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Alívio

Chuva de granizo limpa o ar poluído e provoca queda de temperatura

Após 18 dias de calor severo e forte fumaça, a chuva que caiu nesta quarta-feira em Campo Grande foi comemorada pelos campo-grandenses

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Após 18 dias de estiagem severa e forte fumaça das queimadas na Bolívia, que tornaram o ar insalubre para respirar, a chuva de granizo que caiu em Campo Grande na tarde desta quarta-feira (9) foi amplamente comemorada pela população. Depois de semanas enfrentando escaldantes 39ºC, a temperatura caiu para 25,1ºC na tarde de hoje (9).

Conforme informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), até o momento choveu 1,4 milímetros. Em bairros da região sul, como Moreninhas, Universitário e Pioneiros, além de áreas da região central, como Tiradentes, Maria Aparecida Pedrossian e Jardim dos Estados, houve relatos de granizo. A chuva também trouxe um ar mais agradável para respirar.

Em alguns bairros da região sul de Campo Grande, há falta de energia elétrica e relatos de semáforos apagados.

Na tarde desta terça-feira (8), o QualiAR da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) registrou o pior valor desde o início da série histórica em 2021, atingindo 236 µg/m³ em Campo Grande, indicando péssima qualidade do ar e recomendando até o uso de máscaras.

 


E os próximos dias? 

Desde o dia 21 de setembro, os campo-grandenses aguardam ansiosamente por uma chuva que lhes permita respirar melhor.

Para esta quinta-feira (10), a previsão indica tempo instável, com aumento da nebulosidade e chuvas mais significativas, acumulando acima de 30 mm em 24 horas.

Contudo, podem ocorrer tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. Essa situação meteorológica é causada pelo intenso transporte de calor e umidade, aliado à atuação de um sistema de baixa pressão atmosférica. Além disso, a aproximação de uma frente fria e o deslocamento de cavados favorecem a formação de instabilidade no estado de Mato Grosso do Sul.

Em relação às temperaturas, são previstas mínimas entre 19°C e 23°C e máximas entre 24°C e 31°C para as regiões sul, leste e sudeste do estado. Nas regiões pantaneira e sudoeste, esperam-se mínimas entre 22°C e 27°C e máximas entre 27°C e 36°C. Já nas regiões do bolsão e norte, as mínimas devem variar entre 22°C e 25°C, com máximas entre 34°C e 36°C.

Em Campo Grande, as mínimas variam entre 23°C e 25°C, enquanto as máximas ficam entre 28°C e 33°C. Os ventos atuam entre os quadrantes norte e oeste, com velocidades de 40 a 60 km/h, podendo ocorrer rajadas pontuais acima de 60 km/h. 

 

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Números assustadores

Fiocruz: Consumo de álcool é responsável por 12 mortes por hora no Brasil

Em 2019 foram registrados 104,8 mil óbitos

05/11/2024 21h00

Arquivo/ Agência Brasil

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Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019: 78% (R$ 37 milhões) foram gastos com os homens, 22% com as mulheres (R$ 10,2 milhões). Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.

“Importante destacar que o estudo adotou uma abordagem conservadora, já que é baseado exclusivamente em dados oficiais de fontes públicas, como os dados relativos ao SUS e pesquisas populacionais do IBGE, e em nível federal, considerando os gastos da União e não incluindo complementos de custeios por estados e municípios. O levantamento também não considera os custos da rede privada de saúde, nem o total de perdas econômicas à sociedade. Portanto, embora quase 19 bilhões de reais por ano já seja uma cifra extremamente significativa, o custo real do consumo de álcool para a sociedade brasileira é provavelmente ainda muito maior”, diz Eduardo Nilson, pesquisador responsável pelo estudo.

Na divisão por gênero, o custo do SUS com a hospitalização de mulheres por problemas ligados ao álcool é 20% do total. Um dos motivos é que o consumo de álcool pelas mulheres é menor. Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 31% das mulheres relataram ter consumido álcool nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto o percentual masculino foi 63%. Outro motivo é que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e fazem exames de rotina. Desse jeito, são tratadas antes que tenham complicações mais graves.

