Cidades

Bolivianos

Casal é flagrado com 120 quilos de roupas de grifes famosas

Casal é flagrado com 120 quilos de roupas de grifes famosas

VÂNYA SANTOS

22/08/2012 - 08h51
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A Polícia Federal (PF) apreendeu 120 quilos de roupas de grifes famosas no Aeroporto Internacional de Corumbá. O fato ocorreu por volta das 14h30min de ontem (21), durante fiscalização de rotina.

De acordo com os policiais, as roupas de grifes estavam sendo transportadas por um casal de bolivianos, que não apresentou documento comprovando a importação regular. Verificação preliminar feita pela PF apontou que as peças são originais.

Questionado, o casal confessou que levaria a mercadoria para São Paulo, onde os produtos seriam comercializados. As roupas foram apreendidas e encaminhadas para a Inspetoria da Receita Federal. 

Economia

Encontro do G20 da Agricultura: Compromissos climáticos definidos em meio à fumaça

Aproximadamente 23 ministros e autoridades ministeriais, além de representantes de quase 50 países estiveram presentes no evento.

13/09/2024 20h00

Fotos: Audivisual G20/ Divulgação

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comemorou na tarde desta sexta-feira (13) a assinatura, de forma unânime, da declaração de ministros da Agricultura do G20.

Ao todo, 23 ministros e autoridades ministeriais, além de representantes de quase 50 países chegaram a um consenso. "Depois de cinco anos em que todos os grupos se dedicaram, mas não conseguiram fazer uma declaração, simplesmente cartas resumindo os trabalhos", disse o titular da pasta, após o fim da plenária do evento, que ocorre em um resort em Chapada dos Guimarães (MT).

Segundo sua avaliação, desta vez o resultado é um compromisso de construir uma agropecuária sustentável e inclusiva e contra pescas ilegais e a pesca predatória. O documento traz prioridades dentro do tema escolhido pelo Brasil na presidência temporária, de inclusão e sustentabilidade.

"Por parte da agricultura, esse tema é muito latente, porque não há como construir um mundo melhor quando as pessoas ainda passam fome. O G20 assume compromissos com a inclusão social, com a extinção da fome, com a inclusão de oportunidades econômicas (pequenos produtores, comunidades quilombolas e indígenas)."

Fávaro também falou da importância de reconhecer que as mudanças climáticas chegaram para ficar e com intensidade. "Precisamos agir de forma concreta para enfrentar essas diversidades climáticas."

Ele mencionou, como exemplos, os compromissos firmados com a agricultura regenerativa, com o combate ao desmatamento, com a valorização de boas práticas, com o uso de bioinsumos, de tecnologias mais modernas e eficientes com respeito ao meio ambiente.
Segundo o ministro, a conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis também é parte do documento.

"No mundo todo há terras em estado de degradação que podem e devem ser recuperadas, [permitindo] produzir alimentos de qualidade em maior volume e maior escala."
Ele também destacou que o pacto contra a fome é um tema central da proposta do presidente Lula (PT) aos líderes do G20.

O encontro, que estava previsto para ocorrer em Cuiabá, foi transferido para o resort Malai Manso, ligado aos Maggi, ao lado do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Em ambas as cidades, o cheiro de fumaça das queimadas acompanhou todos os dias do evento.

A região tem sido coberta nos últimos dias pela fumaça das queimadas. Na quinta-feira (12), o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) informou que a área queimada registrou 36.290 hectares atingidos em todo o município da Chapada dos Guimarães, sendo 3.807 na área do parque.
"É um momento especial para mostrarmos a realidade das mudanças climáticas que estão cada vez mais intensas e que são necessárias as medidas", afirmou o ministro, reforçando a escolha do local para sediar o evento.
 

*Informações da Folhapress 

Economia

Dólar cai e Bolsa sobe com expectativas de corte maior nos juros dos EUA

A Bolsa brasileira, diante do novo fôlego, fechou em alta de 0,63%, aos 134.881 pontos

13/09/2024 19h00

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709.

O dólar fechou em queda de 0,44% nesta sexta-feira (2), aos R$ 5,709. Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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O dólar fechou em queda firme de 0,90% nesta sexta-feira (13), a R$ 5,566, com o mercado voltando a debater sobre o tamanho do corte que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) deverá fazer na taxa de juros.

As autoridades da política monetária se reunirão na semana que vem, e os investidores especulam se a redução será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual.

As apostas de um corte maior derrubaram o dólar globalmente e fomentaram a busca por ativos de maior risco. A Bolsa brasileira, diante do novo fôlego, fechou em alta de 0,63%, aos 134.881 pontos.

