita o uso de barba ou bigode, visando manter uniformidade e apresentação de todos os seus integrantes.

As demais regras publicadas na resolução de setembro de 2023 foram mantidas. Confira:

  • A barba ou bigode deverá estar asseada(o) e aparada(o), com contornos definidos, não ultrapassando 3 (três) centímetros de altura da base do rosto;
  • Não serão permitidos desenhos, pinturas ou padrões semelhantes aplicados no formato da barba ou bigode, sendo vedado também o uso de costeletas alongadas, alongamento de bigode, barbichas e formatos semelhantes.
  • É vedado a colorização (pintura) da barba ou bigode, exceto na cor natural do pelo predominante.

Para a modificação pelo uso de barba ou bigode, o agente da Guarda Civil Metropolitana deverá encaminhar requerimento à sua chefia imediata, que em seguida providenciará o “Termo de Responsabilidade” a ser preenchido pelos agentes que desejem aderir ao uso da barba e bigode.  Além disso, após autorizado, o agente deverá manter a barba ou bigode pelo prazo mínimo de 90 dias.

Todos os setores da GCM devem ser informados da mudança estética para que possam atualizar as informações funcionais dos referidos servidores.

A retirada da barba ou bigode antes do prazo de 90 dias somente será permitida no caso de recomendação médica mediante apresentação de atestado.

Sobretudo, a norma prevê que o agente da Guarda Civil que decidir pelo uso de barba ou bigode deverá providenciar carteira funcional às suas próprias expensas, a qual deverá obrigatoriamente apresentar foto atualizada do servidor, em conformidade com a modificação da apresentação facial.

Caso não esteja de acordo com as normas acima, o uso/mudança da barba e/ou bigode será considerada transgressão disciplinar.

Assine o Correio do Estado.

abaixo de zero

Impossível prever, diz doutor sobre nivel mínimo do Rio Paraguai

Carlos Padovani projeta para a próxima semana menor nível em 124 anos. Porém, por ser uma seca sem precedentes, não se arrista a prever até quando vai continuar a vazante

30/09/2024 12h50

Bancos de areia já aparecem na região de Corumbá, onde o nível do Rio Paraguai está prestes a atingir seu pior nível da história

Bancos de areia já aparecem na região de Corumbá, onde o nível do Rio Paraguai está prestes a atingir seu pior nível da história

Continue Lendo...

Na próxima semana o nível do Rio Paraguai deve superar seu mais baixo índice da história, que foi de 61 centímetros abaixo de zero, registrado em 1964. As medições são feitas há 124 anos e, por conta do ineditismo e da severidade da estiagem, nem mesmo do doutor Carlos Padovani se arrisca a fazer uma projeção sobre o nível mínimo que o rio deve atingir neste ano na régua de Ladário, que serve de referência para o Pantanal. 

Nesta segunda-feira, o rio amanheceu com 51 centímetros abaixo de zero, faltando 11 centímetros para superar a marca histórica. Desde o começo de setembro a queda foi de 35 centímetros. No mês anterior, o recuo havia sido bem maior, de 64 centímetros. 

Estudioso do comportamento do Rio Paraguai faz mais de duas décadas e com doutorado feito em 2013 sobre a dinâmica das cheias do Pantanal, Carlos Padovani é referência nacional quando o assunto é projeção sobre as cheias e secas do rio. 

Desta vez, porém, ele não se arrisca a fazer projeções sobre o nível mínimo que o rio pode atingir. “Toda projeção tem um pouco de chute, mas ela é feita com base em números e no comportamento do rio em anos anteriores. Mas, como nunca tivemos algo parecido com o que está acontecendo agora, só me arrisco a projetar que na próxima semana o nível deve ficar abaixo daqueles 61 centímetros negativos de 1964”, afirmou o pesquisador nesta segunda-feira. 

O segundo pior nível, de 60 centímetros abaixo de zero em Ladário, foi registrado em 2021. Naquele ano, a mínima ocorreu em 17 de outubro. Depois disso o rio começou a subir. Naquele ano, no último dia de setembro, o rio estava 13 centímetros mais alto do que nesta segunda-feira (30). 

ÁGUA EXTRA

A situação só não está pior porque no final de junho e primeiras semanas de julho a Usina Hidrelétrica de Manso, em Mato Grosso,  liberou volume extra de água durante três semanas. 

Por conta disso, o Rio Cuiabá, um dos principais tributários do Rio Paraguai, chegou a subir 70 centímetros em plano período de estiagem extrema, que começou em outubro do ano passado em quase toda a região centro-oeste. A chuvas ficaram quase 50% abaixo da média histórica na bacia pantaneira, que é de 1.200 milímetros.

No dia 27 de junho o nível na régua de Cuiabá estava em 90 centímetros. Dez dias depois, em 8 de julho, chegou a 1,57 metro. Depois disso começou a baixar, mas até hoje está na casa dos 94 centímetros. 

