Cidades

EM BUSCA DE IDENTIDADE

Deputado sugere que "Estado do Pantanal" seja um complemento no nome de MS

Pela proposta de Júnior Mochi, o nome do estado seria "Mato Grosso do Sul - Estado do Pantanal"

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Na esteira do debate que propõe a  mudança de nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal, assunto que foi revivido nesta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual, Júnior Mochi (MDB) protocolou um projeto de lei para que Estado de Pantanal seja uma titulação que viria após o nome do Estado. 

De acordo com o projeto de lei, o estado passaria a se chamar Mato Grosso do Sul, Estado do Pantanal, usando este título apenas como uma referência e não como a nomenclatura oficial de MS. 

A alteração é debatida há um tempo, tanto entre políticos quanto pela população, que busca uma forma de diferenciar o nome do vizinho Mato Grosso, já que ambos são constantemente confundidos por quem mora em outras localidades do Brasil. 

Em sua justificativa, Mochi aponta que o debate sobre inserir ou não o Pantanal no nome de MS é importante, já que o bioma tem sua maior parte aqui no Estado e toda a população é influenciada culturalmente pela presença dele em MS. 

O deputado ainda aponta que “o Pantanal é um tesouro de valor inestimável que merece ser reconhecido e valorizado”, ou seja, usá-lo para se referir à MS seria uma forma de divulgar a importância da preservação do ecossistema e das espécies e animais e plantas que vivem no local. 

“Ao atribuirmos ao nosso Estado o cognome de ‘Estado do Pantanal’, não apenas celebramos a beleza natural que nos rodeia, mas também reforçamos nosso compromisso em proteger e preservar esse ecossistema exuberante”, destaca na justificativa. 

Para o deputado, ao colocar o termo como um “slogan” de Mato Grosso do Sul, a população estará reforçando a importância da região não apenas para MS, mas também para todo país e também para o mundo, já que o bioma recebe muitas visitas internacionais. 

“Será um lembrete constante da responsabilidade que temos de conservar esta região única para as futuras gerações”, enfatiza, dizendo estar confiante que a mudança pode ser significativa para valorização da região pantaneira. 

ASSUNTO REVIVIDO 

A alteração do nome do estado é assunto antigo e foi relembrado na sessão parlamentar por alguns deputados que sugeriram uma mudança completa, retirando o Mato Grosso do Sul e rebatizando a localidade apenas de “Estado do Pantanal”. 

A escolha do nome do ecossistema se dá pelo fato de que a maior porção do Pantanal está em solo sul-mato-grossense, embora também esteja presente em Mato Grosso, mas em menor quantidade. 

O tema já foi amplamente debatido em outras oportunidades, mas sem sucesso. Hoje, o assunto foi revivido por Pedro Kemp (PT), enquanto os parlamentares exaltavam a importância de preservar o bioma, discussão que está em alta nos últimos dias, dado que foi verificado um alto índice de desmatamento no bioma. 

"Eu acho que esse é o momento de se discutir um assunto que vai e vem, mas nós temos que resolver de uma vez por todas, que é a proposta de mudança de nome do estado do Mato Grosso do Sul. Não há um momento mais oportuno para este debate do que agora", disse na manhã de hoje. 

Além de incentivar a preservação, Kemp acredita que a mudança de nome traria mais identidade para o Estado, que seria facilmente reconhecido e não mais confundido com Mato Grosso. 

A lei proposta por Mochi foi protocolada, mas ainda não há data certa para ser votada. Se passar pelo crivo dos deputados, a questão ainda teria que ser sancionada pelo governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB).

*Colaborou Glaucea Vaccari

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JUSTIÇA FEDERAL

Homem é condenado por transportar 11 toneladas de agrotóxicos proibidos no Brasil

Produtos eram de origem paraguaia e foram apreendidos em Maracaju em 2022; Três anos depois, ele foi condenado pela Justiça Federal

06/04/2025 18h00

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022 Foto: Arquivo / DOF

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A 2ª Vara Federal de Dourados condenou um homem a dois anos e oito meses de prisão, além do pagamento de multa, por transportar 11 toneladas de agrotóxicos que tem comercialização proibida no Brasil e por realizar atividade clandestina de telecomunicação.

A apreensão ocorreu no dia 18 de janeiro de 2022, quando policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), durante patrulhamento nas imediações de Maracaju, abordaram um caminhão que estava estacionado em frente a uma empresa de Silo.

