Cidades

Acidente

Ciclista tenta atravessar rodovia e morre atropelado em MS

Homem estava na companhia da mãe que viu toda a cena

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Um ciclista perdeu a vida em um trágico acidente ao tentar atravessar uma rodovia em Mato Grosso do Sul. O incidente ocorreu na MS-497, em Paranaíba, nas proximidades do posto fiscal Alencastro, na noite de sexta-feira (18).

De acordo com informações de um site local, InterativoMS a vítima era um jovem de 26 anos, morador do município localizado no interior do Estado, a 409 quilômetros de Campo Grande. No momento do choque ele estaria empurrando sua bicicleta.

Ele estava acompanhado por sua mãe, que não foi ferida. O motorista do veículo envolvido afirmou que tentou desviar, mas não conseguiu evitar a colisão.

O ciclista sofreu um traumatismo craniano severo e morreu instantaneamente. O nome do jovem ainda não foi divulgado. 

FEMINICÍDIO

Comoção do Caso Vanessa "derruba" delegadas da DEAM

Titular e duas delegadas que atenderam a jornalista antes de ser assassinada foram transferidas para outras delegacias

27/03/2025 10h13

Elaine Benicasa comandava a Delegacia da Mulher e, segundo o diário oficial, pediu para deixar o cargo

Elaine Benicasa comandava a Delegacia da Mulher e, segundo o diário oficial, pediu para deixar o cargo Marcelo Victor

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Quase um mês e meio depois do assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, fato que gerou repercussão nacional por conta de supostas falhas no atendimento na Delegacia da Mulher, o Governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (27) a saída da delegada titular, troca das duas que atenderam a jornalista e licença para uma quarta profissional que atua na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande. 

A delegada titular, Elaine Cristina Ishiki Benicasa, deixou o comando da delegacia e foi realocada na Diretoria Geral da Polícia Civil (DGPC). Conforme publicação do diário oficial, ela deixou o cargo “a pedido, atendido a conveniência do serviço”. 

Além disso, o Governo também transferiu, “ex-officio”, a delegada Riccelly Maria Albuquerque Donha, que também atuava na delegacia que funciona na Casa da Mulher Brasileira, para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Campo Grande, e Depac.

A delegada Lucélia Constantino de Oliveira, por sua vez, foi transferida da Casa da Mulher Brasileira para a Depac,  a pedido. Lucélia e Riccelly foram as responsáveis pelo atendimento direto de Vanessa Ricarte.

E, além da transferência destas três, o Governo do Estado também atendeu a pedido de afastamento, sem remuneração, por três anos, da delegada Patrícia Peixoto Abranches. Conforme o diário oficial, a licença vigora a partir de 15 de abril. 

Em substituição às quatro, a administração estadual nomeou, por enquanto, apenas duas delegadas para a especializada.  As delegadas Cynthia Karoline Bezerra Gomes Tapias e Laís Mendonça Alves estavam na Depac e agora vão atuar na DEAM. 

Por enquanto, não foi nomeada a nova titular para a especializada, que estava com 12 profissionais e passa a contar com com dez.  Porém, segundo o secretário de Segurança Pública, José Carlos Videira, é provável que ainda nesta quinta-feira seja definido o nome da nova titular da delegacia. 

As trocas ocorreram uma semana depois de a corregedoria “engavetar” as reclamações sobre o suposto mau atendimento da jornalista Vanessa Ricarte, que foi orientada na delegacia da mulher e voltar para sua cara e retirar seus pertences, sem acompanhamento de uma equipe da Maria da Penha. 

Porém, quando chegou em casa, acabou sendo morta pelo companheiro, Caio Nascimento, que está preso. Antes de ser morta, enviou um áudio para uma amiga reclamando da frieza com que foi tratada por uma das delegadas. 

Este áudio ganhou repercussão nacional e no dia seguinte ao crime o governador Eduardo Riedel reconheceu que haviam ocorrido falhas no atendimento. Porém, as autoridades estaduais não quiseram punir ninguém por conta destas supostas falhas. 

Na manhã desta quinta-feira, o secretário Antônio Carlos Videira, da Justiça e Segurança Pública, admitiu que as trocas na DEAM foram resultado da comoção gerada pelo assassinato de Vanessa e por conta de uma série de outras reclamações sobre o atendimento no local. 

“Elas já tinham pedido isso e agora que terminou a apuração pela Corregedoria, nada mais justo do que você oxigenar, dar oportunidade para outras pessoas que se voluntariaram a ir para lá ajudá-las”, 

MATO GROSSO DO SUL

Segurança pública anuncia a contratação de 733 guardas patrimoniais

Antônio Carlos Videira, secretário da Sejusp, disse que esses guardas trazidos irão atuar como assessores administrativos de segurança pública

27/03/2025 09h50

Antônio Carlos Videira, secretário de segurança pública de Mato Grosso do Sul

Antônio Carlos Videira, secretário de segurança pública de Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Pertencentes à Secretaria de Estado de Administração (SAD), 733 guardas patrimoniais serão contratados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) para atuarem como assessores administrativos de segurança pública.

Confirmação veio através de Antônio Carlos Videira, secretário da Sejusp, durante evento no Bioparque Pantanal, na manhã desta quinta-feira (27). Segundo ele, esses guardas adquiridos irão reforçar a segurança pública do estado junto com os 400 que irão ser nomeados após o concurso da Polícia Civil, resultando em 1.133 novos servidores para o setor.

“Desses 733 guardas patrimoniais em todo o estado, 80% têm curso superior, e muitos da área do direito e assistência social. Então, podem ser aproveitados na gestão da parte de administração da segurança pública, mas principalmente das delegacias, nos quartéis, nos quartéis dos bombeiros, o que liberaria os policiais para atividade-fim”, afirmou Videira.

Ele ainda disse que espera ter esses guardas antes de outubro, quando os aprovados no concurso devem ser nomeados, mas que isso depende do acerto deles com a SAD. O secretário afirma que seu desejo é tê-los em, no máximo, 60 a 90 dias, ou seja, até o final de junho.

Videira explica que esses contratados irão passar por um processo de seleção e capacitação, e reforça que eles não serão policiais, mas sim para ajudar na área administrativa.

Como já dito nesta reportagem, esses guardas patrimoniais irão atuar como assessores administrativos de segurança pública, função exercida por aqueles que ajudam os gestores da área em atividades como planejamento, gestão, coordenação e execução de ações.

CONCURSO

Concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foi oficialmente autorizado pelo Governo do Estado janeiro deste ano.

São 400 vagas, sendo 300 para investigador e 100 para escrivão de polícia. Salário, banca examinadora e data das provas (objetiva, física, psicotécnica e de saúde) não foram divulgados.

De acordo com o Sindicato dos Policiais de MS (Sinpol-MS), o déficit é de 900 profissionais para os cargos de investigadores e escrivães, com risco de fechamento de delegacias.

Atualmente, o Estado possui 1,6 mil profissionais, entre escrivães e investigadores. Conforme a categoria, o necessário para atender a demanda seria de 2,5 mil trabalhadores.

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