Cidades

Atenção

Candidatos sem biometria estão aptos a votar nas eleições

O eleitor que não tiver uma biometria cadastrada precisa apresentar apenas um documento oficial com foto para conseguir votar nas eleições deste ano.

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Faltando menos de 10 dias para as eleições legislativas, os candidatos que não tenham o cadastro biométrico na Justiça Eleitoral poderão votar normalmente. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível se identificar com um documento oficial com foto. 

Para as eleições deste ano, mais de 155 milhões de brasileiros estão com o título de eleitor regular e aptos a votar. Em Campo Grande, 646.198 pessoas estão habilitadas para votar em prefeito e vereadores.

De acordo com o TSE, os documentos aceitos para identidade são: carteira de identidade, social, passaporte ou outro documento com valor legal equivalente, incluindo carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho. 

Não será admitida certidão de nascimento ou de casamento como prova de identidade no momento da votação. 

e-Título 

No caso do e-Título, o aplicativo do TSE, é necessário baixá-lo com antecedência. Para ser aceito no dia da votação, o aplicativo deve exibir uma foto do eleitor no perfil. Caso a foto não seja aplicada na versão digital, será necessário apresentar também um documento oficial com foto na hora de voto.

Para evitar problemas no dia da votação, a Justiça Eleitoral recomenda que os candidatos e candidatos baixem o aplicativo com antecedência, a fim de evitar filas virtuais nos dias que antecederam a votação ou problemas com a qualidade da conexão em virtude da quantidade de acessos simultâneos.  

Atenção: Locais de votação sofrem alterações, vejam 

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta terça-feira (24), em todo o estado que, somente em Campo Grande, sete zonas eleitorais mudaram de local.

A mudança começa a valer para as eleições municipais deste ano, cujo primeiro turno ocorre no dia 6 de outubro.

No entanto, enquanto algumas mudanças são provisórias devido a obras - como é o caso do colégio Joaquim Murtinho - outras alterações serão definitivas.

Os novos locais de votação podem ser conferidos aqui.

Consulte seu local de votação

Como conferir onde votar em Mato Grosso do Sul

Para encontrar seu colégio eleitoral, siga os passos abaixo:

Acesse o site do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) por meio do link [https://www.tse.jus.br/servicos-eleitorais/autoatendimento-eleitoral#/atendimento-eleitor]
Role a tela até a opção 8. Onde Votar
 

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Cidades

Deflagrada há 5 anos, Omertà resultou em penas de 129 anos de prisão

No total, foram 17 pessoas condenadas, sendo 11 deles agentes de segurança pública, além de Jamil Name Filho

27/09/2024 16h00

Omertà resultou em condenações que somam 129 anos de prisão

Omertà resultou em condenações que somam 129 anos de prisão Marcelo Victor / Arquivo

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A Operação Omertà, uma das maiores ofensivas contra o crime organizado em Mato Grosso do Sul e que revelou a existência de uma milícia armada ligada à exploração do jogo do bicho, formada por empresários e agentes de segurança pública, completa cinco anos de deflagração nesta sexta-feira (27). 

Ao longo deste período, a operação teve sete fases, sob responsabilidade do Grupo de Atuaçaõ Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que resultaram na condenação de 17 acusados, com penas que somam 269 anos de prisão.

Dentre os principais nomes acusados e condenados por envolvimento na milícia armada estão Jamil Name Filho, condenado há mais de 73 anos de prisão; o ex-guarda municipal Marcelo Rios, o policial aposentado Vladenilson Olmedo e o ex-policial federal Everaldo Monteiro Assis.

Jamil Name também foi preso durante ações da Omertà, em setembro de 2019, apontado como chefe da organização criminosa, morreu em junho de 2021, aos 82 anos, em decorrência da Covid-19. Ele estava preso em Mossoró (RN) e não chegou a passar por julgamento antes da morte.

"Ao levar para a prisão pessoas de sobrenome influente e seus comandados, a Omertà trouxe - além de mais de 269 anos de reclusão em condenações - os sentimentos de justiça, alívio e esperança para famílias que sofreram com a violência e os desmandos perpetrados para assegurar os negócios ilícitos ou, ainda, se vingar de inimigos por questões banais", diz o MPMS, em nota.

Omertà em números

Dentre os números expressivos da Omertà estão:

  • 17 condenados
  • 21 ações penais
  • 269 anos em penas de reclusão
  • 11 agentes de segurança pública punidos, entre policiais civis, um delegado, guardas civis metropolitanos, um policial militar e um policial federal

Os crimes denunciados incluem:

  • Organização criminosa
  • Obstrução à justiça
  • Extorsão
  • Homicídios
  • Posse/Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito
  • Receptação
  • Corrupção ativa e passiva
  • Lavagem de dinheiro

Casos emblemáticos

A primeira fase da Operação Omertá foi deflagrada em setembro de 2019. 

