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EXITUS

Com alvos em MS, operação mira quadrilha que queria soltar presos

Possíveis elos com o chamado Primeiro Comando da Capital (PCC) teriam ajudado grupo que nasceu em Anápolis (GO), ainda em 2018, a expandir as atividades pelo território nacional

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Mato Grosso do Sul aparece na lista de Unidades da Federação que receberam, nesta sexta-feira (27), ações da operação da Polícia Federal (PF) que tenta desarticular quadrilha especializada no resgate indivíduos que cumprem pena em restrição de liberdade. 

Envolvida na prática de tentativas de resgate de integrantes que estão presos; bem como crimes de tráfico de drogas, a quadrilha entrou na mira da Polícia Federal após uma dessas operações que buscavam tirar indivíduos do cárcere. 

Conforme a PF, em nota, essa tentativa que colocou a quadrilha no radar foi registrada no mês de novembro do ano passado, executada no município de Corumbá de Goiás.

Foi justamente essa ação que deu início a uma série de investigações minuciosas, que pôr contar com essa disseminação de informação, entre as mais diversas forças policiais brasileiras, deram nome à Operação da PF. 

Operação

Operação ExitusReprodução/PF

Batizada de Operação Exitus, a ação foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás (FICCO/GO), cumprindo mandados em: 

  • Goiânia–GO,
  • Pirenópolis–GO,
  • Corumbá de Goiás–GO,
  • Cocalzinho de Goiás–GO,
  • Alexânia–GO,
  • Anápolis–GO,
  • Ceilândia–DF,
  • Brasília–DF e
  • Campo Grande–MS,

Ao todo, os policiais dessa operação de combate ao crime organizado cumpriram 37 mandados judiciais, dos quais 24 eram de busca e apreensão e os outros 13 de prisão preventiva. 

 

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Cidades

Após seis meses em queda, geração de empregos volta a subir em MS

Principais responsáveis por esse resultado foram o setor de Serviços e Indústria, enquanto a Agropecuária segue em queda no Estado

27/09/2024 13h26

Após seis meses em queda, geração de empregos volta a subir em MS

Após seis meses em queda, geração de empregos volta a subir em MS Gerson Oliveira

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta manhã (27), mostram que após seis meses, a geração de empregos voltou a subir em Mato Grosso do Sul, mas em um ritmo menor que comparado a 2023.

Em agosto, conforme as estatísticas, houveram 34.376 admissões e 32.401 desligamentos, totalizando a 1.975 novas vagas de trabalho no Estado o que demonstra uma pequena crescente no ritmo de geração de vagas que vem caindo desde fevereiro, quando o mercado de trabalho atingiu seu pico, com 5.932 vagas de saldo entre contratações e desligamentos.

Os dois principais responsáveis por esse resultado foram o setor de Serviços com 1.288 vagas e a Indústria que fechou 752 vagas, já o Comércio registrou (594), e a Agropecuária (44). Em contrapartida, no saldo negativo, o setor de Construção mostrou -702 vagas e não identificado (-1). 

Em âmbito nacional, a taxa de desocupação caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de março a maio de 2024 (7,1%) e caindo 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%). 

A população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse número mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.

O Caged aferiu apenas as contratações formais de trabalhadores, via CLT, o chamado emprego de carteira assinada. Entretanto, quando se fala de pleno emprego, leva-se em consideração outra estatística – e que foi publicada no início deste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Essa estatística, nesse caso, conta não apenas os trabalhadores de carteira assinada, mas todas as ocupações, entre serviço público, empresários, microempreendedores e até mesmo trabalhadores informais.

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de olho no céu

CCR diz que estiagem ajudou a elevar faturamento na BR-163 em 70%

Aumento na receita com pedágio ocorreu na comparação entre o segundo trimestre do ano passado com igual período de 2024

27/09/2024 12h12

Entre as explicações para o aumento no tráfego de caminhões está o fato de que Mato Grosso do Sul passou a

Entre as explicações para o aumento no tráfego de caminhões está o fato de que Mato Grosso do Sul passou a "importar" milho

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A severa estiagem que se arrasta desde outubro do ano passado no Estado gerou perdas a praticamente todos os setores da economia. A CCR MSVia, empresa que cobra pedágio na BR-163, porém, diz que faturou mais por conta da falta de chuvas. 

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a arrecadação com pedágio foi 70% mair que em igual período do ano passado, conforme números oficiais da concessionária. 

“Considerando a grande representatividade do agronegócio na região atrelado ao aumento do consumo interno de milho, a Companhia apresentou um acréscimo de tráfego de veículos da categoria comercial e com isso a receita aumentou em 69,9%”, relatou a empresa em seu balanço trimestral. 

