Diagnóstico elaborado a pedido da Secretaria de Estado de Habitação, com dados enviados por 49 municípios, mostra que Mato Grosso do Sul tem demanda reprimida de 139.222 moradias, o que equivale a R$ 1,6 bilhão de investimento. Até 2023 o Estado precisa construir mais 262.246 moradias para atender necessidade futura. No total, a estimativa é de erguer 401.468 casas com investimento de R$ 4,9 bilhões.
Os dados foram apresentados hoje durante a 1ª reunião extraordinária do Conselho Estadual das Cidades de Mato Grosso do Sul – CEC/MS. O encontro foi convocado pelo secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, para discutir e aprovar a segunda etapa do diagnóstico do Plano Estadual de Habitação.
Segundo o secretário de Habitação nem todas essas unidades serão feitas pelo governo. A iniciativa privada é responsável por uma parte (20% das moradias para quem ganha até três salários mínimos e 40% das moradias para quem ganha de três a cinco salários).
De qualquer forma, é um desafio gigantesco, mas que pode ser superado se o poder público mantiver o nível de investimento atual, observou Carlos Marun. Entre 2006 e 2011 foram construídas 45.664 moradias populares em MS, e o governo Federal lançou recentemente o plano de financiar a edificação de 2 milhões de casas em todo o país. “Nunca houve um momento tão positivo”, afirmou Marun.
(com informações da Sehab)
Imagem Divulgação / HCAA


