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PANDEMIA

Especialista afirma que todos os municípios de MS devem adotar lockdown

Nesta quarta-feira (26), 254 sul-mato-grossenses aguardavam por vagas em UTIs

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Com o sistema de saúde em “pré-colapso”, para o infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Julio Croda, reduzir o toque de recolher em 1 hora em Campo Grande não trará nenhum resultado no combate a disseminação da Covid-19. 

“É necessário lockdown para todo o estado até redução da taxa de ocupação de UTI abaixo de 80%. Fechar tudo incluiu escola, cancelar transporte público, etc. Sem exceções”, frisou.  

Apesar de 147 pessoas estarem na fila de espera por vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na Capital, a gestão municipal optou apenas por seguir as recomendações do Prosseguir. 

Nesta quarta-feira (26), 254 sul-mato-grossenses aguardavam por vagas em UTIs.

Atualizado nesta quarta-feira (26) pelo governo estadual, Campo Grande opera com bandeira vermelha, com alto grau de risco para contaminação do coronavírus.  

Neste cenário, o toque de recolher vai passar das 22h para às 21h. A restrição de mobilidade urbana é obrigatória até às 5h.  

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De acordo com o procurador-geral do Município, Alexandre Ávalo, por ora, a Prefeitura de Campo Grande não vai adotar um novo decreto restritivo. 

“Vamos seguir o recomendado pelo Prosseguir e continuar analisando os dados diariamente”, afirmou.  

Para Croda, sem medidas mais duras no enfrentamento à pandemia, com um maior controle sobre a mobilidade urbana, as estratégias em vigência só vão “enxugar gelo”.  

Conforme o doutor em doenças infecciosas, Everton Lemos, quando há elevadas taxas de ocupação de leito de UTI, superiores a 90%, realidade das quatro macrorregiões do Estado, medidas parcialmente restritivas, não trarão impacto direto na redução dos casos e do colapso nos serviços de saúde.  

“Deve-se optar por medidas mais duras em MS neste momento, já que temos crescimento exponencial dos casos e óbitos, e ainda pessoas aguardando vaga em unidades hospitalares e UTI”, ressaltou Lemos.

Professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e responsável técnico pelo LabDip (Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina), James Venturini, relatou que acha pouco provável que, de modo isolado, a mudança de 1 hora no toque de recolher irá auxiliar no enfrentamento à Covid-19.  

“Os gestores têm todas as ferramentas para tomar decisões e acredito que eles devem explicar à população o motivo dessa medida”, disse Venturini.  

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Cidades

Anvisa proíbe produtos à base de alulose, um tipo de adoçante; entenda

Substância pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva

23/12/2025 22h00

Divulgação: Anvisa

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Na última segunda-feira, 22, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União uma resolução que proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes de produtos à base de alulose da empresa Sainte Marie Importação e Exportação.

A medida foi adotada porque a alulose não consta na lista de substâncias autorizadas pela Anvisa para uso como adoçante ou ingrediente alimentar no Brasil.

O que é a alulose

Segundo Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alulose pode ser encontrada naturalmente em alguns alimentos, como figo e uva. Trata-se de um tipo de açúcar semelhante à frutose, mas com diferenças químicas capazes de reduzir sua absorção pelo organismo.

"O mecanismo de ação é semelhante ao de outros adoçantes. Ela tem baixo valor calórico e estudos indicam pouco impacto sobre a glicose e a resposta insulínica", explica. Daí por que passou a ser vista como alternativa ao açúcar comum.

"Há estudos que indicam um certo grau de segurança no consumo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA, agência semelhante à Anvisa) autoriza seu uso com base em estudos toxicológicos e clínicos", afirma a especialista.

No Brasil, no entanto, não houve processo de regularização do ingrediente. "Talvez o produto não tenha sido submetido à aprovação ou não atendeu aos requisitos exigidos pela Anvisa para liberação", esclarece.

A Anvisa informa que alimentos ou ingredientes sem histórico de consumo no País são classificados como novos e, por isso, devem passar pela avaliação da agência. Para isso, a empresa interessada precisa apresentar documentação técnico-científica para análise.

"Nessa avaliação, a Anvisa verifica se o processo de fabricação do novo alimento ou ingrediente não introduz ou concentra substâncias que possam causar danos à saúde e se a indicação de consumo respeita níveis considerados seguros", diz a agência.

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Inscrição para o Sisu começa em janeiro; veja datas

A partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem

23/12/2025 21h00

JUCA VARELLA/AGÊNCIA BRASIL

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 23, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com o cronograma e os critérios do processo seletivo de 2026.

As inscrições vão de 9 a 23 de janeiro de 2026 e serão realizadas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Cada candidato poderá se inscrever em até duas opções de curso.

Uma mudança importante é que, a partir de 2026, o Sisu passará a considerar o resultado das três últimas edições do Enem. Segundo o MEC, a seleção terá como referência a nota da edição do exame que resultar na melhor média ponderada de acordo com a opção de curso, desde que o participante não tenha sido treineiro.

O resultado da chamada regular será divulgado no dia 29 de janeiro e a matrícula nas instituições começará em 2 de fevereiro. Só candidatos que tenham concluído o ensino médio podem concorrer a uma vaga e ingressar nos cursos superiores, conforme o edital.

Maior edição do Sisu

Segundo o governo federal, a edição é a maior da história do Sisu em quantidade de instituições participantes, com oferta de 274,8 mil vagas em 136 instituições públicas do País.

Na seleção do início do ano, serão ofertadas vagas em cursos que iniciam as aulas tanto no primeiro quanto no segundo semestre de 2026.

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