O motorista demonstrou nervosismo e respostas desconexas, levantando a suspeita dos policiais, que fizeram uma vistoria no caminhão e constataram que ele estava carregado com 11.030 quilos de agrotóxicos de origem paraguaia, sem documentação comprobatória de regular importação. 

Dentre as marcas estavam Tecnoquat, Only 75 W e Difter Max, que são substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde humana, e cuja importação é proibida por não ter o exigido registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Diante do flagrante, o motorista admitiu que foi contratado para transportar a carga de agrotóxicos, tendo recebido o caminhão já carregado e Ponta Porã em um posto de gasolina e iria levar até um outro posto de gasolina, na saída de Maracajú.

O suspeito disse ainda que receberia R$ 1,5 mil pelo transporte e que  havia um veículo fazendo o trabalho de batedor, sendo feita a comunicação entre eles via rádio.

No veículo, também foi encontrado um rádio transceptor para comunicação com o batedor de estrada. 

Condenação

No julgamento, o réu confessou serem verdadeiros os fatos narrados na denúncia.

O boletim de ocorrência, termo de apresentação e apreensão, laudo forense e depoimento de testemunha comprovaram a autoria e materialidade dos crimes. 

A defesa, em alegações finais, requereu a atipicidade da conduta, e afirmou que o réu confessou o delito.

Assim, pediu a aplicação da pena mínima legal, com a conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos e o direito de recorrer em liberdade.

O juiz federal Vitor Henrique Fernandez, porém, afirmou que a conduta descrita na denúncia é a de que o acusado concorreu para a importação e transportou agrotóxicos e afastou a tese defensiva de ausência de tipicidade da conduta.

“Tem-se que o conjunto probatório é harmônico e comprova que o acusado com vontade e consciência concorreu para a importação e transportou agrotóxicos sem a observância das determinações legais. Também se utilizou de rádio transceptor para realizar telecomunicações sem autorização”, disse o juiz.

Por se tratar de condenação de primeiro grau, ainda cabe recurso.

Concurso

Inscrições para professor substituto do IFMS com salário de até R$ 9 mil terminam dia 13

Os candidatos precisam ter formação mínima para a vaga pretendida e atender aos demais requisitos do edital do concurso.

06/04/2025 17h44

Provas serão realizadas dia 26 de abril

Provas serão realizadas dia 26 de abril Divulgação/IFMS

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul está com as inscrições abertas para o processo seletivo de professor substituto em diversas áreas de ensino para trabalhar no campus de Campo Grande. O salário pode chegar a R$9 mil reais dependendo do título do candidato selecionado e a carga horária é de 40 horas semanais. 

Os candidatos precisam ter formação mínima para a vaga pretendida e atender aos demais requisitos do edital do concurso. A taxa de inscrição é de R$50 e deve ser paga em agências do Banco do Brasil até o dia 14 de abril. 

O edital ainda informa que os interessados não podem estar ocupando nenhum cargo de dedicação exclusiva, além de não ter atuado como professor substituto nos últimos dois anos ou participar de sociedade privada como administrador ou sócio gerente. 

Serão aplicadas provas didáticas e de títulos, previstas para acontecer no dia 26 de abril, às 8h. As duas etapas são eliminatórias e classificatórias. O esperado é que o resultado preliminar da seleção seja divulgado no dia 28 de abril. 

O contrato poderá ser estendido até o limite de 2 (dois) anos, de acordo com a necessidade do órgão e as convocações acontecem a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU). 

Vagas

Estão abertas as seguintes vagas:

  • Administração – Exige ser Bacharel em Administração ou Administração Pública (1)
  • Elétrica/Eletrotécnica – Exige graduação em Engenharia Elétrica; Engenharia Eletrônica; Engenharia Eletrotécnica; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia de Telecomunicações ou Engenharia Mecatrônica (1)
  • Engenharia Mecânica – Exige graduação em Engenharia Mecânica; Engenharia de Energia; Engenharia de Controle e Automação; Engenharia Mecatrônica; ou Tecnólogo em Mecânica (1)
  • Física– Exige licenciatura em Física ou em Ciências, com habilitação em Física ou em Ciências – Existe graduação na área de Exatas, com habilitação em Física (1)
  • História – Exige licenciatura em História (1)
  • Matemática – Exige licenciatura em Matemática (1)
     

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