Os ajustes nas previsões sobre a política monetária dos Estados Unidos acontecem poucos dias antes da reunião do Fed que deverá dar início ao aguardado ciclo de afrouxamento nos juros, marcada para 17 e 18 de setembro. A taxa está na faixa de 5,25% a 5,5% desde julho do ano passado -o patamar mais restritivo em duas décadas.

Ao longo da semana, dados de inflação ao consumidor acima do esperado para agosto e números benignos no mercado de trabalho haviam consolidado previsões em torno de uma redução de 0,25 ponto percentual.

Apostas de um corte de 0,50 ponto, porém, voltaram a ganhar espaço entre os operadores. O ex-presidente do Fed de Nova York, Bill Dudley, afirmou que há um forte argumento a favor da redução maior, enquanto veículos de imprensa chamaram a decisão de "apertada".

Na quinta-feira, o corte de 0,25 ponto reunia 87% dos agentes financeiros, segundo a ferramenta FedWatch, com os 13% restantes centrados na redução de 0,50. Agora, as proporções são de 51% e 49%, respectivamente, indicando um mercado dividido.

O Fed trabalha com um mandato duplo, isto é, observa de perto os dados de inflação e trabalho para decidir sobre os juros. O objetivo é atingir o chamado "pouso suave", quando índices inflacionários convergem para a meta sem maiores danos à empregabilidade do país.

Um corte de 0,50 ponto permitiria ao Fed retornar os custos de empréstimos a níveis normais mais rapidamente, removendo restrições à economia e protegendo o mercado de trabalho de mais fraqueza.

Por outro lado, poderia gerar interpretações de que o banco central está preocupado com a perspectiva econômica, levando os mercados financeiros a precificar uma redução mais dramática nas taxas a partir da semana.

"Pode-se argumentar por 0,50 ponto, mas as comunicações em torno disso são complicadas e não há uma razão convincente para assumir esse desafio", disse Loretta Mester, que se aposentou como presidente do Fed de Cleveland em junho.
A retomada da incerteza em relação ao tamanho do corte derrubou os rendimentos dos Treasuries, os títulos ligados ao Tesouro dos EUA, o que tornou o dólar menos atrativo para investimentos globalmente.

Para o real, outro fator de relevância ainda entrou na conta: a discussão em torno da taxa básica de juros do Brasil, a Selic, atualmente em 10,50% ao ano.

Desde a última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em julho, dirigentes do BC (Banco Central) têm reiterado que um novo ciclo de aperto está à mesa para levar a inflação de volta ao centro da meta, caso os dados macroeconômicos indiquem necessidade.

O comitê trabalha com a meta de inflação em 3%, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional, órgão ligado ao Ministério da Fazenda) e com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a alta de preços.

Na terça-feira, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial do país, teve queda de 0,02% em agosto. No acumulado do ano, passou a registrar uma inflação menor, de 4,24% -uma desaceleração dos 4,5% de julho, o teto da meta do BC.

A deflação não reverteu apostas de que a Selic irá subir 0,25 ponto já na próxima reunião do BC, também marcada para os dias 17 e 18 de agosto. A percepção do mercado foi reforçada com dados do setor de serviços, divulgados pelo IBGE na quarta, e vendas no varejo, na quinta.

Já nesta sexta, os dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), considerado uma espécie de "prévia" do PIB, mostrou que a economia brasileira recuou 0,4% em julho em comparação ao mês anterior. O resultado marcou perdas em relação a junho, quando houve avanço de 1,4%, mas ainda foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters, de queda de 0,9%.

O dado indica "um nível de atividade ainda forte, o que reforça o cenário de alta em 0,25 ponto na Selic", diz Patrícia Krause, economista-chefe para a América Latina da Coface.

Quanto maiores os juros no Brasil e menores nos Estados Unidos, melhor para o real, que se torna mais atraente para investimentos de "carry trade" -isto é, quando investidores tomam empréstimos a taxas baixas e aplicam recursos em moedas de países de taxas altas, para rentabilizar sobre o diferencial de juros.

Na cena corporativa, a Vale subiu 0,67%, mesmo com a desvalorização do minério de ferro na China. Já a Petrobras reverteu os ganhos de mais cedo, com os papéis preferenciais e os ordinários em queda de 0,46% e 0,29%, respectivamente, apesar do avanço do petróleo no exterior.

As ações da petroleira foram afetadas por falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou de "bando de imbecis" aqueles que defendem a privatização da estatal e afirmou que a operação Lava Jato não visava prender corruptos, mas sim desmoralizar a companhia para vendê-la.

Outro destaque do pregão foi a disparada de 22,52% dos papéis da Azul, em meio a notícias de que a companhia aérea estaria perto de chegar a um acordo de reestruturação de dívidas com arrendadores de aviões. A empresa, segundo a agência Reuters, estaria oferecendo ações para pagar cerca de US$ 600 milhões em dívidas.

 

*Informações Folhapress 
 

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