Cidades

FLUXO INTENSO

Campo Grande tem quase 1 carro por pessoa e movimento nas ruas aumentam no feriado

Número de novos emplacamentos em CG é próximo do total das demais cidades juntas

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Feriado é oportunidade para curtir as agendas e atrações disponíveis em Campo Grande, e enfrentar trânsito para isso, sendo que, desde o preço das passagens, ao estado de conservação dos ônibus, várias são as razão para que cada vez mais campo-grandenses procurem conduções próprias. Dados do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul apontam que a cidade tem quase 1 carro por habitante, o que pode deixar o fluxo nas ruas caótico nessas ocasiões.  

Segundo levantamento do Detran, Mato Grosso do Sul tem uma frota atual de 1.715.486 carros, sendo 617.691 só em Campo Grande, equivalendo a um automóvel para cada 1,67 campo-grandenses.  

Ainda, os números apontam que Campo Grande registrou 23.670 "primeiros emplacamentos" em 2021, e mais de 12.360 novas habilitados no mesmo período. Somente na Capital, as placas colocadas são quase equivalentes aos mais de 27 mil novos registros espalhadas por todo o Mato Grosso do Sul.  

policiamento de feriado

Com início nesta quinta-feira (14), a "Operação Semana Santa 2022" acontece nas rodovias estaduais, com 50% a mais do efetivo habitual, conforme explicou o comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, Tenente-coronel Wilmar Fernandes.

"Através do emprego de equipes extras e planejamento estratégico, o policiamento será reforçado em todas as regiões do Estado, com atenção redobrada para as rodovias que dão acesso a municípios e áreas com maior fluxo turístico, garantindo o aumento da segurança dos usuários e a redução no número de acidentes", disse.

O último feriado, que consequentemente gera aumento no fluxo de veículos nas rodovias, foi o de Carnaval. Números da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar Rodoviária (PMR) apontam que, entre 25 de fevereiro e 2 de março, foram registradas três mortes nas rodovias, mesmo número de 2021.  

Wilmar destaca ainda que, a maior fiscalização traz mais segurança aos usuários. Ainda assim, os policiais recomendam que os condutores respeitem os limites de velocidade, mantenham distância de segurança em relação aos demais veículos, só ultrapassem quando estiverem em condições de segurança e sempre se mantenham atento à sinalização.

movimento na Capital

Sendo a semana santa o primeiro feriado do ano que aumento fluxo de pessoas na Capital, já que no Carnaval são registradas mais viagens intermunicipais, as festas de virada de ano foram o último "pico" de movimento em Campo Grande.  

Vale ressaltar que, conforme substituição feita no final de 2020 — pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) —, “todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga e/ou em lesões a pessoas e/ou animais, e possa trazer dano material ou prejuízos ao trânsito, à via ou ao meio ambiente, em que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou em áreas abertas ao público”, passarem-se a chamar "sinistros".  

Nessa época, de recessos de Natal e Ano Novo, foram registrados o menor número de sinistros dos últimos dois anos (2019 e 2020) em Campo Grande (245).  

Para o comandante do BPMTran, tenente-coronel Wellington Klimpel do Nascimento, a conscientização foi um dos principais fatores para essa diminuição. Do total de 2021, 170 ocorrências foram atendidas no local do acidente, 72 foram registradas pela ‘internet’ e três depois do ocorrido.

Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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