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Cerca de 34 mil alunos de MS comparecem ao 2° dia de provas do Enem

Número ultrapassa em quase 3 mil o total de estudantes do Mato Grosso do Sul que realizaram as provas do segundo dia do exame em 2023

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Dos 51,1 mil inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Mato Grosso do Sul, 34 mil (66%) participaram das provas realizadas no domingo (10), conforme dados do Ministério da Educação. Esse número representa um aumento de quase 3 mil candidatos em comparação com o total de inscritos que participaram do segundo dia de provas do Enem em 2023, quando 31,3 mil alunos compareceram.

Normalmente o índice de presença no segundo dia de provas é menor do que no primeiro em todo o país. No dia 3 de novembro - primeiro dia de exame, com a prova de redação e a avaliação de linguagens, 36,4 mil (71,2%) candidatos sul-mato-grossenses estiveram presentes, enquanto em 2023, esse total foi de 33,4 mil.

Neste ano, o Enem registrou mais de 4,32 milhões de inscrições em nível nacional, superando o total de inscritos dos últimos dois anos, quando em 2023 foram 3,93 milhões e em 2022 (3,47 milhões). Da mesma maneira, o índice de participação foi maior em 2024 tanto no primeiro quanto no segundo dia de provas, em comparação com os anos anteriores.

Ainda em âmbito nacional foram 3,15 milhões de estudantes (73,4% do total, frente a 71,9% em 2023) realizaram a prova no primeiro dia (3/11), enquanto 2,98 milhões participaram do segundo dia de exame (10/11).

Gabarito e resultado  

Os gabaritos e os Cadernos de Questões oficiais do Enem 2024 serão publicados na próxima semana. Já os resultados finais serão divulgados em 13 de janeiro de 2025.

Escolas públicas  

O Enem 2024 teve uma ampla participação de alunos concluintes do ensino médio da rede pública, com uma taxa de adesão de 94%, o que representa 1,66 milhão de inscritos. Esse número é significativamente superior ao dos anos anteriores: em 2023, 58% (1,18 milhão de estudantes) participaram, enquanto em 2022 a adesão foi de 48%. 

Entre as 27 unidades federativas, 14 alcançaram 100% de inscrição dos concluintes da rede pública. No Rio Grande do Sul, 89% dos estudantes concluintes do ensino médio matriculados na rede pública estadual se inscreveram para o exame deste ano.

Reaplicação 

O prazo para solicitar a reaplicação, por meio da Página do Participante, é de 11 a 15 de novembro. As pessoas que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas, como prevê o edital, podem pedir para fazer as provas nos dias 10 e 11 de dezembro.

Estados

O estado do Sergipe foi a Unidade da Federação com maior percentual de alunos presentes no primeiro dia de provas com participação de 78,9% dos 69.376 inscritos em 2024, o equivalente a 54.756 alunos no dia 3 de novembro. No segundo dia de provas, o destaque foi o Ceará, que apresentou 75,7% de participação entre os 250.388 inscritos: 189.592 alunos no Ceará fizeram a prova no domingo 10/11.

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Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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PGR é contra soltura de Chiquinho Brazão, réu por morte de Marielle e preso em Campo Grande

Defesa de Brazão pediu que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre "risco elevado de morte" em razão de doenças

09/04/2025 14h02

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande

Chiquinho Brazão está preso em Campo Grande Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido de liberdade, por questões de saúde, do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), denunciado pelo órgão como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crimes ocorridos em março de 2018.  

Em parecer enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do caso, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, afirmou que o atendimento médico necessário está sendo garantido a Brazão, motivo pelo qual ele deve ser mantido em prisão preventiva. 

“Para a conversão da segregação cautelar em prisão domiciliar é imprescindível a comprovação de que o tratamento médico de que necessita o custodiado não pode ser prestado no local da prisão ou em estabelecimento hospitalar, requisito ausente no caso concreto”, argumenta o vice-procurador na manifestação da PGR. 

Na semana passada, a defesa de Brazão pediu, mais uma vez, que ele passe ao regime domiciliar, por entender que ele corre “risco elevado de morte” em razão de doenças no coração, da diabetes e de uma insuficiência renal.

Os advogados destacaram o fato de Brazão já ter perdido mais de 20 kg desde que foi preso, em março do ano passado.

A defesa relatou a ocorrência de episódios recentes de angina (dor provocado pelo baixo volume de sangue no coração), bem como a realização de um cateterismo e da instalação cirúrgica de um stent (dispositivo para restaurar o fluxo sanguíneo), após exames constatarem a obstrução de duas artérias coronarianas. 

Para a PGR, contudo, a doença coronariana de Brazão é crônica e anterior à prisão. O vice-PGR apontou que a própria realização dos procedimentos, incluindo exames realizados por médico pessoal com a autorização do Supremo, demonstram que o problema de saúde do deputado “não se mostra incompatível com o regime disciplinar vigente no Sistema Penitenciário Federal”. 

Diante das notícias mais recentes sobre o quadro de saúde do deputado, contudo, o vice-PGR pede que Moraes determine à Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Brazão está preso preventivamente, que continue a “adotar as medidas indispensáveis à saúde do réu, inclusive com consulta de retorno em médico cardiologista, com a maior brevidade possível”. 

Entenda

O deputado Chiquinho Brazão foi preso em março do ano passado junto com seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Desde então, ambos foram denunciados pela PGR como mandantes do assassinato de Marielle Franco, após terem sido delatados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, executor confesso do crime.

Tanto o parlamentar como o conselheiro do TCE têm conseguido manter-se nos cargos desde que foram presos.

Na Câmara, o gabinete de Chiquinho segue em funcionamento, com mais de duas dezenas de assessores ativos, enquanto seu processo de cassação segue parado na Comissão de Ética da Casa. O deputado continua recebendo seu salário normalmente.

Além deles, encontra-se preso preventivamente há mais de 1 ano o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro delegado Rivaldo Barbosa, também denunciado por planejar e ordenar a morte de Marielle. Ele também pediu recentemente para ser solto, mas a PGR defendeu que ele continue preso.

Ao receber o parecer do Ministério Público, cabe ao ministro Alexandre Moraes decidir sobre a necessidade ou não de que o réu continue preso enquanto responde à ação penal no Supremo. Em caso de negativa, as defesas podem recorrer à Primeira Turma, colegiado composto por cinco ministros e responsável pelo trâmite do processo.

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