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INFRAESTRUTURA

Agronegócio e outorga de rodovia elevam receita de fundo em Mato Grosso do Sul

Fundo arrecadou R$ 650 milhões no primeiro semestre de 2020; quantidade de recursos aplicados em obras também aumentou

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Os números informados pelo governo do Estado na prestação de contas do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul) mostram que o programa foi importante para manter centenas de obras em andamento no período economicamente mais grave da pandemia do coronavírus. 

A prestação de contas também indica que o consumo de combustíveis e o setor do agronegócio – além da concessão da MS-306 – fizeram a arrecadação do fundo disparar no primeiro semestre deste ano.  

Conforme documentos encaminhados pelo governo de Mato Grosso do Sul à Assembleia Legislativa, o total acumulado pelo fundo nos seis primeiros meses do ano foi de R$ 650.261.472,39, quantia 64% maior que a do mesmo período do ano passado, quando o fundo para infraestrutura encerrou o semestre com receita acumulada em R$ 395.022.398,75.

RODOVIA

O aumento na arrecadação neste primeiro semestre de 2020 foi impulsionado pelo pagamento da outorga da MS-306, rodovia concedida à iniciativa privada em março. O Consórcio Way-306 depositou nada menos que R$ 115.008.140,00 para o fundo, que é administrado pela Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul).  

Além do pagamento em dinheiro pela exploração da rodovia, o governo do Estado ainda espera fazer uma boa economia com os recursos, que eram utilizados para a manutenção da estrada, provenientes do Fundersul. 

AGRO

As fontes tradicionais de receita do Fundersul também tiveram um incremento no período. Este aumento foi impulsionado sobretudo pelo agronegócio.  

Dos R$ 432.989.011,92 arrecadados neste ano, R$ 276.332.556,96 vieram da agropecuária e R$ 156.666.925,93 da taxação de combustíveis.  

No primeiro trimestre de 2020 foram arrecadados R$ 199.940.606,31 e no segundo trimestre R$ 233. 035.001,21. No ano passado foram arrecadados R$ 165.896.227,56 no primeiro trimestre e no segundo trimestre R$ 172.664.169,38.

No início do ano, também houve o reajuste da alíquota sobre os produtos agropecuários taxados. O mês de março, auge da paralisação das atividades econômica, foi o que o fundo mais arrecadou.

REPASSES MAIORES

Se arrecadação aumentou, os repasses também aumentaram. Neste ano, por meio do Fundersul, o governo do Estado investiu R$ 343.446.350,00 em obras de infraestrutura. 

No ano passado, no mesmo período, foram R$ 238.951.083,94 investidos. Sobre os investimentos deste ano, R$ 240,6 milhões foram aplicados em obras do próprio governo de Mato Grosso do Sul, enquanto R$ 102,8 milhões foram transferidos aos municípios. 

Somente no mês de junho, o mais recente da prestação de contas, foram repassados R$ 19,8 milhões às 79 prefeituras do Estado.  

Fundo ajudou a manter obras no período de pandemia

As obras do Fundersul estão em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Na mesma prestação de contas dos recursos e das despesas, o governo do Estado também apresenta a destinação dos valores arrecadados.  

E neste espaço consta todos os contratos de manutenção das rodovias estaduais do Estado. Só para este fim, são destinados R$ 91,5 milhões. Também há recursos alocados para manutenção e conservação de pontes de madeira: R$ 13,3 milhões no primeiro semestre. As pontes de concreto e sua devida manutenção e conservação custaram R$ 8,7 milhões.  

O Fundersul também ajuda a bancar contrapartidas para a liberação de recursos federais para obras de melhorias urbanas em dezenas de municípios, incluindo Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Naviraí, Aquidauana, Bonito, entre outros.  

Em Campo Grande, uma das obras em que foram investidos recursos do Fundersul para o projeto, contrapartida para obtenção de recursos federais e também para a contratação de um setor da obra, é a pavimentação de várias ruas do Jardim Morumbi, extensão do Bairro Rita Vieira.  

Também há aplicação de recursos na Capital para a pavimentação de vias no Bairro Aero Rancho. Parte das obras do Fundersul integram o pacote lançado em março deste ano, o Governo Presente.  

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Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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