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Documentos de identificação serão exigência nos envios dos Correios a partir de setembro

Medida pode auxiliar empresa no controle de drogas em todo o país

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A partir de 1° de setembro, daqui a 50 dias, as encomendas realizadas em todo território nacional contarão com os dados de Cadastro de Pessoa Física (CPF), Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ou passaporte (em casos de estrangeiros) dos remetentes dos envios. 

A iniciativa pretende assegurar os produtos, e, com a disponibilidade dos dados de identificação, tanto a empresa responsável pela entrega, quanto a pessoa responsável pela compra, poderão rastrear as encomendas.

A modificação está em conformidade com o Protocolo ICMS 32/2001 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que exige a Nota Fiscal (NF) ou Declaração de Conteúdo (DC) nas postagens de encomendas. 

Caso as informações não sejam repassadas pelos remetentes, haverá a recusa da postagem no ato do atendimento. As exigências valerão para todas as postagens, à vista ou sobre fatura.

Como será?

Nas postagens de encomendas destinadas aos Lockers (armários) dos Correios e Clique e Retire, além das informações do remetente, serão necessárias as informações de CPF, CNPJ ou passaporte (no caso de estrangeiros), além de telefone celular ou e-mail.

Os atendimentos podem ser agilizados por meio de sistemas de pré-postagem, ação que facilita o processo.

A responsabilidade  obrigatoriedade de cumprimento da legislação tributária vigente serão de responsabilidade do remetente. No caso de envios internacionais, as informações de CPF/CNPJ já são exigidas  conforme regulação aduaneira.

Anteriormente

A Polícia Federal prendeu uma pessoa e cumpriu três mandados de busca e apreensão na manhã do último dia (5), em Dourados. A ação foi parte da operação Remessa Bloqueada, desencadeada para reprimir o tráfico de drogas através de encomendas despachadas via Correios.

Conforme a PF, investigações começaram em abril, quando um homem de 26 anos despachou cerca de 30 quilos de maconha pelos Correios. A droga foi interceptada pela área de Segurança dos Correios em Mato Grosso do Sul, que comunicou a Polícia Federal sobre a ocorrência.

Por meio de investigações, a polícia conseguiu identificar o suspeito e localizar alguns endereços ligados a ele. Munidos dessas informações, foram expedidos e cumpridos os mandados de prisão temporária e busca e apreensão.

Ainda segundo a PF, os mandados que foram cumpridos buscam elementos para a continuidade das investigações e a identificação de outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.

Remessa bloqueada

A operação foi denominada Remessa Bloqueada em alusão ao sistema de detecção de correspondências com material proibido que os Correios utilizam em todo o país. Por meio do sistema, é possível a identificação de notas falsas, drogas e outros materiais não permitidos, que, ao serem detectados, têm a sua remessa bloqueada.

Após a identificação dos ilícitos, a  Polícia Federal é acionada para a repressão dos crimes identificados. O tráfico de drogas tem pena prevista de reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa.

Tráfico via Correios

 

Além do caso ocorrido em Dourados em abril, outras ocorrências de despacho de drogas via Correios foram registradas no Estado neste ano. Em maio, a Polícia Civil prendeu um funcionário da Caixa Econômica Federal de Bonito, que recebia drogas em seu local de trabalho, via Correios. 

A polícia chegou até o homem por meio das encomendas despachadas pelo mesmo remetente do Rio de Janeiro, que já haviam sido interceptadas em outros estados do país.

Investigações apontavam que ele recebia drogas por este meio e, foi constatado que o funcionário receberia uma nova correspondência do Rio de Janeiro, e possivelmente, contendo entorpecentes no dia 17 de maio.

De acordo com a polícia, os agentes esperaram a chegada dos Correios, e logo após o suspeito receber a mercadoria, o homem foi abordado e a correspondência foi aberta pelo funcionário na frente dos policiais. Os oficiais flagraram 50 unidades de ecstasy, de aproximadamente 30 gramas no envio. O material foi apreendido e o investigado foi enviado para a delegacia.

Em outro caso,também em maio, foi deflagrada a Operação Delivery, pela Polícia Federal, para combater o crime de tráfico de drogas realizado por meio dos Correios.

Segundo a Polícia Federal, durante as investigações, foi identificada uma pessoa que, desde 2019, seria responsável por postar as encomendas.  

Estima-se que cerca de 20 pedidos contendo substância entorpecente foram postados em agências dos Correios da Capital.  

Conforme a PF, o indivíduo preso irá responder pelo crime de tráfico de drogas entre estados.  

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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