Dentre os casos emblemáticos, destaca-se o assassinato do estudante Matheus Coutinho Xavier, que foi executado por engano no lugar do pai, Paulo Roberto Teixeira Xavier, conhecido como PX, em 9 de abril de 2019.

Jamil Name Filho foi acusado de ter sido o mandante do crime, enquanto Marcelo Rios e Vladenilson seriam seus intermediadores, ou seja, responsáveis pela contratação de uma dupla de pistoleiros.

Os  pistoleiros foram à casa de PX, no Bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande.  Assim que a caminhonete saiu da garagem do militar, a dupla disparou tiros de fuzil contra o motorista.No entanto, o filho de PX era quem conduzia o veículo.

Jamilzinho, foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e o emprego de recursos que dificultaram a defesa da vítima.

Ele também foi condenado por posse ilegal de arma de fogo (um fuzil AK-47, de calibre 7,62) a 3 anos e 6 meses de prisão, além de pagamento de 60 dias-multa.

Outro caso de repercussão foi o homicídio do empresário Marcel Hernandes Colombo, conhecido como Playboy da Mansão, morto em 18 de outubro de 2018 em um bar na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

O assassinato teria sido motivado por vingança de desentendido anterior da vítima e Jamilzinho em uma boate, em Campo Grande, quando Marcel deu um soco no nariz de Jamilzinho.

Por este crime, Jamilzinho foi condenado a 15 anos de prisão, sendo considerado o mandante do crime.

Marcelo Rios foi condenado a 15 anos de prisão, enquanto o policial federal Everaldo Monteiro de Assis pegou 8 anos e 4 meses de detenção. O primeiro segue preso, já o ex-agente federal poderá recorrer em liberdade, pois não foi decretada a sua prisão preventiva.

O quarto julgado, o ex-guarda municipal Rafael Antunes Vieira foi condenado a 2 anos, 6 meses e 30 dias em regime aberto. Com isso, ele também não será preso.

Próximos passos

Conforme o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, os trabalhos da Omertà continuam, como uma coluna ativa contra o crime organizado em Mato Grosso do Sul.

"Ainda há ações penais em trâmite, algumas condenações já transitaram em julgado e outras aguardam julgamento em segunda instância em virtude de recursos interpostos", diz o órgão.

O MPMS cita ainda que a partir da Omertà, seguiram-se outras iniciativas para combater grupos criminosos, dentre elas a operações Sucessione, para desbaratar organização criminosa que queria assumir o comando da jogatina e, mais recentemente, a operação Forasteiros, que foi às ruas para prender sete pessoas ligadas a grupo vindo de São Paulo com o mesmo objetivo.

“A Omertà advém do competente trabalho investigativo desenvolvido, sobretudo, nos procedimentos de investigação criminal (PIC) conduzidos pelo Gaeco e os resultados alcançados até a presente são fruto de esforço coletivo de diversos membros do Ministério Público e de parcerias com outras Instituições. É preciso celebrar a prevalência da justiça nas condenações obtidas, bem como destacar a transformação social que o resultado punitivo promove, a partir do esperançar na redução da impunidade. Mas o trabalho segue firme, forte e consistente nas variadas ações e recursos que seguem em curso, inclusive junto aos Tribunais Superiores", conclui o Gaeco.

Campo Grande

Briga na Afonso Pena termina com homem pendurado no capô de veículo

Apesar da cena inusitada que chamou a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo centro de Campo Grande, não há informações sobre se houve feridos ou sobre a motivação da briga.

27/09/2024 15h03

Homem ficou suspenso no capô do veíuculo em movimento

Homem ficou suspenso no capô do veíuculo em movimento Reprodução/

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Uma cena inusitada e clássica discussão de casal chamou a atenção de pedestres que passavam pela Avenida Afonso Pena, no cruzamento com a 13 de Julho, na região central de Campo Grande. Apesar da confusão e do homem suspenso no capô do carro em movimento, não há informações sobre se ele ficou ferido ou sobre a motivação da briga.

Conforme imagens que chamaram a atenção nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (27), um homem estava parado do lado de fora do veículo, com a mão no capô, falando com um ciclista e, ao mesmo tempo, com a condutora.

"O carro é meu. Sai do carro, sai do carro", ele gritava, enquanto o ciclista tentava acalmar os ânimos, mas sem sucesso. 

Em seguida, a condutora realiza o contorno a esquerda e para o veículo no semáforo da 13 de julho. 

Neste momento, o homem se pendura no capô do veículo, tentando fazer com que a condutora desista de acelerar, enquanto um outro rapaz aparece correndo atrás do carro com dois capacetes nas mãos. 

Neste momento, o sinal abre e a condutora acelera o veículo com o homem no capô, vejam as imagens abaixo: 

 

Apesar da cena inusitada que chamou a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo centro de Campo Grande, não há informações sobre se houve feridos ou sobre a motivação da discussão.

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