Em regime semiaberto, Bruno Fernandes de Souza - condenado pela morte de Eliza Samúdio, com notoriedade nacional por seus atrasos de pensão -, apontou estar "em luto pela minha família", mas devido à derrota de Jair Bolsonaro nas urnas neste domingo (30).
Em publicação no instagram, o goleiro estendeu um "agradecimento" à Jair Bolsonaro por "me fazer ter orgulho de ser brasileiro!".
Bruno ganha repercussão na mídia sempre que um novo capítulo, no atraso da pensão de seu filho, tem um desdobramento.
Ex-jogador do Flamengo, ainda no mês passado ele teria arrecadado R$ 90, para enviar ao seu filho e ganhou notoriedade após "sumir" com o montante que teria usurpado de seus "fãs".
Todo esse montante, vale ressaltar, vem sendo corrigado à tempos, com juros de 1% ao mês, e já giram em torno de R$ 150 mil.
Cerca de R$ 150 mil dessa indenização que deve ao filho, referem-se a danos materiais, sendo o restante por danos morais, conforme valores atualizados na última sexta-feira (28).
Carregando o mesmo nome do pai, o filho de Bruno e Eliza, desde a época do crime (que completou 12 anos em junho de 2022), é criado pela avó, Sônia Moura, mãe de Eliza Samudio, assassinada pelo atleta em 2010.
Importante ressaltar que, após o crime hediondo, Bruno ainda teve chance de voltar ao esporte, sendo atleta pelo Rio Branco Football Club.
Relembre
Eliza Samúdio foi morta por estrangulamento, esquartejada e enterrada sob camada de concreto pelo ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, em 10 de junho de 2010.
Bruno, de 37 anos, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão, mas, atualmente, cumpre a pena em regime aberto.
O filho do casal, tem 12 anos e mora com a avó em Campo Grande. Ela cria o menino desde a morte da filha.
Em entrevista ao Correio do Estado em novembro de 2021, a avó lamentou a cena de um homem fantasiado de Bruno, com o saco de lixo na mão em alusão a Eliza.
“Fico muito triste em falar sobre isso, aquela cena mexeu com o meu psicológico, porque a minha filha foi remetida ao lixo. Minha filha é um ser humano, não é um lixo”, argumentou.
Assine o Correio do Estado