Dados divulgados pela Aprosoja na terça-feira (24) mostram que somente a segunda safra de milho foi  40,5% menor que a anterior. O volume recuou de 14,220 milhões de toneladas para 8,457 milhões de toneladas – 5,763 milhões de toneladas a menos. 

Por conta disso, usinas de etanol que utilizam milho passaram a comprar o grão de outros estados, como Mato Grosso, e boa parte disso é trazido pela BR-163, acredita o comando da CCR.

Além da “importação de milho”, segundo a CCR, “a estiagem na região norte também fez com que o escoamento da safra tenha sido feito pelos portos do sul/sudeste impactando positivamente a Companhia”. 

No segundo trimestre deste ano, o faturamento com pedágio nas nove praças chegou a R$ 69,589 milhões, ante R$ R$ 40,953. Mesmo assim, conforme o balanço oficial, a concessionária segue operando no vermelho. 

Somente no segundo trimestre, mostra o relatório, o prejuízo contábil foi de R$ 91,852, o que supera até mesmo tudo aquilo que arrecadou com o pedágio. Somando o prejuízo do primeiro trimestre, o acumulado das perdas no ano chega a R$ 188,914 milhões.

Além do aumento no tráfego de caminhões, a alta na tarifa do pedágio e outro fator que ajuda a explicar a alta no faturamento. Em agosto de 2023 as taxas foram majoradas em 16,82%. Menos de um ano depois, em junho de 2024, o reajuste foi de 3,69%.

Alternativas

Embora o balanço da CCR tenha atrelado o aumento do faturamento à estiagem, o que a empresa não observou é que este aumento coincide com o início da cobrança de pedágio na BR-158 e na MS-112, na região nordeste do Estado. 

Os números mostram que a cobrança naquelas rodovias devolvendo milhares de caminhoneiros à BR-163. A cobrança de pedágio nas três praças da BR-158 e nas duas da MS-112, de R$ 12,90 por eixo, começou em meados de fevereiro deste ano. 

As rodovias serviam como uma espécie de alternativa para caminhoneiros que vão ou vem de Mato Grosso e fugiam do pedágio na rodovia federal. Na BR-163, a maior tarifa por eixo é de R$ 9,40. 

Dados da própria CCR mostram que o tráfego de caminhões no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado aumentou em 8,7% na praça de pedágio da BR-163 em Pedro Gomes. No mesmo período, o volume de carros de passeio aumentou em apenas 1%, passando de 149,6 mil veículos para 151,1 mil.

Nos meses de abril, maio e junho do ano passado foram 191.537 caminhões e carretas que pagaram pedágio na região de Sonora. Neste ano, o total aumentou para 208.305. Isso significa quase 17 mil veículos pesados a mais na 163 no segundo trimestre deste ano. 

Se forem computadas as nove praças de pedágio, a comparação da quantidade de caminhões no segundo trimestre do ano passado com igual período de 2024 passou de 1,936 milhão para 2,053 milhões, o que representa alta de 6%.

Levando em consideração o total de veículos na 163 no primeiro semestre inteiro com igual período do ano passado, o aumento é de apenas 2,3%, evidenciando que o tráfego de caminhões teve incremento bem superior a isso.

O crescimento de 6%% ganha mais relevância ainda se forem levados em consideração os números totais do tráfego de caminhões ao longo de toda a BR-163 no primeiro trimestre, que caiu 3,5% na comparação com igual período de 2023, passando de 1,971 milhão de caminhões para 1,900 milhão.

NOVOS PEDÁGIOS

Cinco praças de pedágio, instaladas nas rodovias MS-112 e BR-158, iniciaram a cobrança no dia 11 de fevereiro. A tarifa básica, aplicada a veículos de passeio, é de R$ 12,90, 

O Governo do Estado e Grupo Way Brasil assinaram contrato de concessão da MS-112 e trechos das rodovias federais BR-158 e BR-436 no dia 23 de março de 2023.

São 412,8 quilômetros de estradas que passam pelos municípios de Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas, região nordeste do Estado.

As praças de pedágio ficam localizadas entre Cassilândia e Paranaíba, entre Paranaíba e Aparecida do Taboado, entre Selvíria e Aparecida do Taboado, entre Três Lagoas e Inocência, entre Inocência e Cassilândia e perto da ponte da divisa com o estado de São Paulo.

O mesmo grupo empresarial já cobrava pedágio nos 218 quilômetros da MS-306, que é a principal via de acesso ao estado de Mato Grosso.  São três pontos de cobrança, com R$ 12,20 em cada uma.


 

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