Cidades

ENTREVISTA - BRUNO WENDLING

"Conseguimos entender que a gente tinha que fortalecer uma marca de destino"

Chefe da instituição conversou com o Correio do Estado sobre os investimentos e os projetos que promovem o setor do turismo em MS

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O setor do turismo em Mato Grosso do Sul segue uma tendência de alta. Dados do Ministério do Turismo, da Embratur e da Polícia Federal, divulgados no primeiro semestre deste ano, evidenciam o cenário de otimismo: mais de 14 mil turistas internacionais foram recebidos no Estado, número 12% superior ao registrado no mesmo período de 2024, marcando, assim, o melhor janeiro da série histórica desde 1990. 

A tarefa principal de Bruno Wendling como diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) é não apenas posicionar o Estado como um destino turístico de destaque nacional e internacional, mas também integrar a atividade turística ao desenvolvimento econômico sustentável.

O setor, conforme o gestor, responde atualmente por aproximadamente 2,5% do PIB regional. Ele explicou ao Correio do Estado seus principais desafios e objetivos, assim como os investimentos recentes e esforços para alinhar sustentabilidade, inovação e promoção integrada dos atrativos do Estado. 

Como o turismo contribui atualmente para a economia de Mato Grosso do Sul e quais segmentos, como o ecoturismo ou o turismo de negócios, têm maior impacto?

O turismo vem em uma crescente nos últimos anos, em termos de fluxo de turistas e impacto econômico. A gente responde, aproximadamente, por 2,5% do PIB do Estado, mais de R$ 2 bilhões injetados na economia do turismo aqui dentro de Mato Grosso do Sul. Se você vê que é uma atividade de pequenos negócios e com alta empregabilidade, são quase 90 mil empregos gerados diretamente pela atividade turística, indiretos, pode chegar a ser bem maior.

Então, sim, é uma atividade hoje que tem uma relevância muito importante, especialmente em cidades onde a gente não tem tanta força da indústria, do agronegócio, ela é uma ótima alternativa para o desenvolvimento local. O ecoturismo é o carro-chefe do Estado, por conta da rota Bonito-Pantanal. [Bonito é o] melhor destino de ecoturismo do Brasil, 18 vezes já eleito, o primeiro carbono neutro do planeta certificado, e o Pantanal sendo o bioma mais diverso do mundo. 

E depois, claro, a gente tem a pesca esportiva, muito forte especialmente na região de Corumbá, Miranda e Três Lagoas. E outros segmentos que vêm se destacando, turismo de negócios e eventos, aqui, em Campo Grande, Bonito, Dourados e Três Lagoas. Mas o nosso carro-chefe do que a gente posiciona no Estado é o turismo de natureza, ecoturismo, aventura, pesca esportiva, na pegada mais da sustentabilidade.

Quais são os principais polos de turismo de negócios no Estado e qual a infraestrutura que Mato Grosso do Sul oferece para atrair eventos corporativos e feiras?

Campo Grande é uma capital bem estruturada, temos o nosso centro de convenções. A gente tem shoppings hoje que têm parte [dedicada] de exposição, como no caso do Bosque dos Ipês. Uma série de hotéis hoje preparados também para receber eventos de pequeno e médio porte.

Nossa estrutura é muito boa para esse formato de eventos, até 2 mil, 3 mil pessoas. Temos voos que conectam as capitais que têm esse tipo de público que vem para negócios e eventos. Uma estrutura de gastronomia para atender. Logística, segurança, o fato de não ter trânsito. A facilidade de conectar com Bonito e com o Pantanal para quem quer ter mais tempo, que a gente chama de “bleisure”, que é o business [negócios] e leisure [lazer]. Então, eu entendo que Campo Grande está bem posicionada. 

