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Com Riedel, 26ª edição do Showtec é lançada em Maracaju nesta terça-feira; confira programação

Considerado o maior evento agro em MS, o Showtec tem como principal objetivo unir as mais relevantes tecnologias e informações sobre o setor

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Nesta terça-feira (23) teve início a 26ª edição do Showtec na cidade de Maracaju, e contou com a presença do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, do secretário do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação  governador, Jaime Verruck, do chefe-geral Embrapa Gado de Corte, Antonio Nascimento (Toti), entre outros.

Considerado o maior evento agro do Estado, o Showtec tem como principal objetivo unir as mais relevantes tecnologias e informações para o agro em um só lugar, de uma forma direta e aplicável a produtores rurais e agentes do agro brasileiro, principalmente da região Centro-Oeste.

Para Riedel a feira anual serve como uma grande vitrine para produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do segmento. 

“A Showtec é essa grande vitrine onde todos os parceiros vêm expor os seus resultados aqui e a sequência desses eventos ao longo dos anos ajudou Mato Grosso do sul a se tornar essa potência na agropecuária e agroambiental”, afirmou o Riedel.

Para o coordenador geral do Showtec, André Lourenção, apesar da tradição, o evento busca inovar todos os anos, com novas tecnologias e ferramentas que estimulem a produtividade, a custo justo ao produtor rural.

“Conhecemos a realidade do agricultor, que lida com uma atividade complexa e insumos valiosos, e um dos objetivos do Showtec é esse, apresentar alternativas para uma agricultura mais eficiente, sustentável e com menor risco econômico à atividade rural”, explicou Lourenção.

Entre as atrações destinadas aos visitantes da feira de tecnologias neste ano, foi instalado um mini armazém automatizado. Uma estrutura com painel elétrico de comando automatizado e tela touch, para simular a experiência de forma prática. 

“Faremos a demonstração de diversas funcionalidades, como a motorização de válvulas e registros, para que o agricultor entenda como é a indústria 4.0 aplicada no agro”, explica o representante da Sinapse, Hemerson Moura.

Showtec 2022

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a 25ª edição do Showtec acumulou, durante os três dias de evento, mais de 20 mil pessoas passaram pelo local e a quantidade de negócios realizados superaram os R$ 400 milhões, a maior quantia financeira já movimentada em comparação com todas as outras edições.

O volume de negócios foi 125% maior do que o realizado na edição de 2020. Um dos fatores que facilitaram na superação dos dados, foi a agilidade da rede bancária na aprovação do crédito do cliente e pagamento do fornecedor para a liberação do produto adquirido.  

"Muitos negócios foram concretizados dentro da feira. A rede bancária foi célere e ágil ao ponto de o fornecedor ser pago durante a feira e o cliente ir embora com a chave da máquina em mãos", destacou o diretor executivo da Fundação MS, Alex Marcel Melotto.

O número de expositores também bateu recorde, superando 140 empresas disponibilizadas nos 120 hectares da sede da Fundação MS.

Em 2023, o evento deve receber cerca de 25 mil pessoas e além das tecnologias, sua programação técnica soma mais de 20 palestras e debates. Todas informações ligadas ao evento estão disponíveis no site: www.portalshowtec.com.br.

Confira a programação: 

23/05

Manejo Biológico de Solos para Altas Produtividades 

  • Soluções biológicas para melhoria da física do solo - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Ricardo Ralisch
  • Microrganismos solubilizadores de nutrientes - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Fernando Andreote
  • Coberturas vegetais para o suprimento de nutrientes - Palestrante: Eng. Agr. PhD. Carlos Crusciol
  • Energia Solar a qualquer preço, vale a pena? - Palestrante: Me. Cristiano Siqueira e Me. Guilherme Prym
  • Debate - Moderador: Eng. Agr. Luciano Muzzi Mendes
     

26º Encontro de Jovens da Agropecuária 

O Impacto das tendências tecnológicas no Agronegócio

  • A tecnologia e a empresa familiar - Palestrante: Eng. Agr. Me. Victor Monseff
  • O preparo do novo profissional do Agro - Palestrante: Eng. Agr. Me. Luís Gustavo 
  • Debate - Moderador: Med. Vet. José Pádua
     

24/05

Aplique com Eficiência  

  • Tecnologia de aplicação terrestre - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Marco Antônio Gandolfo
  • Inspeção de pulverizadores ao vivo - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Ulisses Gandolfo
  • Tecnologia de aplicação aérea 
  • Pulverização com drones na prática - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Fernando Kassis Carvalho
  • Unimap - A gestão da pulverização em suas mãos - Palestrante: Julian Baldunciel
  • Debate - Moderador: Eng. Agr. Luis Alberto Moraes Novaes