E isso ocorre porque a usina está liberando uma média de 80 metros cúbicos de água por segundo, o que é quatro vezes mais do que a vazão natural nesta época do ano. Em 2021, a mínima na régua de Cuiabá chegou a apenas 4 centímetros. Mas, apresar desta água extra, o nível em Ladário tende a ser o pior da história, pois todos os afluentes do Rio Paraguai estão com vazão menor que o normal. 

Mas, o que doutor pela USP tem certeza é de que, por mais que as chuvas cheguem com regularidade a partir de outubro em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, esta água vai demorar semanas para chegar à região de Ladário e alterar significativamente o cenário. 

Para a retomada do transporte hidroviário, suspenso desde julho, é necessário que o nível ultrapasse a marca de um metro em Ladário, o que é 1,5 metro acima daquilo que está nesta segunda-feira. Caso ocorram chuvas dentro da média, isso deve ocorrer somente em meados de janeiro do próximo ano, assim como ocorreu no final de 2021 e começo de 2022. 

E por conta da falta de água, o transporte de minérios e grãos caiu em quase 52%% neste ano, conforme dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). Entre janeiro e julho do ano passado foram despachados 5,4 milhões de toneladas dos portos de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho. Neste ano, foram apenas 2,6 milhões. 

CAMPO GRANDE

Avenida da Capital é palco de atropelamento em saída de academia

Vítima de cerca de 54 anos foi atingida por veículo de estudante que se dirigia rumo à Universidade

30/09/2024 12h12

Acidente aconteceu exatamente às 08h desta segunda-feira (30)

Acidente aconteceu exatamente às 08h desta segunda-feira (30) Marcelo Victor/Correio do Estado

Continue Lendo...

No trecho entre a Avenida Mato Grosso e o tradicional pontilhão próximo ao Shopping Campo Grande, ainda na manhã desta segunda-feira (30) a avenida Ceará foi palco de um atropelamento, região que, devido à academia de alto padrão ali instalada, apresenta grande fluxo de pessoas e veículos. 

Segundo informações repassadas pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul (BPMTran), a primeira ligação referente a essa ocorrência foi registrada próximo de 08h25 da manhã de hoje (30). 

Pelas imagens do circuito de monitoramento de estabelecimento local, é possível observar que a vítima foi atropelada na avenida Ceará exatamente às oito horas da manhã, atingida por um veículo Citroën C3 preto.

Também é possível notar que a vítima já estava no meio da avenida ceará, quando foi atingida e seu corpo projetado para cima do capô do veículo, com a mulher depois sendo lançada ao chão, momento em que é possível notar a forma com que ela bate a cabeça no solo. 

Sobre esse caso, a delegada Joilce Silveira Ramos esteve no local junto de equipe de perícia, dizendo que a jovem que dirigia o carro, rumo à Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal (Uniderp), ficou em estado de choque após o ocorrido. 

"A gente vai encaminhar a autora para a delegacia, para ouvi-la, mas pelas imagens a gente viu que a vítima estava errada, já que onde estava atravessando não têm faixa de pedestre. Teria que sinalizar o trânsito, com uma passagem para as pessoas entrarem aqui, já que tem uma academia desse tamanho", afirma a delegada. 

Nos quase sete minutos de vídeo é possível observar que, ainda que alguns transeuntes ignorem a situação, após atingir a vítima, a mulher que entrava na avenida Ceará, vinda pela rua Paraná, desceu do carro em seguida para prestar socorro.  

Segundo a delegada, a motorista, uma mulher "novinha", é habilitada e o resultado do teste de alcoolemia feito deu negativo. 

"Está em estado de choque. Chorando muito. Ela é novinha. Estava indo para a faculdade e está bastante abalada, chorando muito", completa a delegada.

Cabe apontar que, retirada do local já inconsciente, a vítima de cerca de 54 anos foi levada para a Santa Casa entubada e em estado grave. 

Acidentes recorrentes

Funcionário há tempos da funilaria e martelinho de ouro, localizada em frente à academia BlueFit, Cleder Martins esclarece que os acidentes na região são mais frequentes do que gostaria. 

Ele conta que, há cerca de três dias (em 27 de setembro) um veículo causou a queda de um motociclista, já que o carro subia a Ceará e parou na contramão junto à entrada da academia, forçando um desvio brusco do piloto da moto. 

"Ainda hoje cedo eu pensei em ir [na Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)] registrar um ofício, para os caras virem aqui, sinalizarem melhor o trecho porque tá sendo comum os acidentes". 

Para realização do trabalho da perícia, o trecho chegou a ser interditado por volta de 10h40, momento em que as equipes policiais precisaram sinalizar com cones e desviar os demais veículos que desciam a Ceará para a rua Paraná; e aqueles que subiam a avenida para a alça de acesso à Afonso Pena. 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).