Cidades

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Carro atropela quatro pessoas em calçada

Carro atropela quatro pessoas em calçada

Redação

08/02/2010 - 07h09
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Quatro pessoas, entre as quais três crianças, de sete meses, de três e seis anos, foram atropeladas na calçada pelo Santana com placas HQL 1071, de Dourados, que em alta velocidade perdeu o controle ao fazer a conversão na Rua 7 de Setembro, Bairro Cristo Redentor. O motorista, Jefferson Paz da Silva, 22, fugiu, mas foi preso pela Polícia Militar logo depois. O acidente ocorreu na noite de sábado e as vítimas foram encaminhadas ao Hospital de Caridade. Um menino e duas meninas estão internados sob observação, com escoriações. O estado clínico grave é de Elizabeth Cristina Pereira, 20, que no momento do atropelamento foi jogada embaixo do veículo. Ela sofreu fratura no fêmur e ferimentos no joelho direito. Segundo a Policia Militar, o motorista do Santana alegou, ao ser detido, que não prestou socorro às vítimas com medo de ser agredido por populares. O teste do bafômetro não constatou teor alcoólico ingerido por Jefferson Paz, que vai responder a processo por direção perigosa e lesão corporal. O seu veículo está com documento irregular e foi apreendido.

Entrevista

"Nosso foco para 2025 é abrir mais 12 mil vagas em tempo integral"

Hélio Daher destaca investimentos em infraestrutura, formação básica e técnica e proibição de telefones celulares; ele também revela a meta de criar 12 mil vagas no Ensino Fundamental integral

21/12/2024 08h30

Helio Daher, secretário Estado de Educação de MS

Helio Daher, secretário Estado de Educação de MS Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O secretário de Estado de Educação, Hélio Daher, em entrevista ao Correio do Estado, destaca os avanços obtidos em seus dois anos como titular da Pasta no governo de Eduardo Riedel (PSDB). No Estado que paga o maior salário aos professores da Educação Básica no Brasil, Daher celebra progressos significativos em pontos estratégicos, que convergem para uma padronização do ensino em um bom nível de qualidade, com o objetivo de avançar ainda mais.

Os pilares para isso? Investimento em infraestrutura nas escolas, na formação dos professores e na formação técnica dos alunos, preparando-os para o mercado de trabalho.

Quanto aos resultados já alcançados, como a boa proficiência em toda a rede, ele atribui grande parte ao sucesso da expansão do Ensino Médio em tempo integral, que já abrange os 79 municípios do Estado e 62% da rede escolar. Após atender plenamente à demanda nesse segmento, a meta para o ano que vem é abrir 12 mil novas vagas no Ensino Fundamental e colaborar com as prefeituras na ampliação de vagas em creches.

O senhor entrou para a gestão de Eduardo Riedel como um dos quadros técnicos. Faça um balanço de sua atuação nos últimos dois anos.

Em toda a gestão de educação, o objetivo sempre é a aprendizagem, e o alicerce da educação é em três bases: acesso, permanência e aprendizagem. O mundo inteiro trabalha dessa forma. Hoje nós temos acesso, não faltam vagas na Rede Estadual de Ensino [REE]. Temos atualmente um desafio de permanência, principalmente no Ensino Médio e, além disso, temos de garantir a qualidade de aprendizagem. 

Atualmente, temos investimentos em várias áreas, e só lembrando, isso está dentro do que já tratamos com o ministro da Educação e com o governo. Para que a gente tenha qualidade, temos de investir em infraestrutura. Nesses dois anos foram quase R$ 800 milhões, entregamos 127 escolas reformadas e até o ano que vem teremos 70% de nossa rede totalmente reformada. Hoje, em termos proporcionais, a rede de Mato Grosso do Sul é a rede estadual que mais reforma escolas no Brasil. Outro objetivo que a gente vem garantindo é o salário, tanto que é o maior do Brasil. 

Mesmo com a diferença salarial entre professores efetivos e temporários?

Além do salário do professor efetivo, que é o maior do Brasil, há um ponto importante a ser observado quando falamos em professor temporário. Ele é o sexto melhor salário de professor do Brasil. Por isso, é importante lembrar que, mesmo que o professor temporário tenha um salário menor que o do professor efetivo, ele é e está entre os maiores do Brasil, e isso estamos falando de uma comparação com professores de carreira de outros estados, e não com os temporários. 

Além do salário, como está o acompanhamento da formação dos professores?

Temos trabalhado bastante com a formação, e envolve não apenas a formação dos professores, mas também a formação dos gestores da escola, a construção de uma equipe de coordenação pedagógica mais ampla. Quando assumimos, tínhamos uma dificuldade na qualidade dos coordenadores pedagógicos, e esse profissional é o grande coringa da escola, porque ele atua como professor, ele atua com os pais dos alunos. Temos focado em trabalhar em ações especializadas, como matemática, português. Também implementamos a inserção de um profissional de psicologia no setor de assistência social para atender as escolas. E por que isso? Porque esses profissionais atuam diretamente com a família para combater não apenas a questão da evasão. 