Bonito também tem um ótimo centro de convenções, tanto que os últimos dois eventos internacionais do setor que nós recebemos no Estado foram em Bonito. Também tem um ótimo centro de convenções, uma rede hoteleira de mais de 7 mil leitos. Voos diretos conectando as capitais, exatamente São Paulo e Campinas. E com uma estrutura de apoio também.

Tem Dourados também, que pode receber eventos de pequeno porte. Três Lagoas tem uma rede hoteleira também, tem muitos negócios lá. Não tanto eventos, mas negócios, por conta das empresas que estão instaladas naquela região. Então, eu acho que esses são os destaques para o turismo de negócios e eventos aqui no Estado.

Nos últimos anos, houve aumento do investimento público ou privado em turismo no Estado? Quais projetos têm se destacado?

Hoje a gente está trabalhando em todas as vertentes, praticamente, que uma atividade pode contemplar. A Fundação de Turismo trabalha hoje ponto a ponto. Desde a parte de formação, na parte de apoio à estruturação e diversificação da oferta turística, e de apoio mesmo, até a produção de novos produtos, novos roteiros.

A gente trabalha muito forte nas regiões turísticas do Estado. Temos nove regiões, cada região tem uma associação privada que cuida dela, criada pela nossa Política Estadual de Turismo. Algumas delas com executivos, ou seja, com profissionais contratados pela Fundtur, com parte de recursos financeiros e técnicos, algumas já buscando recursos de outras fontes, se profissionalizando, buscando parcerias também.

Então, elas são responsáveis pela gestão do território e por incrementar a oferta, fazer a gestão na região. Você não tem um órgão público que cuida da região, você tem do Estado e da cidade. E esse território é essa associação. Muita ação de apoio à inovação também. Para você ter uma ideia, já apoiamos startups que desenvolvem soluções tecnológicas para ação no turismo. 

No ano passado, fizemos o Challenge Turismo, com o Sesi-MS e com a Fundect. A gente selecionou seis startups, cada startup vai receber, por agora, R$ 400 mil, para aportar na sua solução tecnológica para fins de turismo. Tem soluções na área de sustentabilidade, gestão de carbono, gestão de resíduos orgânicos, experiência do turista, qualificação.

Essas selecionadas vão ter suas performances melhoradas, para que possam entregar soluções e para que as soluções voltem para o Estado. Esse apoio é bem legal, bem inédito, em termos de turismo brasileiro. E, na parte de promoção e apoio à comercialização, a gente vem, desde 2017, sempre com novas campanhas, campanhas segmentadas.

Entendemos que tínhamos que segmentar a promoção, não é só aquela promoção que era tradicional, cada público tem uma promoção diferenciada. Então, a gente tem campanha para birdwatching, pesca esportiva, melhor idade, LGBT, afroturismo. Estamos fortalecendo muito o branding, que é a marca “Isto é Mato Grosso do Sul”.

Principalmente hoje, é a marca que tem o maior valor agregado em termos de Brasil, porque ela está presente, não é só uma marca pública do governo, pelo contrário, é a marca privada. Ela está em vários produtos associados, como cachaça, mel, chocolate, tereré, cervejas artesanais. Conseguimos entender que a gente tinha que fortalecer uma marca de destino e estar presente com essa marca. É a marca de destino que reforça a identidade do território. Isso deu muita projeção a Mato Grosso do Sul.

Como o setor turístico de MS está se adaptando às novas demandas sustentáveis e tecnológicas para manter sua competitividade econômica?

Por meio da referência que a gente começou a criar dentro da Fundtur. Na parte ambiental, como eu falei, a gente começou o movimento quatro anos atrás. Começou com a certificação de Bonito como o primeiro destino de ecoturismo do mundo carbono neutro.

Quando a gente fez esse trabalho, que durou um ano, quando chegou a certificação, isso deu uma luz para essa questão, para os empresários. A partir disso, a gente teve empresários que buscaram essa certificação também. A gente tem hoje um grupo de atrativos de Bonito que é certificado de forma internacional.

