Faltando pouco tempo para o início da abertura dos portões para a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já é grande a movimentação nos locais da prova. No Campus I da Uniderp/Anhanguera, que fica na Avenida Ceará, em Campo Grande, os candidatos começam a procurar as salas, a maioria com garrafas de água mineral na mão e a expectativa de que a prova, apesar dos enganos de ontem, seja longa, porém, mais fácil. Apesar dos erros deste sábado, a maioria acredita que ainda vle a pena fazer a prova, que garante uma vaga na universidade para o próximo ano.
A servidora pública, Priscila Ponte, 32 anos, é uma das candidatas. Ela tenta o Enem pela terceira vez e seu objetivo é cursar uma faculdade de sociologia ou serviço social. Priscila chegou ao local da prova acompanhada por outras duas amigas que também tentam uma vaga para o ensino superior. Aline Motta, 25 anos e Juracy Medina, 31 anos, também são servidoras públicas.
Aline conta que terminou o ensino médio a sete anos e quer começar de novo. Ela sonha em cursar enfermagem. Juracy está concluindo o Ensino Médio e também espera pela oportunidade de estudo.
Muitos correm atrás do tempo perdido outros se arriscam para saber como vai ser quando estiverem aptos as fazer o teste. É o caso da adolescente Daniela Fernandes Brocco, 16 anos. Ela é o que chamam de treineira, já que o resultado da prova não será valido porque ela ainda está no segundo ano do ensino médio. Ontem, a demora na liberação do prenchimento do caderno resposta fez com que algumas pessoas se sentissem prejudicadas, mas para Priscila valeu a pena a experiência.