Falando em evasão, como funciona na prática o combate à evasão escolar?

Hoje, se o aluno se ausenta por 15 dias na escola, esse núcleo que lhe falei, formado por psicólogos, procura a família, se informa sobre o que está acontecendo. Por isso, voltando aos nossos pilares da educação básica, temos uma rede hoje que envolve tudo: estrutura, salário, formação e busca ativa por estudantes. 

E como está a recuperação da Educação no pós-pandemia? Certamente as crianças em idade escolar perderam muito.

Sim, e é importante salientar que nós sabíamos que a pandemia, de antemão, causaria um prejuízo. Há estados por aí que melhoraram demais no pós-pandemia, mas nós não vamos entrar nessa discussão, porque é estranho o resultado de alguns estados, que insinuam que a escola fechada poderia ter sido melhor que a escola aberta. Por isso não vamos entrar na questão do Índice da Educação Básica [Ideb].

A gente tinha uma previsão de recuo do Ideb para o pós-pandemia, e depois já apresentamos para o governador, no ano passado, uma melhora significativa, já no primeiro ciclo de Ideb conosco. Nós fizemos o que muitos estados não fazem, nós expandimos nossa base de avaliação de 20% para 80% da rede pública. Há estados que tem uma estratégia de não expandir a base de estudantes avaliados para apresentar bons resultados. 

No nosso caso, os resultados que tivemos com a expansão da base foram muito bons, porque mostra o nível de proficiência de nossos alunos, porque se com 20% dos alunos eu tenho um resultado e com 80% da base avaliada eu mantenho o resultado, isso mostra que a rede trabalha de forma padronizada. 

Explique melhor esse retorno da REE ao Ensino Fundamental, que está, sobretudo, sob o controle das redes municipais.

É para ajudar as prefeituras, principalmente com vagas de creches. Então, o que a gente vai fazer é abrir turnos de Ensino Fundamental inicial, pegar prefeituras que têm demanda por vagas de Educação Infantil, e quando abrimos vaga no Ensino Fundamental, a prefeitura atende essa demanda. 

Qual o papel que a Infovia digital tem no ensino?

Além das entregas das reformas das escolas, a chegada da Infovia digital para nós é um ponto importantíssimo, porque a internet de qualidade está chegando em toda a rede. O último passo que nos resta é adaptar os receptores das escolas, porque muitas delas tinham receptor de internet comum. A fibra ótica dá um salto de qualidade. 

Falando em tecnologia, e quanto à proibição dos telefones celulares nas escolas? 

Eu, pessoalmente, sou contra o uso de celular pelo aluno na sala de aula, porque ele tira a atenção. A minha geração não tinha a opção de escolher não prestar atenção no professor. Se ele passava uma pesquisa, tinha de ir na biblioteca municipal, procurar uma [enciclopédia] Barsa e pesquisar um mundo, fazer um trabalho.

Aquela era nossa capacidade de pesquisa. Na televisão a gente não tinha interação, assistíamos ao que nos era imposto. Tudo isso acabou, essa geração dos nativos digitais é composta por cidadãos que escolhem o que vão assistir, quantas vezes vão assistir e com uma capacidade de interação gigante. Até certo ponto, isso pode ser bom, mas também faz com que eles percam o interesse no trato com o professor. 

Tenho o entendimento de que o celular não apenas interfere na aprendizagem, mas tira do aluno a capacidade de fazer a interação social, porque temos grupos sociais na vida, certo? Quando estou na escola, tenho o meu grupo, na família, outro. E o celular faz com que a pessoa, mesmo estando presencialmente com um grupo, interaja com outro grupo que está distante. 

E como vai funcionar na prática, após a proibição por lei federal que deverá ser sancionada em breve?

No que diz respeito à aprovação do projeto de lei pelo Congresso, o que vamos fazer é publicar uma resolução para regulamentar a proibição até que uma lei estadual sobre o tema seja votada, aprovada e publicada. Já em janeiro deveremos publicar uma resolução para regulamentar a aplicação da lei. 

Mas o celular foi importante na pandemia, como ele foi de herói a vilão em um intervalo curto de tempo?

A proibição apenas pela proibição cerceia a liberdade. O professor é quem deve fazer o uso controlado, e isso está previsto na lei. Eu posso lhe mostrar escolas da REE em que estudantes fazem atividades maravilhosas em audiovisual utilizando o telefone celular. Tem um aluno da REE que escreve roteiro, já vi um outro trabalhando com noções de iluminação, captação de som. Há pesquisas na internet e o uso de inteligência artificial, que, diga-se de passagem, é outro desafio nosso na educação. Por isso, em resumo, a nossa batalha não é para discutir uma proibição, mas o uso consciente do aparelho na escola. 

