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Campo Grande

Encomenda explosiva continha lança-perfume; três foram presos

Droga popularmente conhecida como "loló" é produzida sob pressão dentro de tubos, saiba mais

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A Força Tática da Polícia Militar revelou que o pacote que explodiu ao ser manuseado pelo funcionário de uma transportadora continha lança-perfume, um entorpecente líquido condicionado sob pressão dentro de tubos. A informação de que havia entorpecente na encomenda havia sido adiantada pelo Correio do Estado nesta manhã.

O lança-perfume, conhecido popularmente como loló, é uma droga psicoativa, inalada pela boca e pelo nariz, feita a partir de solventes químicos. Geralmente, é composta por éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. O entorpecente é produzido sob pressão dentro de tubos, assim, quando entra em contato com o ar, evapora rapidamente.

 É comum que o lança-perfume seja armazenado em latinhas de bebidas e garrafinhas plásticas. O armazenamento inadequado pode trazer riscos, já que a mistura é corrosiva, e pode perfurar recipientes, além de causar queimaduras na pele.

A Polícia revelou ainda que três homens foram presos no fim da noite da última segunda-feira (18), apontados como o intermediário da entrega do pacote, o destinatário, e um terceiro apontado como fornecedor de drogas aos dois primeiros citados.

Os homens não demonstraram resistência às ações policiais. O primeiro, confirmou que aguardava pela correspondência, mas que apenas faria a entrega para outra pessoa. Com ele, foram apreendidos entorpecentes e balanças de precisão.

Com o segundo homem, que confirmou ser o destinatário final da encomenda, também foram apreendidos entorpecentes e materiais utilizados no fracionamento de drogas.

Após as diligências, a polícia chegou a um terceiro homem, que seria o responsável por fornecer entorpecentes para os dois outros suspeitos venderem.

O remetente do pacote ainda não foi identificado. O que se sabe, até o momento, é que o pacote veio de uma empresa de refrigeração do Rio de Janeiro.

O caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar). 

Explosão em transportadora

Na tarde da última segunda-feira (18), um pacote explodiu ao ser manuseado pelo funcionário de uma transportadora localizada no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

Imagens da câmera de segurança da transportadora mostram que o funcionário não chegou a abrir a caixa. Ele derrubou o pacote, e no momento em que pegou de volta, a embalagem explodiu. Confira:

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, o funcionário sofreu um corte no rosto, e foi socorrido pelos próprios colegas.

Lança-perfume

O lança-perfume se popularizou no Brasil no início do século XX, importado da Argentina. Inicialmente, era utilizado em bailes e carnavais, e borrifado entre os foliões, se tornando, inclusive, símbolo das festividades cariocas.

A "brincadeira" tomou maiores proporções quando a mistura deixou de ser borrifada em determinado público e passou a ser diretamente inalada pelos jovens. Para isso, eram utilizados lenços molhados. A droga proporcionava uma rápida sensação de euforia e bem-estar, além de causar risos imotivados e alterações sensoriais.

Mas também existem os malefícios: alteração da frequência cardíaca, destruição de células cerebrais, alucinação, vertigem, confusão mental, dor de cabeça e náusea.

Os efeitos duram pouco tempo, uma média de 10 a 30 minutos, o que faz com que os usuários utilizem cada vez mais as doses da droga.

O uso do lança-perfume foi proibido no Brasil em 1961, após alguns usuários morrerem por parada cardíaca após o abuso da substância.

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Cidades

Lista suja do trabalho escravo tem 13 empregadores de Mato Grosso do Sul

Cadastro é atualizado a cada seis meses e manteve o quantitativo da divulgação anterior; Confira a lista

09/04/2025 16h01

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo

Treze empregadores de MS estão inscritos na chamada lista suja do trabalho escravo Foto: Agência Brasil / Arquivo

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Mato Grosso do Sul tem 13 empresas e empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. O Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira (9).

Em comparação com a lista anterior, divulgada em outubro de 2024, o Estado manteve o mesmo quantitativo de propriedades cadastradas.

Em Mato Grosso do Sul, o município de Corumbá concentra a maioria das propriedades onde foram encontrados trabalhadores em situação de escravidão, com seis locais e 22 trabalhadores resgatados.

Também há empregadores de Ponta Porã, Angélica, Porto Murtinho, Aparecida do Taboado, Laguna Carapã, Dourados e Caracol. Somando os trabalhadores resgatados nestas propriedades, foram 81.

Em todo o Brasil, são 745 nomes cadasttrados na lista suja.

Entre as atividades econômicas com maior número de patrões incluídos estão:

  • criação de bovinos;
  • cultivo de café e
  • trabalho doméstico.

Conhecido como lista suja do trabalho escravo, o cadastro é atualizado a cada seis meses com o objetivo de dar transparência às atividades de auditores-fiscais do trabalho no enfrentamento ao problema. 

O Cadastro existe desde 2003 e é regulamentadpo atualmente pela Portaria Interministerial nº 18, de 13 de setembro de 2024.

Empresas e empregadores

De acordo com nota divulgada pelo MTE, os nomes incluídos são de empresas e empregadores que passaram por processos administrativos finalizados e sem possibilidade de recurso.

Após um flagrante, “é lavrado um auto de infração específico que descreve a situação de trabalho análogo ao de escravo. Cada auto dá origem a um processo administrativo, no qual os empregadores têm garantidos seus direitos de defesa, podendo apresentar argumentos e recorrer em duas instâncias”, descreve.

Após a inclusão, o nome permanece publicado por dois anos, conforme determina a instrução normativa que regula a lista.

Na última sexta-feira (4), foram retirados 120 nomes que haviam completado esse prazo.

Cidades

Encomenda com pistola e entorpecente é interceptada nos Correios

A apreensão realizada pela GCM ocorreu nesta quarta-feira (9) em uma agência em Campo Grande

09/04/2025 15h33

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios

Arma e drogas vieram da Turquia e foram interceptadas nos Correios Foto: Divulgação

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A Guarda Civil Metropolitana apreendeu, na agência dos Correios, uma pistola de origem turca enviada da fronteira e outro pacote com entorpecentes, em Campo Grande.

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (9), na agência localizada na Rua Vasconcelos Fernandes. A GCM foi acionada por volta das 10h para verificar o conteúdo suspeito.

A Gerência de Segurança Corporativa dos Correios repassou aos agentes que se tratava de três encomendas: uma pistola Canik 9mm, de fabricação turca, sem munição, e tabletes de skunk.

A encomenda que continha a arma de fogo foi enviada de uma cidade que faz fronteira com Mato Grosso do Sul, cujo nome não foi divulgado, e teria como destino o estado de Minas Gerais.

Junto com a pistola, havia dois carregadores que não estavam municiados.

Já outra encomenda, postada em Campo Grande com destino ao Rio de Janeiro, continha, em um pote que deveria armazenar proteína em pó, um líquido que passará por perícia para determinar sua composição.

A terceira apreensão, conforme pesagem da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), continha 3,422 kg de skunk, divididos em seis pacotes que estavam dentro de um micro-ondas. A encomenda também foi remetida em Campo Grande com destino à fronteira.

O líquido e o entorpecente foram levados até a Denar, enquanto a pistola foi entregue à Depac Cepol para os devidos procedimentos.

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