Cidades

CAMPO GRANDE

Funcionários são presos ao tentarem furtar carga de carne avaliada em R$ 1,7 milhão

Carne do frigorífico JBS estava em caminhão de empresa transportadora

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Dois homens, de 26 e 29 anos, funcionários de uma empresa transportadora, foram presos ao serem flagrados tentando furtar carga de carne avaliada em R$ 1,7 milhão, pertencente ao frigorífico JBS, na noite de ontem, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, caminhão baú carregado com a carne estava no pátio da empresa transportadora, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Vigias perceberam que o compartimento de carga foi aberto e acionaram o administrador da empresa.

No local, o empresário encontrou um dos funcionários, identificado como Adriel Lima de Oliveira, saindo da câmara fria do veículo, de onde estavam furtadas as peças de carne. Eduardo Silva de Moura, também funcionário, estava no local ajudando no furto.

Após o flagrante, dupla confessou a tentativa de furto e mostrou ao patrão como fizeram para entrar no compartimento de carga do caminhão sem romper o lacre.

Suspeitos foram presos e a encaminhados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, onde o caso foi registrado como furto qualificado mediante concurso de pessoas, na forma tentada.

Barba Negra do Pantanal

Receita Federal e PF apreendem três mil pares de tênis em loja de MS; veja vídeo

Apreensão ocorreu no município de Corumbá durante a tarde desta terça-feira (28)

28/01/2025 18h30

Produtos 'piratas' provocaram perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária

Produtos 'piratas' provocaram perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária Reprodução, Receita Federal

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Equipes da Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, apreenderam 3 mil pares de tênis falsificados nesta terça-feira (28) em Corumbá, município a 420 quilômetros da capital Campo Grande.

A ofensiva faz parte da Operação Barba Negra do Pantanal II. Após investigação, os agentes visitaram uma loja do município. No local, a equipe realizou um laudo pericial, que confirmou a falsificação dos produtos.

Conforme levantamento recente da Receita Federal, o mercado paralelo provocou prejuízos estimados em US$ 70 bilhões à economia brasileira em 2023.

Além disso, o setor ilegal impediu a criação de aproximadamente 370 mil postos de trabalho e provocou uma perda de R$ 24 bilhões em arrecadação tributária.

Ainda conforme a Receita Federal de Corumbá, as apreensões de mercadorias que violam o Direito de Propriedade Intelectual (DPI) tem aumentado no município.

Nesse sentido, a instituição disponibiliza um número de WhatsApp para denúncias em caso de irregularidades nos comércios: (67) 99137-7463.

A Receita Federal divulgou vídeo do momento da chegada no estabelecimento. Nas imagens, é possível perceber a grande quantidade de produtos irregulares. Veja o vídeo:

 

 

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Relatório

MS é destaque em resgate de trabalhadores em situação de escravos

Relatório do Ministério do Trabalho e Emprego aponta que mais de 100 trabalhadores eram submetidos a condições degradantes no Estado

28/01/2025 18h14

Ações de combate ao trabalho escravo resgataram 105 trabalhadores em MS

Ações de combate ao trabalho escravo resgataram 105 trabalhadores em MS Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Ao longo de todo o ano de 2024, ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão resultaram no resgate de 105 trabalhadores submetidos a condições degradantes em Mato Grosso do Sul, segundoo Ministério do Trabalho e Emprego.

Em relatório divulgado nesta terça-feira (28), o ministério aponta o Estado como um dos destaque em número de resgatados, sendo o sexto maior no País, atrás apenas de Minas Gerais (500), São Paulo (467), Bahia (198), Goiás (155) e Pernambuco (137).

Durante o ano passado, foram 1.035 ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão em todo o Brasil, com resgate de 2.004 trabalhadores.

Em verbas trabalhistas e rescisórias, foram assegurados o pagamento mais de R$ 7 milhões.

Em nota, a pasta informou que as áreas com maior número de trabalhadores resgatados foram construção de edifícios (293), cultivo de café (214), cultivo de cebola (194), serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita (120) e horticultura, exceto morango (84).

“Esses dados revelam um crescimento significativo no número de trabalhadores resgatados em áreas urbanas, que representaram 30% do total de trabalhadores em condições análogas à escravidão identificados em 2024”, destacou o ministério.

No âmbito doméstico, a inspeção do trabalho realizou 22 ações fiscais específicas em 2024, resultando no resgate de 19 trabalhadores.

Lista suja

Conforme noticiou o Correio do Estado, Mato Grosso do Sul tem 12 propriedades em seu território na chamada "Lista Suja", conforme a última atualização do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada em outubeo de 2024 .

No fim de 2023, a "Lista Suja" tinha 21 propriedades sul-mato-grossenses relacionadas, o que indica que houve redução.

Na série histórica, desde 1995, Mato Grosso do Sul já acumula 3.112 trabalhadores em Condições análogas à escravidão encontrados pela Inspeção do Trabalho. 

Nesse período, o ranking de municípios de MS com mais autos de infração lavrados são: 

  1. º 317 - Água Clara
  2. º 258 - Corumbá
  3. º 224 - Porto Murtinho 
  4. º 220 - Ribas do Rio Pardo
  5. º 163 - Brasilândia. 

Fiscalização e resgates

O coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizador e Tráfico de Pessoas do ministério, André Esposito, explicou que o Grupo Especial de Fiscalização Móvel conta com a participação da Inspeção do Trabalho, que coordena as ações.

“Quando nós vamos ao campo de resgate das vítimas, a gente apoia, em conjunto com outras instituições, como o Ministério Público de Trabalho, o Ministério Federal, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União, a Polícia Rodoviária Federal”, disse,

“A partir da identificação e resgate das vítimas, a gente tem o acionamento de toda uma rede depois para o pós-resgate, para o momento seguinte da vítima, para o acolhimento institucional em referência a outras políticas públicas", acrescentou.

Todo trabalhador resgatado por um auditor fiscal do trabalho tem, por lei, direito ao Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado, pago em três parcelas no valor de um salário mínimo cada.

O benefício, somado à garantia dos direitos trabalhistas cobrados dos empregadores, busca oferecer condições básicas para que o trabalhador possa recomeçar.

“A gente realmente está longe de precisar inventar a roda, em termos de desenho de política pública, porque a gente precisa manter e reforçar os esforços que estão sendo feitos, que têm dado resultados importantes para os esforços de erradicação e para o atendimento e garantir direitos às vítimas”, concluiu Esposito.

* Com Agência Brasil

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