Cidades

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

Dnit dá passos iniciais para dragagem do Rio Paraguai

Superintendência ratificou decreto de emergência no rio, evidenciando que não fará licitação para contratar empresa que fará os trabalhos

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Com apenas 30 centímetros na régua de Ladário, o Rio Paraguai chegou nesta quinta-feira ao seu mais baixo nível desde 21 de dezembro de 2022. Depois daquela data, começou a subir e no começo de 2024 chegou a apenas 31 centímetros, mas a partir daí começou a subir.

E a marca desta quinta-feira (8) coincide com um dos primeiros passos que o Dnit deu para começar a remover os bancos de areia que prejudicam o transporte hidroviário entre Corumbá e Porto Murtinho. Os trabalhos já foram autorizados pelo Ibama, que deixou de entender que haverá dragagem e passou a classificar os trabalhos como “manutenção de calado”, dispensando assim a necessidade de estudos de impacto ambiental. 

É que nesta quinta-feira a instituição federal ratificou a situação de emergência pela qual atravessa o rio e com isso indicou que pretende contratar emergencialmente, sem a necessidade das demoradas licitações, alguma empresa para os trabalhos de dragagem de cinco pontos onde existe acúmulo de areia no fundo do leito. 

Em meados de outubro de 2021 o nível do rio chegou a 60 centímetros abaixo de zero na régua de Ladário, o segundo mais baixo da história. Isso representa 90 centímetros abaixo daquilo que está agora. E, apesar da chuva de até 20 milímetros que chegou a algumas regiões do pantanal nesta quinta-feira, o nível do rio tende a continuar recuando pelos próximos três ou quatro meses. 

PERÍODO IDEAL

Conforme o secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck, o período ideal para a realização dos trabalhos é justamente nesta época de pouca água no rio. Desde agosto do ano passado existem recursos federais, em torno de R$ 95 milhões, mas o início da dragagem dependia de autorização do Ibama, que agora deu aval. 

Ainda de acordo com o secretário, a manutenção de calado precisa ser feita em cinco locais diferentes  e com o início dos trabalhos o secretário acredita que o transporte de combustíveis, que sobem o Rio Paraguai rumo à Bolívia, não sofram interrupção total, já que a tendência é de que o nível continue recuando até o final do ano. 

E o rio só não está mais baixo por conta da abertura das comportas da represa de Manso, em Mato Grosso, durante treê semanas no fim de junho e começo de julho “É a primeira vez na história que isso acontece. Ajuda em alguns centímetros, mas isso é muito importante para a navegabilidade”, enfatiza o secretário. 

Por conta dessa água extra, em Cuiabá o nível do rio chegou a subir 57 centímetros em pleno período de estiagem. E o reflexo disso já chegou a Ladário, onde o ritmo de queda passou de 1,7 centímetro por dia para apenas meio centímetro diário em meados de julho, conforme as medições feitas diariamente pela Marinha. 

NAVEGABILIDADE EM TEMPO INTEGRAL

Depois da conclusão da “dragagem” nos cinco pontos críticos, o transporte de minérios pode até ser feito durante o ano todo, acredita Jaime Verruck. Hoje, depois que o rio fica abaixo de 1,5 metro as embarcações já começam a operar com apenas 70% da capacidade. Depois de ficar com menos de um metro, o transporte é interrompido por completo.

Nos primeiros cinco meses deste ano, conforme dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), o transporte de minérios a partir dos portos de Corumbá e Ladário caiu 50% na comparação com o ano passado, recuando de 3,55 milhões de toneladas para apenas 1,78 milhão de toneladas.

Isso ocorreu porque o nível do rio demorou para subir no começo do ano e depois que alcançou 1,47 metro novamente passou a baixar. O nível ficou acima de um metro durante menos de três meses. No ano passado, teve água suficiente durante mais de dez meses, do final de janeiro até o começo de novembro. 

O Correio do Estado procurou a superitedência regional do Dnit em Campo Grande em busca de informações sobre o início dos trabalhos de dragagem, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. 

 

MATO GROSSO DO SUL

Helicóptero da Marinha resgata adolescente em trabalho de parto no Pantanal

Bebê nasceu em comunidade ribeirinha antes da chegada ao hospital

21/12/2025 14h30

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação Divulgação

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Um helicóptero da Marinha do Brasil realizou, na tarde desta sexta-feira (20), um atendimento aeromédico para resgatar uma adolescente de 14 anos que entrou em trabalho de parto em uma região ribeirinha próxima à Barra do São Lourenço, no Pantanal.

O local fica a cerca de 250 quilômetros da área urbana de Corumbá, em uma área de difícil acesso, próxima à divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

De acordo com as informações repassadas pela Marinha, a jovem estava deitada em uma rede quando fez uso do medicamento Dorflex e, logo em seguida, houve a ruptura da bolsa amniótica. Diante da situação, ela foi colocada em posição adequada para o parto, que ocorreu ainda no local.

O bebê, um menino, nasceu chorando e chegou a iniciar a amamentação. Conforme o médico da Marinha que prestou o atendimento, o parto foi considerado prematuro, mas não houve descolamento de placenta.

Após o nascimento, mãe e recém-nascido foram transportados de helicóptero até o 6º Distrito Naval, em Ladário. Na sequência, uma viatura do Corpo de Bombeiros Militar realizou o transporte terrestre até uma maternidade de Corumbá, onde a adolescente foi entregue aos cuidados da equipe médica de plantão.

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Cidades

Idoso e criança morrem em acidente entre dois veículos em Campo Grande

Carros bateram de frente próximo ao Autódromo Internacional; Vítimas eram da mesma família

21/12/2025 13h33

Acidente aconteceu na BR-262, em Campo Grande

Acidente aconteceu na BR-262, em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Um idoso de 80 anos e uma criança, de 11, morreram em acidente envolvendo dois carros, na tarde deste domingo (21), na BR-262, próximo ao Autódromo Internacional de Campo Grande. 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas eram da mesma família e seguiam em um Honda Fit, conduzido por uma mulher, que era filha do homem e avó da menina que faleceram.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros era de que a vítima havia dormido ao volante, mas testemunhas disseram que ela tentou realizar uma ultrapassagem indevida e acabou batendo de frente um HB20, que seguia no sentido contrário.

Com o impacto da colisão, o Fit saiu da pista e parou às margens da rodovia, em uma área de vegetação.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar os atendimentos às vítimas.

O pai da condutora e a criança, que estavam de passageiros, morreram no local, enquanto ela foi socorrida com fratura na perna e encaminhada a Santa Casa de Campo Grande, consciente e orientada.

No outro veículo estava apenas o motorista, que também estava consciente e recusou atendimento.

Durante o trabalho de socorro e perícia, o trânsito no local ficou parcialmente interditado.

O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil.

 Acidente aconteceu na BR-262, em Campo GrandeHB20 foi atingido por outro veículo que tentava ultrapassagem (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)

Operação Rodovida

Na última terça-feira (16), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou a Operação Rodovida, com intensificação da fiscalização e prevenção de acidentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul no período das férias escolares, Natal, Ano Novo e o Carnaval.

A Operação Rodovida é a maior operação de segurança viária do Brasil. No período da operação, instituições responsáveis pela fiscalização em vias urbanas e rurais se unem para reduzir a letalidade e o índice no trânsito.

As metas estão previstas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que segue o índice previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é reduzir em pelo menos metade, até 2030, o número de mortes no trânsito brasileiro.

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