Encontro do núcleo de mulheres do Agro 

  • Desafios ambientais e ação da mulher - Palestrante: Adv. Samanta Pineda

Protegendo Solos 

  • Manejo integrado de fungos de solo - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Ricardo Trezzi
  • Manejo de nematoides - Palestrante: Enga. Agr. Dra. Claudia Arieira
  • Manejo de nematoides em Mato Grosso do Sul - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Guilherme Asmus
  • Debate - Moderadora: Eng. Agr. Dra. Ana Ruschel

25/05

Soja de Alto Potencial em Solos Arenosos e Argilosos

  • Manejo da fertilidade do solo - Palestrante: Eng. Agr. PhD. Claudinei Kappes
  • Características de cultivares para diferentes ambientes de produção - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Carlos Lásaro
  • A fisiologia vegetal como aliada na redução de estresses ambientais - Palestrante: Eng. Agr. PhD. André Reis
  • Debate - Moderador: Eng. Agr. André Dobashi

Agentes Biológicos para Proteção de Cultivos 

  • Soluções atuais para o manejo de percevejos - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Adeney de Freitas
  • Soluções atuais para o manejo de cigarrinha - Palestrante: Eng. Agr. Dr. Luciano Del Bem Júnior
  • Soluções atuais para o manejo de lagartas - Palestrante: Eng. Agr. PhD. Fernando Hercos Valicente

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Colapso na saúde

Deputado protocola ação pedindo intervenção urgente do Estado na saúde de Campo Grande

O parlamentar classifica a situação do SUS da Capital como grave e à beira de um colapso

19/12/2025 18h15

Saúde de Campo Grande é alvo de ações e acumula discussões por estar

Saúde de Campo Grande é alvo de ações e acumula discussões por estar "à beira de um colapso" FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O deputado estadual Pedrossian Neto entrou com uma ação no Ministério Público de Mato Grosso do Sul pedindo que o Governo do Estado adote medidas e providências na saúde de Campo Grande. 

O parlamentar classifica o quadro como “grave, estrutural e persistente”, além de “risco concreto de desassistência à população”. 

No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça, Romão Ávila, o deputado afirma que a crise na saúde da Capital não apresenta mais episódio pontuais de descaso, mas, sim, falhas recorrentes de organização, financiamento e governança, afetando diretamente na segurança dos pacientes, capacidade de resposta da rede de urgência e emergência, além do funcionamento regular do Sistema Único de Saúde. 

Um dos pontos centrais do pedido é a situação da Santa Casa de Campo Grande, o maior em atendimento do SUS no Estado e referência em urgência, emergência e alta complexidade. 

O documento mostra alertas e registros públicos que apontam superlotação extrema, atendimento de pacientes em corredores e macas, ocupação acima da capacidade e risco iminente de um colapso assistencial, repercutindo em toda a rede estadual. 

Além disso, o hospital sofre com desabastecimento de insumos e medicamentos na área de urgência e atenção básica, segundo já foi alertado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-MS), além de falhas estruturais na rede de odontologia, como comunicado pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-MS), o que já levou à paralisação de atendimentos e prejuízo à assistência. 

Pedrossian ainda destacou a fragilidade da governança da saúde municipal, evidenciada pela reprovação do Relatório Anual de Gestão da Saúde de 2024 pelo Conselho Municipal de Saúde, aliado à ausência de secretário municipal de Saúde, deixando a pasta sob condução de um comitê gestor, que não condiz com o princípio de direção única do SUS. 

Para o deputado, a intervenção estadual não se trata de uma medida política, mas de “providência excepcional prevista na Constituição, necessária para assegurar a continuidade de um serviço público essencial, evitar um colapso sistêmico e proteger o direito à saúde da população”. 

PLANO DE AÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul determinou na última quinta-feira (18) que o Estado de Mato Grosso do Sul e o Município de Campo Grande têm 90 dias para apresentarem um Plano de Ação que se mostre eficaz à plena retomada do atendimento integral no Hospital Santa Casa. 

A decisão foi dada após o MPMS entrar com uma Ação Civil com o objetivo de impedir o agravamento da crise assistencial enfrentada pela Santa Casa de Campo Grande. 

O hospital, maior do Estado que atende o Sistema Único de Saúde (SUS), enfrenta problemas constantes de superlotação extrema, falta de insumos, dívidas acumuladas com médicos e fornecedores, comprometendo a continuidade dos serviços prestados. 

Na ação, o MPMS descreve o cenário como um “colapso institucional”, com setores essenciais funcionando muito acima da capacidade, superlotação do pronto-socorro agravada por uma reforma iniciada sem planejamento financeiro e sem conclusão após mais de dois anos de obras. 

Segundo o órgão, a unidade funciona em condições precárias há anos, com pacientes aguardando atendimento em ambiente inadequado, como os corredores, além do desabastecimento de medicamentos e insumos, falta de materiais cirúrgicos, dívidas com médicos e prestadores e o risco real de paralisação de atendimentos de alta complexibilidade. 

