Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Casal homossexual adota três crianças em processo de quase 2 anos de adoção

Ambos adotaram três irmãos juntos: dois meninos de 12 e 9 anos e uma menina de 4 anos

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Casal homossexual, Paulo e Rogério (nomes fictícios), adotaram três crianças em um longo processo de um ano e nove meses de adoção em Mato Grosso do Sul.

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJMS), as crianças são irmãs e foram adotadas juntas: dois meninos de 12 e 9 anos e uma menina de 4 anos.

Eles estão há nove anos juntos e sempre sonharam com a paternidade e formar uma família, mas, não faziam ideia de como realizar esse sonho.

“A gente não sabia muito bem como seria, se seria por via da adoção, por barriga solidária, barriga de aluguel fora do Brasil. Buscamos todas as alternativas para ter a paternidade”, relembra Paulo.

A adoção parecia burocrática e distante. Ambos passaram anos estudando possibilidades, estimando custos e passando pro inúmeras frustrações;

Foi então que decidiram dar o pontapé inicial para realização do sonho: consultar uma advogada sobre como é o processo de fato.

Eles tinham em mente que gostariam de adotar uma criança de até dois anos, mas, após diálogo com um grupo de apoio, ampliaram as expectativas.

Durante rodas de conversa, uma indagação os fez refletir e perceber que deveriam expandir a visão: “Se vocês tivessem filhos biológicos, quantos anos eles teriam agora?”.

O casal percebeu que, após nove anos juntos, seu filho já teria em torno de nove anos. Isso os levou a ampliar o perfil e a considerar a adotar mais crianças e mais velhas.

A partir de então, decidiram adotar três irmãos juntos.

“A minha mãe criou três filhos, com dificuldade, mas criou. E nossa casa sempre foi cheia, então fez sentido adotarmos até três crianças”, contou Paulo.

Eles conheceram seus filhos por meio da busca ativa, sem fotos ou vídeos, apenas com informações básicas: dois meninos, de doze e nove anos, e uma menina de quatro anos.

As crianças receberam fotos da família e de sua futura nova casa. Já o casal não viu nenhuma foto do trio. Dessa forma, a adoção ocorreu de forma inversa: foram as crianças que “adotaram” seus pais.

O processo durou um ano e nove meses. “Foi como uma gestação: um ano para sermos habilitados e nove meses para encontrá-los”, expressou Paulo.

Por fim, refletiram sobre a importância em adotar os irmãos todos juntos e não separá-los.

Hoje, quase um ano após a chegada das crianças, a família está oficialmente constituída e vive em harmonia.

A história representa inspiração para casais que sonham em adotar e é um exemplo para incentivar casais a expandirem sua visão de família e estarem abertos a novas possibilidades, com a idade mais alta e número maior de filhos.

ADOÇÃO

A adoção é um processo legal e emocional que permite a uma pessoa ou casal se tornar pais de uma criança/adulto que não é biologicamente seu. 

É um processo legal e afetivo pelo qual uma criança ou adolescente passa a ter um novo lar e família, mesmo sem relação biológica com os pais adotivos.

No Brasil, a adoção é regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e é um ato definitivo e irrevogável.

Os requisitos para adotar uma criança no Brasil são:

  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Registro Geral (RG)
  • Certidão de casamento ou nascimento
  • Comprovante de residência
  • Comprovante de rendimentos ou declaração equivalente
  • Atestado ou declaração médica de sanidade física e mental
  • Certidões cível e criminal
  • Identidade
  • Ter, no mínimo, 18 anos e ser pelo menos 16 anos mais velho que o adotado
  • Fazer um curso preparatório e passar por uma avaliação psicossocial, que avalia a capacidade do adotante em oferecer um lar seguro e saudável para a criança ou adolescente
  • Condições financeiras: demonstrar que tem condições de prover o sustento, educação e bem-estar do adotado
  • Estágio de convivência: em alguns casos, é necessário um período de convivência entre o adotante e o adotado para avaliar a compatibilidade antes da finalização do processo

Em média, o processo de adoção no Brasil pode variar de um a quatro anos. 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) ofereceu, no ano passado, curso de Educação a Distância (EAD) de preparação para adoção

Foram oferecidas 320 vagas em 8 turmas no mês de setembro de 2024. O curso teve duração de quase dois meses. Foram ministradas 40 horas-aula, divididas em sete módulos totais, sendo 37 horas-aula de atividades assíncronas e outras três síncronas. 