Em relação aos custos de atendimento ambulatorial atribuído à ingestão de álcool, a diferença entre os públicos masculino e feminino cai, considerando que 51,6% dos custos referem-se ao público masculino. Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.

“Isso confirma que as mulheres buscam mais atendimento precocemente do que os homens: elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo com a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor”, diz Nilson.

 

*Informações da Agência Brasil 

Oportunidade

Prefeitura abre processo seletivo para auxiliares, com salário de R$ 1,4 mil

Com salário de R$ 1.412,00, interessados na vaga de auxiliar de manutenção tem até o dia 8 de novembro para realizar inscrição presencial no Plenarinho do Paço Municipal em Campo Grande; veja o passo a passo

05/11/2024 19h30

Crédito: Freepik

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande divulgou nesta terça-feira (05) o processo seletivo simplificado para auxiliares de manutenção. O intuito do Executivo Municipal é garantir que os serviços públicos essenciais sigam sendo executados de maneira adequada.

O processo ocorre por meio da Secretaria Municipal de Gestão, com o intuito de formar um cadastro reserva de profissionais que poderão ser chamados caso o município necessite substituir funcionários temporários.

Para concorrer ao cargo de auxiliar de manutenção, o candidato precisa ser alfabetizado, com jornada semanal de 40 horas e salário de R$ 1.412,00.

Inscrições

O período para realizar a inscrição será do dia 6 ao 8 de novembro.

Interessados em participar do processo seletivo devem realizar a inscrição presencialmente no Plenarinho do Paço Municipal, que fica na rua Dr. Arthur Jorge, nº 500, pela manhã, das 8h às 10h30, e à tarde, das 13h30 às 16h30.

O processo de inscrição é totalmente gratuito, e os interessados devem apresentar documentos pessoais. Será um diferencial se o candidato possuir títulos de cursos pertinentes à área de atuação.

Passo a passo

O candidato deverá preencher a ficha de inscrição, que pode ser baixado clicando aqui.

Veja o modelo da ficha
 

 

Resultado

A divulgação das etapas do processo (os selecionados para compor o cadastro reserva) será feita por meio do link (diogrande.campogrande.ms.gov.br).

O auxiliar irá desempenhar as seguintes tarefas:

  • Executar serviços de limpeza, manuseio, manutenção e conservação de instalações físicas, móveis, equipamentos e materiais;
  • Atividades de carga, descarga e transporte de materiais, equipamentos e móveis;
  • Organizar e zelar pelo bom uso dos equipamentos e materiais de limpeza;
  • Realizar atividades auxiliares de manutenção e conservação nas instalações e prédios públicos do Município;
  • Conhecer, cumprir e fazer cumprir as disposições legais, bem como as ordens de serviços, despachos e determinações superiores, compatíveis com suas atribuições;
  • Seguir as normas estabelecidas no regimento interno, obedecendo ao horário de funcionamento, à política de gestão de pessoas da instituição, o manual de rotinas do setor, o Código de Ética e demais normas atinentes aos regulamentos internos;
  • Exercer outras atividades inerentes à função, desenvolvendo tarefas correlatas quando solicitadas pelo superior imediato, para fiel cumprimento ao contrato de trabalho.

No ato da apresentação da ficha, o candidato deve levar a cópia de um documento de identificação com foto.

Após finalizar a inscrição, receberá o comprovante autenticado por um representante da Comissão Organizadora do Processo Seletivo, assim como outro documento de efetivação da participação.

Cabe ao candidato inscrito acompanhar a divulgação do resultado das informações por meio do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) no link: https://diogrande.campogrande.ms.gov.br.

O processo seletivo irá cumprir o determinado por lei na questão de cotas, sendo:

  • 5% reservada ao Cotista Indígena;
  • 10% reservada ao Cotista Negro;
  • 5% reservada ao Cotista PcD.

Confira o Edital
 

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