Sobre as mudanças no Ensino Médio, o que de fato vai acontecer?

Nós viemos de uma legislação que obrigava 1,8 mil horas de formação básica para o estudante e dava às redes [de ensino] a liberdade para formular as disciplinas dentro de uma carga horária total de 3 mil horas, que incluía a formação profissional. No passado, a educação profissional era oferecida de forma subsequente e a principal mudança é que hoje o estudante faz a educação profissional com o Ensino Médio, é o que chamamos de qualificação técnica de nível médio.

Nesse aspecto, isso foi positivo, porque o estudante, quando termina o Ensino Médio, já tem um curso técnico que facilita sua entrada no mercado de trabalho. A alteração mais recente foi nas horas obrigatórias para a formação básica, que deixaram de ser 1,8 mil horas e voltaram a ser 2,4 mil horas. Ainda sobraram 600 horas para cursos técnicos ou de qualificação – ou até mais, caso o curso exija, por exemplo, o curso de técnico de enfermagem.

E quais cursos são oferecidos?

Temos também cursos na área de eletrotécnica. Mas o nosso viés aqui é uma preocupação manifestada pelo governador, pois o Estado está recebendo muitos investimentos, como na área de celulose, além da Rota Bioceânica. O meu papel como secretário de Educação é fazer com que o jovem da periferia faça parte dessa riqueza. Ela não pode passar ao largo dessa gurizada. Nosso papel é entender esses movimentos, e por isso estamos abrindo cursos técnicos na área de florestas em cidades como Ribas [do Rio Pardo] e Água Clara, cursos de Logística no eixo da Rota Bioceânica, e em Bonito, curso de hospitalidade. 

E sobre as escolas em tempo integral, como anda a expansão? 

Iniciamos a gestão do governador Eduardo Riedel com um compromisso de expandir a rede escolar de tempo integral e tínhamos uma meta de chegar até o fim do governo com 100% dos municípios com, pelo menos, uma escola oferecendo educação integral. Essa meta já foi cumprida. Chegamos a 62% das nossas escolas oferecendo ensino em tempo integral. 

Agora entendemos que nosso foco muda, porque já atingimos nossa capacidade de oferta de vagas em tempo integral. A gente percebeu que, para além desse patamar, a juventude não tem interesse. Esse porcentual é o máximo que a gente consegue chegar no Ensino Médio porque essa gurizada que está com 16 para 17 anos já está muito perto do mercado de trabalho em um estado cuja taxa de desocupação é de 4%.

Nessa época, muitos já têm acesso ao mercado de trabalho e, quando têm acesso ao tempo integral, dizem: “Não, obrigado”. Então a gente está expandindo o ensino integral para o Ensino Fundamental, que é onde há uma demanda muito grande das famílias. Nosso foco para 2025 em Mato Grosso do Sul é abrir 12 mil novas vagas em tempo integral – e serão no Ensino Fundamental, porque no Ensino Médio o Estado já atingiu seu limite.

Perfil

Hélio Daher 

Professor efetivo da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, graduado em Geografia pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal (Uniderp) e especialista em Gestão Escolar pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tem mestrado profissional em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Foi professor de Geografia nas redes municipal e estadual em Campo Grande. Atual secretário de Estado de Educação de MS.

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Loterias

Resultado da Lotomania de hoje, concurso 2713, sexta-feira (20/12)

A Lotomania tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

20/12/2024 19h17

Confira o resultado da Lotomania

Confira o resultado da Lotomania Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2713 da Lotomania na noite desta sexta-feira, 20 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 11 milhões.

Confira o resultado da Lotomania de hoje!

Os números da Lotomania 2713 são:

  • 29 - 19 - 83 - 38 - 05 - 24 - 32 - 18 - 26 - 53 - 44 - 28 - 84 - 98 - 71 - 33 - 87 - 15 - 09 - 99

O sorteio da Lotomania é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Lotomania 2714

Como a Lotomania são três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 21 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2714. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotomania é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples. 

O apostador  marca entre 50  números, dentre os 100 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 20, 19, 18, 17, 16, 15 ou nenhum número.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Outra opção é efetuar uma nova aposta com o sistema selecionando os outros 50 números não registrados no jogo original, através da Aposta-Espelho.

Como jogar na Lotomania

Os sorteios da Lotomania são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador  marca entre 50  números, dentre os 100 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 20, 19, 18, 17, 16, 15 ou nenhum número.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Outra opção é efetuar uma nova aposta com o sistema selecionando os outros 50 números não registrados no jogo original, através da Aposta-Espelho.

O preço da aposta é único e custa  R$ 3,00.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

A aposta é única, com 50 dezenas, e a probabilidade de acertar 20 números e ganhar o prêmio milionário é de 1 em 11.372.635 segundo a Caixa.

Para 0 números, que a Lotomania também premia, a probabilidade é a mesma, de 1 em 11.372.635.

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