E o deles não é nem carbono neutro, é carbono negativo. Significa que eles sequestram mais carbono do que eles emitem para a atmosfera. Isso é uma baita marca, um baita valor agregado. E é interessante que são propriedades rurais, dentro de fazendas. Isso é bem interessante.

E a gente está levando essa mensagem para o mundo, de que, olha, às vezes, a Europa e os Estados Unidos vão falar assim: “Ah, mas o agronegócio é o vilão”. É o vilão se for mal trabalhado, como é trabalhado, às vezes, na Europa. Confinamento, rações. Aqui, não. Campos abertos, agrofloresta. E esse proprietário de atrativo tem as fazendinhas com os gados dentro e ele sequestra mais carbono do que emite. Ele é certificado internacionalmente e tem prêmio mundial de ecoturismo. 

Assim, a gente começa a mostrar para o planeta que dá para ter convivência por meio de evidências. Ampliamos esse trabalho hoje para o trabalho de gestão de lixo orgânico. A Fundtur está sendo certificada como uma fundação lixo zero, que já tem empresas lixo zero. Todos os estandes da Fundação de Turismo hoje são carbono neutro. E, a partir disso, os eventos do Estado começaram a acompanhar o trabalho do turismo.

O Festival de Inverno de Bonito vai ser um festival carbono neutro. O Festival América do Sul quer caminhar para isso. Outros eventos começaram a olhar para a gente e perguntar como é que a gente faz isso no nosso evento. Então, a gente serviu de exemplo para o setor.

Quais estratégias estão sendo adotadas para promover o turismo de negócios de forma integrada com as atrações naturais, culturais e gastronômicas de Mato Grosso do Sul?

Sempre escolhendo o mercado que a gente vai. A gente tem uma série de tipos de ação que a gente pode fazer para potencializar não só o turismo de negócio, mas o turismo de natureza, encontrar quais são os mercados onde está esse público e que tipo de ação que eu vou levar para lá.

Bom, eu tenho a feira, a feira que a gente chama de multiproduto, onde está todo mundo lá. Eu vou forte, com estande, muitos empresários, cada um entendendo qual é o seu negócio e lá trabalhando agendas com operadores para os mais diversos tipos de segmentos, operadores que só querem natureza, querem ecoturismo, querem pesca, querem negócio e eventos.

Feiras segmentadas. Existem hoje feiras que trabalham só com a captação de eventos, a gente vai para elas também, só que a gente vai quando a gente tem o trade junto. A estratégia tem que ser desse setor privado, eu crio o ambiente para eles, levo para eles, só que quem vai gerar os negócios é o trade, então, a gente tem que estar bem organizado para isso.

Muitos eventos segmentados. Eu uso muito feira multiproduto, grandes eventos, feiras menores, mais segmentadas, para públicos segmentados. No mercado internacional, da mesma forma, com a Embratur, que é o órgão de promoção internacional do Brasil.

Ao contrário de outros órgãos públicos, nós trabalhamos com uma coisa que se chama concorrência de mercado. Eu não vendo institucionalmente a Fundtur, eu vendo o destino Mato Grosso do Sul. Essa é a mudança em relação a outros órgãos de governo. O meu resultado é colocar turista entrando no hotel ou em um atrativo.

PERFIL - BRUNO WENDLING

É turismólogo de formação e atua há 25 anos no setor. Iniciou sua carreira em Belo Horizonte (MG), onde abriu sua primeira empresa de ecoturismo. Já em 2004 atuou na Fundação de Turismo de MS (Fundtur), seguindo como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Ministério do Turismo por quatro anos.

Também foi secretário de Turismo de Morro de São Paulo (BA) e consultor associado de uma empresa internacional com sede em Salvador. Desde 2017, está à frente da Fundtur, sendo o gestor público de turismo com maior tempo de atuação contínua no País e o primeiro turismólogo a ocupar esse cargo no Estado.

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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