Cidades

Campo Grande

Empresários acusados de receptação de produtos pagam fiança de R$ 28 mil

Os suspeitos foram presos quarta-feira, acusados de aplicar golpes em empresas e adquirir mercadorias furtadas. Ambos confessaram o crime durante o interrogatório na Polícia Civil.

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O proprietário de duas conveniências localizadas na região central de Campo Grande e também dono de uma rede de chiparia, ambos suspeitos de participar de um esquema de receptação de mercadorias furtadas, pagaram fiança de R$28 mil e tem liberdade provisória concedida. 

Ambos foram presos em flagrante na quarta-feira (6), após agentes da Polícia Civil encontrarem produtos roubados nos estabelecimentos. Nesta quinta-feira (7), os suspeitos passaram por audiência de custódia, onde o juiz Valter Tadeu Carvalho concedeu a liberdade provisória.

Conforme informações do Ministério Público, o juiz determinou que os empresários efetuassem o pagamento de 10 salários mínimos, totalizando R$ 14.120,00 para cada suspeito. Além disso, os empresários deverão comparecer aos atos do processo, manter seus envios atualizados e não poderão deixar suas residências por mais de oito dias sem autorização.

De acordo com o documento do processo, os dois empresários efetuaram o pagamento de R$ 28.220,00, mas apenas o dono da rede de chiparias foi liberado.

A reportagem do Correio do Estado passou pelos locais onde estão localizadas as empresas, e tanto a conveniência quanto a rede de chiparias estão funcionando normalmente.


Ambos confessaram o crime 

Durante o interrogatório na Polícia Civil, os empresários confessaram o envolvimento no esquema de recepção de mercadorias e afirmaram saber que os produtos adquiridos eram de origem criminosa. O caso está sob responsabilidade da delegada Priscilla Anuda, da 3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande.

Conforme informações do boletim de ocorrência, o golpe foi descoberto em setembro, após uma empresa de Campo Grande, vítima do crime, relata que sofreu uma fraude na venda de 24 toneladas de fécula de mandioca, no valor de R$ 73.920,00.

De acordo com as investigações, os suspeitos utilizaram um site e e-mails falsos para realizar compras de produtos e, assim, entregar as mercadorias a preços abaixo do mercado e sem nota fiscal.

Diante do flagrante, os empresários foram presos na tarde de ontem (6) e designados para a Delegacia Especializada de Pronto Atendimento (Depac Cepol), onde foram detidos até a manhã de hoje (7). Eles passaram por audiência de custódia e pagaram fiança de R$ 28 mil.


Operação Miragem 

Em nota, a Polícia Civil informou que os empresários faziam parte de uma organização criminosa, responsável por aplicar golpes em diversas empresas de Mato Grosso do Sul. Ambos foram presos na tarde de ontem (6), acusados de receptação de produtos. 

Segundo as investigações, os criminosos falsificavam mecanismos utilizados no comércio para averiguação da autenticidade do cliente através de documentações, e-mails e sites fraudados, levando a vítima a acreditar na fidedignidade da empresa, sendo por esse motivo autorizada a venda, sendo que o golpe se revelava só após a não compensação dos boletos.

A ação policial que começou no dia 22 de outubro, quando proprietário de uma grande metalúrgica de Campo Grande registrou boletim de ocorrência afirmando ter sido vítima de estelionato em que os indivíduos, se passando por representantes de uma rede de supermercados, adquiriram uma carga em tubos de aço avaliada em cerca de R$ 90 mil.

Com isso, a 3ªDP analisou o fato, notando que tratava-se de um grupo de extrema organização. Durante a operação, foi verificada, ainda, a existência de outras empresas vítimas do mesmo golpe praticado pela mesma organização criminosa. O prejuízo, até o momento, ainda é incalculável.

De acordo com a delegada titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Priscilla Anuda, “a prática do crime apenas é possível pela existência de empresários e comerciantes que adquirem essas mercadorias em valores abaixo de mercado, ignorando e sem se importar com a procedência das mercadorias, fomentando sobremaneira a prática criminosa em nosso estado e país”.

As investigações prosseguirão, com o objetivo de identificar outras vítimas, recuperar os objetos subtraídos e localizar os demais envolvidos na Organização Criminosa.

 

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Vestibulares

Estudantes inscritos no Enade pode consultar o local de prova

Os acadêmicos que estão inscritos podem consultar o Cartão de Confirmação para verificar o local e horário de aplicação da prova, que seguirá o horário de Brasília

07/11/2024 18h30

Estudante com prova do Enade

Estudante com prova do Enade Foto: UFT/Divulgação

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Os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2024 que já preencheram o questionário do estudante podem consultar o local de prova. O cartão de notificação está disponível no Sistema Enade, e para acessá-lo, o estudante deve usar o login ea senha no Portal do Governo Federal. 