Durante o curso, foram abordados os seguintes temas:

  • Tipos de adoção
  • Do Sistema Nacional de Adoção; 
  • Adoção sob olhar sistêmico familiar
  • Desenvolvimento infantil
  • Características de famílias adotivas

O Dia Nacional da Adoção ocorre anualmente em 25 de maio e  visa sensibilizar a população sobre a importância da adoção e a necessidade de dar oportunidades para crianças e adolescentes em situação de acolhimento. 

boletim epidemiológico

Com duas novas vítimas, número de mortes por dengue chega a 20 em MS

Boletim aponta que foram confirmados 8.430 casos da doença no ano e há nove mortes em investigação no Estado

23/12/2025 18h00

MS soma 20 mortes por dengue no ano

MS soma 20 mortes por dengue no ano Divulgação

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Mato Grosso do Sul chegou ao número de 20 mortes por dengue neste ano, após a confirmação de dois novos óbito pela doença nest semana.

Conforme boletim epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (22) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), as duas mortes ocorreram em maio e junho, respectivamente, mas a confirmação de que a causa foi dengue ocorreu no dia 22 de dezembro.

As vítimas eram mulheres, sendo uma de 64 anos, moradora de Iguatemi, e uma de 76 anos, de Antônio João. Ambas tinham comorbidades.

Além destas vítimas, as outras 18 mortes por dengue ocorridas de janeiro a dezembro ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

Entre as vítimas, nove delas possuíam algum tipo de comorbidade. Com relação às idades, apenas uma era adolescente, de 12 anos, enquanto todas as demais eram maiores de 24 anos.

Atualmente, há nove mortes em investigação para saber se foram em decorrência da dengue no Estado.

De janeiro até essa segunda-feira, Mato Grosso do Sul já registrou 14.171 casos prováveis de dengue, com 8.430 confirmados.

Nos últimos 14 dias, Itaquiraí, Ribas do Rio Pardo, Jardim, Chapadão do Sul, Maracaju, Aquidauana e Ponta Porã registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença.

Em todo o ano passado, foram confirmados 16.229 casos de dengue, com 32 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul.

MS soma 20 mortes por dengue no ano

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 201.633 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas na população alvo neste ano.

Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Cidades

Aneel anuncia que janeiro terá bandeira verde e contas de luz não terão custo extra

Com condições de geração favoráveis, foi possível mudar da bandeira amarela para verde

23/12/2025 17h50

MS é o estado onde mais se pesquisou como se cadastrar na tarifa social de energia elétrica

MS é o estado onde mais se pesquisou como se cadastrar na tarifa social de energia elétrica Divulgação

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, nesta terça-feira (23), que a bandeira tarifária no mês de janeiro de 2026 será verde, ou seja, começará sem custo extra na conta de energia da população brasileira. 

Isto porque, apesar do período chuvoso estar abaixo da média histórica, os meses de novembro e dezembro tiveram uma manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas. Com isso, em janeiro de 2026 não será necessário despachar as termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor.

O último mês deste ano teve o acionamento da bandeira amarela, representando um alívio em relação à vermelha patamar 1, que vigorou em novembro. A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

Sistema de bandeiras 

O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração. 

De acordo com a Aneel, sua aplicação gerou economia em juros evitados na ordem de R$ 12,9 bilhões desde sua criação.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

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