Diante desse quadro, o Estado e o Município, com a participação da Santa Casa, têm 90 dias para apresentarem um plano emergencial concreto voltado para a regularização integral dos atendimentos, regularização dos estoques, reorganização do fluxo do Pronto-Socorro, além de garantir um cronograma físico-financeiro para a retomada plena dos serviços. 

Em caso de descumprimento, deve ser aplicada multa no valor de R$ 12 milhões mensais, valor correspondente ao déficit apontado pelo hospital. O valor deve ser pago de forma dividida igualmente entre o Estado e o Município, mediante o sequestro de R$ 6 milhões das contas de cada um. 

A decisão da 76ª Promotoria de Justiça enfatiza que a situação ultrapassou o limite da gestão interna do hospital e ameaça diretamente o direito fundamental à saúde. 

“A ação civil pública destaca que o que está em risco não é apenas a administração de um hospital, mas a vida de milhares de pacientes que dependem diariamente da Santa Casa. A crise instalada ultrapassa qualquer margem de tolerância administrativa, e o MPMS atua para impedir que a situação se transforme em tragédia assistencial, garantindo respostas imediatas e soluções estruturais para que o SUS continue a prestar atendimento em saúde com segurança e respeito ao cidadão”, ressaltou o Ministério Público. 
 

Cidades

Projeto de lei quer converter multas de trânsito em doação de sangue e medula

Infrator que optar pela doação não pagará multa, mas outras sanções podem ser mantidas, como pontos na CNH

19/12/2025 18h00

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula

Multas leves de trânsito poderão ser convertidas em doação voluntária de sangue ou medula Foto: Arquivo

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Um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) propõe converter multas aplicadas no trânsito, relativas a infrações de natureza leve, em doação voluntária de sangue ou medula óssea. Como a Casa está em recesso, a matéria tramitará no ano que vem.

Conforme a proposta, de autoria do deputado estadual Junior Mochi, a conversão do pagamento das multas em doação de sangue ou medula teria caráter alternativo e facultativo, não constituindo direito subjetivo do infrator, e deverá ser expressamente requerida pelo interessado, nos termos de posterior regulamentação.

Ainda conforme o projeto, a conversão da multa em doação somente será admitida quando:

  • a infração for de natureza leve, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
  • não houver reincidência da mesma infração no período de 12 meses;
  • a multa não decorrer de infração que tenha colocado em risco a segurança viária, a vida ou a integridade física de terceiros;
  • a doação seja realizada em hemocentros públicos ou privados conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou em instituições oficialmente reconhecidas;
  • haja aptidão médica do doador, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Cada doação de sangue corresponderá a conversão de uma multa de trânsito, assim como a inscrição no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Caso o doador seja compatível com alguma pessoa precisando de transplante e faça a doação efetiva da medula óssea, poderá ser convertida até duas multas de trânsito.

A comprovação da doação ou da inscrição no Redome será realizada mediante apresentação de documento oficial emitido pela instituição responsável, observado o prazo e os procedimentos definidos em regulamento

O projeto veda a compensação parcial da multa, bem como a conversão de penalidades acessórias, como suspensão ou cassação do direito de dirigir.

A conversão será apenas relacionada ao pagamento da multa, mas não exime o infrator das demais obrigações legais decorrentes da infração de trânsito, inclusive quanto ao registro de pontos na Carteira
Nacional de Habilitação (CNH), quando aplicável.

O Poder Executivo poderá celebrar convênios e parcerias com municípios, hemocentros e instituições de saúde, com vistas à operacionalização da lei, caso seja aprovada e sancionada.

Objetivos

Na justificativa do projeto, o deputado afirma que o objetivo é conciliar o caráter educativo das sanções
administrativas de trânsito com políticas públicas de incentivo à doação voluntária de sangue e de medula óssea, "práticas essenciais à manutenção da vida e à efetividade do Sistema Único de Saúde".

"A proposta não elimina a penalidade, mas a ressignifica, convertendo-a em uma ação de relevante interesse social, capaz de estimular a solidariedade, a cidadania e a responsabilidade coletiva. Trata-se de medida alinhada aos princípios da dignidade da pessoa humana, da função social das sanções administrativas e da eficiência das políticas públicas, diz a justificativa.

Em caso de aprovação e sanção, a adesão pelos municípios será facultativa, preservando o pacto federativo.

"Ressalte-se que a iniciativa respeita a autonomia municipal e o Código de Trânsito Brasileiro, limitando-se às infrações leves e excluindo aquelas que representem risco à segurança viária. A adesão pelos Municípios é facultativa, preservando-se o pacto federativo", conclui o texto.

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