Para consultar e imprimir o documento, o estudante deve acessar o Sistema Enade, utilizando o login e a senha gerada no Portal do Governo Federal. A prova é em 24 de novembro.

Embora não seja obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante leve o cartão de confirmação no dia da aplicação do exame. As provas estão agendadas para o dia 24 de novembro. 

Para a realização da prova, o estudante precisa ter em mãos um documento com foto para fazer a prova. 

No cartão em que o estudante vai ter acesso, constam informações sobre o local e horário da prova, além de documentos de identificação, o que é exigido no dia dos exames. 

Prova

De acordo com o Inep, os portões abrirão no horário de Brasília. 

Abertura dos portões: 12h
Fechamento dos portões: 13h
Início da prova: 13h30
Término da prova: 18h

A edição do Enade de 2024 avaliará as seguintes áreas: 

  • artes visuais;
    ciências biológicas;
  • ciências sociais;
  • computação;
  • educação física;
  • filosofia; física;
  • geografia;
  • história;
  • letras (inglês);
  • letras (português);
  • letras (português e espanhol);
  • letras (português e inglês);
  • matemática;
  • música;
  • pedagogia;
  • química.

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Cidades

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho

De acordo com a Procuradoria-Geral do Município, a justificativa é que faltam estudos de impacto para que o projeto seja detalhado com mais segurança

07/11/2024 17h15

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho

Vereadores mantém pagamento de IPTU para comerciantes da 14 de julho Gerson Oliveira

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Em discussão única nesta quinta-feira (07), os vereadores de Campo Grande mantiveram o veto parcial ao projeto de Lei 11.164/23 - que beneficiaria empresários do Corredor Gastronômico, Turístico e Cultural na Rua 14 de Julho com a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Com 29 vereadores presentes, 18 foram a favor da manutenção do veto parcial e outros cinco foram contrários ao veto. Desta forma, com 23 votos no total, foi mantido o veto da Prefeitura de Campo Grande ao artigo 4º da Lei.

Autor da lei, Ronilço Guerreiro buscou a derrubada do veto considerando a importância de incentivar os comerciantes da região central.

 “Muito se fala sobre formas de dar vida ao centro de Campo Grande e quando temos a oportunidade não aproveitamos. É necessário criar meios de apoiar o empreendedorismo, pois nossa 14 de Julho está bonita, mas o valor do IPTU tem assustado novos empresários e esse incentivo ajudaria muito neste processo da retomada da região central”, ressaltou.

A Procuradoria-Geral do Município justificou o veto ao projeto com base na ausência de estudos sobre o impacto orçamentário-financeiro. No entanto, para Guerreiro, o incentivo fiscal era crucial, pois estimularia o surgimento de novos bares, lojas e outros estabelecimentos, promovendo o empreendedorismo e atraindo mais pessoas para o centro da cidade, de forma que beneficiasse tanto o comércio local quanto a população.

Desde a aprovação do projeto, a Rua 14 de Julho, especialmente à noite, se transformou em um ponto atrativo para moradores e turistas, com bares oferecendo uma programação cultural diversificada.

O desconto no IPTU visava atrair novos empreendimentos e apoiar pequenos empresários, criando um ciclo de desenvolvimento e revitalização da área central.

O veto ao benefício fiscal, no entanto, ameaça comprometer a efetividade dessa iniciativa, segundo Guerreiro e empresários locais. Diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelos empreendedores e dos altos custos de aluguel, a concessão do desconto seria uma medida importante para aliviar os gastos e incentivar a abertura de novos negócios, promovendo a integração entre cultura, turismo e comércio no coração da cidade.

Corredor Gastronômico

No início deste mês, vereadores, empresários e representantes do poder público se reuniram para discutir o projeto do Corredor Gastronômico da Rua 14 de Julho. 

Durante a discussão sobre a criação do Corredor Gastronômico, a vice-presidente da Associação de Empresários e Comerciantes da Região Central, Rosane Nely de Lima, afirmou que os empresários são totalmente a favor do projeto, mas que há pontos que precisam ser organizados, como as atividades dos vendedores ambulantes.

No mês de setembro, a associação divulgou uma nota expressando insatisfação com a presença frequente de ambulantes na região. Segundo eles, a redução do consumo nos bares tem dificultado o pagamento das atrações musicais, que são um grande atrativo e trazidos ainda mais públicos.

Em contraste com a associação, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, afirmou que é preciso oferecer condições aos ambulantes para que, no futuro, possam ter o próprio negócio.

***Colaborou João Gabriel Villalba***

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