Cidades

Manifestação

Caminhoneiros prometem
nova greve na quinta-feira

O governo federal e caminhoneiros não chegaram a um acordo nesta quarta

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23/04/2015 - 07h00
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O governo federal e caminhoneiros não chegaram a um acordo nesta quarta-feira (22) sobre o pedido da categoria para tabelamento do preço do frete, e representantes dos motoristas anunciaram uma nova paralisação a partir de zero hora de quinta-feira.

"O Brasil vai parar", gritaram em coro os caminhoneiros, após reunião na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Protestos de caminhoneiros em fevereiro e início de março paralisaram dezenas de rodovias, afetando exportações brasileiras e a movimentação de cargas no país, com reflexos negativos para a economia.

Uma greve no momento poderia ser ainda mais danosa ao país, uma vez que o Brasil está apenas no início dos embarques de uma safra recorde de soja, o principal produto brasileiro de exportação em março.

"Os representantes do governo disseram que há empecilhos jurídicos para uma tabela impositiva (de frete), e a categoria não quer uma tabela apenas referencial", disse o representante dos caminhoneiros autônomos do Centro-Oeste, Gilson Baitaca.

Os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e o dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, participaram da reunião representando o governo.

As indústrias que contratam frete, especialmente aquelas que trabalham com produtos agrícolas, são contrárias a um tabelamento e sugeriram a criação de uma bolsa de fretes para dar transparência ao setor.

As empresas que precisam transportar cargas defendem que o tabelamento de fretes, além de ser inconstitucional, contraria a livre concorrência e a livre iniciativa, e poderia elevar a inflação.

Manifestação causaram prejuízos de quase R$ 700 milhões

Os protestos anteriores geraram prejuízo de cerca de 700 milhões de reais para a indústria de carnes de aves e suínos, com os bloqueios de rodovias paralisando abates e afetando o transporte de insumos e produtos.

Os caminhoneiros suspenderam as manifestações no início de março após o governo anunciar uma série de medidas, como a aprovação sem vetos da Lei do Caminhoneiro, que reduziu custos em rodovias com pedágios, por exemplo.

Além disso, o governo efetuou pesadas multas contra os caminhoneiros, levando muitos a desmobilizarem os protestos.

Representantes dos agricultores de Mato Grosso, uma das regiões mais afetadas pelos protestos, acreditam que a nova greve não será tão intensa como foi a anterior.

"Não acredito que eles consigam, ao menos de imediato, paralisar novamente na intensidade que estavam. A comunicação entre eles está muito divergente para paralisarem novamente" Antônio Galvan, presidente do Sindicato Rural de Sinop, no norte de Mato Grosso.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência não respondeu diretamente se acha que a greve será menos intensa do que a de fevereiro, mas disse estar seguro de que "a ampla maioria da categoria vai apoiar as propostas apresentadas pelo governo".

Rossetto lembrou que o governo sancionou a Lei dos Caminhoneiros que prevê a isenção da cobrança de pedágios por eixo suspenso e disse que a tabela referencial proposta pelo governo é um "forte instrumento" para a negociação dos preços de fretes.

Ele reiterou que a tabela impositiva, demandada pelos caminhoneiros, não tem amparo legal e teria dificuldades para implementação.

"Entre dezenas de conquistas, há um único ponto em que não houve concordância", disse.

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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