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EcoSport 4WD traz controle inteligente de torque; veja teste

EcoSport 4WD traz controle inteligente de torque; veja teste

Carro Online

23/10/2013 - 15h29
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Este, sim, é o Ford EcoSport para quem deseja aventuras mais ousadas. Disponível somente com o pacote de acabamento FreeStyle, a opção com tração integral do modelo está nas lojas por R$ 68.990, valor que pode subir para R$ 72.990 quando equipado com bancos de couro e airbags laterais e de cortina presentes na opção FreeStyle Plus.

De fábrica o EcoSport 4WD traz uma extensa lista de equipamentos de série, já característica da marca. Nela, estão incluídos airbag duplo, freios com ABS, direção com assistência elétrica, ar-condicionado, trio elétrico, sistema de mídia SYNC e rodas de liga leve aro 16’’. A relação se completa com o pacote AdvanceTrac, que traz controle eletrônico de estabilidade e tração e o assistente de partida em aclive.

Mas o grande trunfo do modelo é o Controle Inteligente de Torque (ITCC), sistema que distribui eletronicamente a tração das rodas aos dois eixos do veículo. Para tanto, ele dispõe de sensores que diagnosticam ininterruptamente o comportamento do carro (em uma frequência de 60 vezes por segundo, de acordo com a Ford), para que a dinâmica do tracionamento seja compatível com as condições do percurso.

Em outras palavras, significa dizer que, embora esteja sempre disponível por meio do controle eletrônico de torque, a tração 4x4 só é utilizada em condições adversas de aderência. Em situações normais de uso urbano, por exemplo, não há diferença perceptível no desempenho do EcoSport 4x4 para o 4x2, já que o sistema não envia força para o eixo traseiro.

Contudo, sobre pisos escorregadios, o ITCC “interpreta” a exigência de um tracionamento mais firme. Ou seja, distribui a tração para as quatro rodas, de acordo com a necessidade do momento. Curiosamente, mesmo dispondo de um sistema eletrônico eficiente, ainda assim esse EcoSport traz um botão com a inscrição “4WD” no console central, em frente à manopla do câmbio. Ao acionar o botão, o símbolo que caracteriza a tração 4x4 acende-se no quadro de instrumentos.

Segundo Fábio Okano, gerente de engenharia da Ford, o sistema ITCC está sempre ligado, não sendo preciso apertar o botão para funcionar. Contudo, ele afirma que “em situações de deslizamento, o sistema transfere uma porcentagem maior para o eixo traseiro do que quando o botão não está acionado”.

O paradoxo é atenuado quando se compreende que o EcoSport 4WD não é um modelo “genuinamente” 4x4. Por isso, o controle inteligente de torque exerce uma função extra de segurança, conferindo mais aderência em situações de risco (como ao se deparar com espelhos d’água em estradas) do que propriamente aventureiras. É inegável, todavia, que enfrentar trechos acidentados de terra e lama torna-se uma tarefa mais fácil a bordo do 4WD. Apesar de não ser gritante, é notável a diferença de superação de obstáculos, principalmente com a tecla 4WD acionada. O que faltou foi um motor mais adequado para condições severas.

O Duratec 2.0 16V Flex, de 147 cv e 19,7 mkgf de torque, não demonstrou muito vigor em baixas rotações. Para superar esse revés, a engenharia da fabricante encurtou em 16% a primeira marcha. As cinco restantes também foram encurtadas, com o objetivo de aumentar o torque fornecido pelo motor, o qual, embora a Ford anuncie que recebeu 

nota A na classificação do Conpet/Inmetro em economia de combustível, foi mal em nossas medições. Com etanol, ele percorreu 5,2 km/l na cidade; bem abaixo dos 6,2 km/l anunciados pela fabricante.

Média final: 7,2

A versão 4WD do EcoSport vai mexer com quem deseja adquirir o SUV. Mas é preciso frisar que a tração 4x4 deve ser considerada um recurso de segurança, para situações de risco. Colocá-lo à prova em terrenos severos pode frustrar o condutor pelo desempenho apenas comedido do veículo. - Héctor Vieira

Dados da fabricante

Motor flex, 4 cilindros , dianteiro, transversal; Cilindrada 1.999 cm3; Potência 147 cv a 6.250 rpm; Torque 19,7 mkgf a 4.500 rpm; Câmbio manual, 6 marchas; Tração 4x4; Comprimento 4,24 m; Largura 2,05 m; Altura 1,70 m; Entre-eixos 2,52 m; Porta-malas 362 l; Peso 1.404 kg. 

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Em crise financeira, Hospital Alfredo Abrão terá contratos analisados pelo MPMS

Os documentos analisados pela Promotoria de Justiça apontam um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal

18/12/2025 19h20

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado Divulgação: Hospital do Câncer Alfredo Abrão

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) vive cenário de desequilíbrio financeiro, agravado por limitações orçamentárias e pela crescente demanda por serviços oncológicos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Diante das circunstâncias, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a contratualização e o financiamento do local.

De acordo com os documentos analisados pela 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, há um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal, além de perdas adicionais decorrentes da não cobertura de produção excedente desde novembro de 2024. 

O hospital também enfrenta atrasos no pagamento de procedimentos já realizados, redução temporária do teto MAC (Média e Alta Complexidade), pendências de liberação de emendas parlamentares e insuficiência de repasses para custear cirurgias, quimioterapias, radioterapias, exames de imagem e manutenção de leitos clínicos. 

Como o HCAA atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado, qualquer interrupção representa risco imediato de desassistência em larga escala.

Em resposta às requisições, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou repasses mensais que totalizam R$ 1.738.005,52, distribuídos entre incentivos de custeio e projetos específicos.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por sua vez, reconheceu o excedente de produção e informou que o pedido de majoração do teto MAC está protocolado no Ministério da Saúde desde 2023, aguardando disponibilidade orçamentária federal.

O Ministério da Saúde confirmou que os pleitos permanecem em análise, tendo havido apenas um repasse pontual de R$ 2.999.840,00 ao Município para ações de média e alta complexidade.

Diante desse quadro, o MPMS expediu portaria e edital tornando pública a instauração do procedimento e notificou formalmente o Ministério da Saúde, a SES, a Sesau e a direção do HCAA.

Entre as diligências determinadas, estão pedidos de informações sobre repactuações contratuais, recomposição financeira, cobertura da produção excedente, valores recebidos em 2025, déficit acumulado e providências adotadas para garantir a continuidade dos atendimentos.

O MPMS destaca que sua atuação é preventiva, institucional e colaborativa, voltada para preservar a continuidade do atendimento oncológico e a promover soluções coordenadas entre Município, Estado e União. O objetivo é assegurar estabilidade financeira ao HCAA, evitar a interrupção de tratamentos que não podem ser suspensos e garantir que a assistência oncológica permaneça integral, resolutiva e acessível à população.

Com o procedimento instaurado, a Promotoria de Justiça seguirá monitorando respostas, prazos, repasses e eventuais reprogramações orçamentárias, além de fomentar pactuações que permitam ampliar a oferta de serviços com segurança, transparência e qualidade. A atuação ministerial busca prevenir o colapso assistencial e assegurar a efetividade do direito fundamental à saúde dos pacientes oncológicos de Mato Grosso do Sul.

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Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

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