Cidades

TRÂNSITO

Em blitz, Detran-MS flagrou 33 condutores embriagados em Campo Grande

Ações são feitas em parceria com a PM, a Agetran e a Guarda Metropolitana; até agora foram 72 ações, que flagraram 2.437 motoristas alcoolizados

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As blitze da Lei Seca foram intensificadas em Campo Grande por causa da pandemia da Covid-19, como uma forma de contribuir na redução dos acidentes de trânsito, já que o álcool é um dos fatores que mais contribui para as colisões. Em 72 abordagens, foram flagrados 2.437 motoristas que ingeriram álcool, o que significa uma média de 33 condutores a cada ação.

Os dados consolidados das fiscalizações são referentes ao período de janeiro a agosto deste ano. Ao todo, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), foram realizados 51.534 testes de bafômetro durante as 72 blitze, com 213 flagrados. 

Outros 2.224 motoristas se recusaram a fazer o teste, mas foram autuados. Isso resultou em 2.437 infratores notificados.

Os números deste ano são maiores do que os de 2020, quando foram apenas 48 intervenções feitas até agosto, sendo dois dias por fim de semana, com 20.638 testes realizados e 1.225 motoristas flagrados alcoolizados. Não há dados de 2019 sobre a realização desses testes porque o equipamento utilizado hoje no Detran-MS foi comprado após este período.

“O que recomendo a nosso pessoal é só atuar em blitze da Lei Seca, porque, estatisticamente, 50% das mortes no trânsito são ocasionadas pelo álcool e, principalmente, no período noturno. A gente está tendo bons resultados”, declarou o diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade.

Segundo Trindade, são apenas oito agentes específicos para essas fiscalizações, apesar de o Detran-MS contar com 40 servidores formados para atuarem nas ações. Por este motivo, o foco tem sido as blitze contra o uso de álcool, entretanto, outros delitos também foram flagrados nessas ações.

Conforme levantamento, 584 veículos estavam com licenciamento vencido, 492 condutores não tinham Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e 887 cometeram outras infrações de trânsito.

Até o mês passado, 255 motocicletas haviam sido recolhidas ao pátio do Detran-MS na Capital, além de 291 veículos de passeio.

“A gente comprou etilômetro novo, que tem uma sensibilidade maior, e agora a gente está formando esses mesmos agentes lá em Dourados. O foco do Detran-MS é a Lei Seca, e sempre atuando em conjunto, porque nossos agentes andam desarmados”, declarou o diretor-presidente.

As ações são feitas geralmente três dias por semana, em três fins de semana de cada mês, geralmente às quintas, sextas e sábados, quando há mais motoristas flagrados embriagados. Porém, também são feitas intervenções nos outros dias da semana em locais pontuais da Capital.

Últimas Noticias

SETEMBRO

Durante o período de feriadão, de sexta-feira (3) a terça-feira (7), o departamento realizou blitze em alguns pontos da Capital para coibir o uso de álcool na direção.  

Durante as operações foram realizados 1.323 testes de alcoolemia, que resultaram em 137 autos de infração de trânsito, 56 deles de condutores autuados por beber e dirigir. Outros 18 condutores dirigiam sem possuir CNH, e 33 veículos foram flagrados com licenciamento vencido.

DESCULPAS E RECURSOS

Segundo Rudel, há sempre os motoristas que tentam dar desculpas após serem flagrados embriagados em blitze. “Tem sempre aquele que tomou só uma Heineken”, brincou o diretor-presidente.

Mesmo para aqueles que tenham ingerido pouco álcool, Rudel lembra que a lei atual determina que a tolerância é zero para o consumo pelo motorista.

No caso de flagrado, o condutor pode se recusar a fazer o teste, entretanto, mesmo assim ele será autuado, receberá multa de R$ 2.934,70 e poderá ter a suspensão da CNH, ou seja, as mesmas penalidades de quem tiver a embriaguez comprovada.

Isso porque a recusa é considerada uma infração de trânsito, descrita no artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Sendo assim, quem não faz o teste está livre de uma possível implicação criminal, já que, se constatado que o condutor tem valor igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar expelido no teste, o caso será configurado como crime de trânsito.  

ACIDENTES

Em Campo Grande, de janeiro a agosto deste ano foram registrados 2.206 acidentes com vítimas e 2.574 sem vítimas. Ao todo, 58 pessoas morreram na Capital por causa de sinistros neste período, de acordo com dados do Gabinete de Gestão Integrada do Trânsito (GGIT).

No ano passado, apesar de terem ocorrido mais colisões com vítimas, 2.419, o número de mortes foi menor do que o registrado neste ano. Em 2020, 54 pessoas perderam a vida no trânsito. Os números do GGIT também mostram que em 3.048 acidentes os envolvidos não tiveram ferimentos.

A maior parte dos acidentes fatais estão relacionados a motociclistas.  

“Tão pesado quanto a questão do álcool são os motociclistas sem carteira. Eles têm um padrão de comportamento, porque estão sabendo que estão fazendo algo ilegal e ficam superpreocupados se a polícia vai pará-los. Eles estão dirigindo de forma tensa, aí, vão correr mais, fazer manobras mais arriscadas”, declarou Trindade.

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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