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Dono de salão de beleza é preso com arma de fogo em Campo Grande

Ação aconteceu na última terça-feira (28) após uma denúncia anônima; o autor foi encontrado com um revólver calibre. 38

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Um homem de 27 anos foi preso por posse ilegal de arma de fogo no bairro Los Angeles, em Campo Grande. A ação foi realizada na tarde da última terça-feira (28), após uma denúncia anônima.

Ao receber a informação de que o suspeito estaria em um salão de beleza, uma equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (GARRAS) foi até o local e abordaram o proprietário, quando falado sobre a denúncia, o autor confirmou a posse da arma de fogo e apresentou aos policiais um revólver, calibre .38, marca Taurus, com numeração aparente, municiado com seis munições intactas.

Durante o relato, o homem foi questionado sobre o registro da arma de fogo, e afirmou não ter autorização para a posse da arma. O autor recebeu voz de prisão e foi conduzido a sede do GARRAS para os procedimentos de praxe onde foi autuado e permanece à disposição da Justiça.

Porte ilegal de arma de fogo

O porte ilegal de arma de fogo é um crime grave no Brasil, conforme estabelecido pela Lei 10.826/03. Essa legislação tem como objetivo controlar o acesso a armas e garantir a segurança pública. As penalidades podem variar desde multa até prisão, dependendo das circunstâncias do caso.  

  • Consequências Legais

Prisão em flagrante e preventiva: Quem for pego portando ilegalmente uma arma pode ser detido imediatamente. Em casos com agravantes, a prisão preventiva é comum.  

Penas severas: A reclusão pode variar de 2 a 4 anos, além de multa. Se a arma for usada para cometer crimes, a pena pode ser ainda maior.  

Fiança: Em algumas situações, o delegado pode estabelecer fiança, permitindo que o acusado responda ao processo em liberdade, desde que cumpra as condições impostas.  

  • Possíveis Defesas

Ilegalidade na Prisão: Se houver falhas na abordagem ou ausência de justificativa legal, a prisão pode ser contestada.  

Desclassificação do Crime: Dependendo das circunstâncias, pode-se argumentar que o caso não configura porte ilegal de arma, buscando uma pena mais branda.  

Prescrição: Se o processo demorar excessivamente, pode-se alegar prescrição, resultando no arquivamento do caso.  

Acordo de Não Persecução Penal (ANPP): Em certos casos, o Ministério Público pode oferecer um acordo para evitar o processo, exigindo medidas como pagamento de multa e prestação de serviços comunitários.  

Cada caso é único, e a defesa deve ser elaborada conforme as particularidades do processo. Por isso, é essencial contar com um advogado especializado em direito criminal para avaliar as melhores estratégias.  

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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