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Estiagem antecipa período de queimadas e registros já aumentam

Estiagem antecipa período de queimadas e registros já aumentam

Vânya Santos

10/07/2011 - 17h00
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A preocupação com focos de incêndio chegou mais cedo em 2011 e o Corpo de Bombeiros já nota aumento gradativo no número de ocorrências. Normalmente, o combate a focos de calor acontece com mais frequência nos meses de agosto e setembro em razão da baixa umidade ao ar, mas neste ano a brigada de incêndio atendeu vários casos desde o início de julho.

Ontem, por exemplo, quatro focos foram registrados no início da tarde, ao longo da rodovia MS-080, região da saída para Rochedo, em Campo Grande. O incêndio em pastagem de maior proporção foi combatido em 3h30min e destruiu cerca de 15 hectares, segundo estimativa de arrendatários.

De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Lima, as características dos focos de incêndio registrado na MS-080 indicam que o fogo tenha sido criminoso. “São vários pontos de incêndio em pastagem, mas esse (na Estância Arco Íris) foi o de maior proporção, ameaçou atingir quatro casas e o curral. Já tivemos muitos incêndios neste mês e em agosto e setembro o número tende a aumentar”, alertou.

Força-tarefa
Socorristas utilizaram cerca de quatro mil litros de água para apagar as chamas que destruíram 15 hectares de pastagem da Estância Arco Íris. Além da equipe de militares, outras 10 pessoas ajudaram a combater o fogo utilizando abafadores.

O técnico agrícola Crescêncio Gomes Ferreira, 49 anos, um dos arrendatários da área, não conseguiu calcular o prejuízo causado pelo incêndio. “A pessoa que fez isso não sabe o prejuízo que causou para mim e também para a natureza. Esse pasto só vai brotar quando chover, daqui uns seis meses”, lamentou.

O tenente Rodrigo frisou que não chove em Campo Grande há mais de 30 dias e com a baixa umidade do ar a vegetação seca e se torna um combustível usado para propagar o fogo. Segundo o bombeiro, é comum na região urbana a pessoa atear fogo em terreno baldio para não receber notificação da prefeitura. Já na área rural, o fogo pode ser ateado de maneira intencional ou se propagar a partir da brasa de uma bituca de cigarro.

Brigadas

O governo federal investirá aproximadamente R$ 1 milhão na prevenção e combate a incêndios em Mato Grosso do Sul em 2011. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com o Corpo de Bombeiros, selecionou 120 pessoas para trabalhar nas brigadas sediadas em Porto Murtinho, Aquidauana, Miranda, Jateí, Costa Rica e Corumbá. Uma brigada indígena, com 14 kadiwéus, também foi contratada para atuar na reserva em Porto Murtinho.

Cidades

Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

Prognóstico

Verão começa neste domingo e será marcado por calor acima da média em MS

Prognóstico aponta que podem ocorrer ondas de calor no Estado, enquanto as chuvas serão irregulares e podem ficar abaixo da média para a estação

18/12/2025 18h44

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul

Calor deverá ficar acima da média durante o verão em Mato Grosso do Sul Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começa às 11h03 (horário de MS) deste sábado (21) e será marcado por chuvas irregulares e temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul. É o que aponta prognóstico divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).

A estação, que vai até o dia 20 de março de 2026, é climatologicamente caracterizada pelos dias mais longos e noites mais curtas, calor, maior disponibilidade de umidade na atmosfera e aumento significativa de pancadas de chuvas.

O primeiro dia do verão é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

Calor acima da média

De acordo com o prognóstico, a tendência climática para este verão em Mato Grosso do Sul indica temperaturas acima da média histórica, ou seja, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal no Estado.

"Essa condição favorece a ocorrência de períodos mais quentes, sobretudo em dias com menor nebulosidade e ausência de precipitação", diz o documento.

Quanto as temperaturas, a média da estação varia entre 24°C a 26°C. A previsão para o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2026 indica que as temperaturas ficarão ligeiramente acima da média histórica, com máximas acima de 30°C.

Segundo o Climatempo, o verão deverá ter maior influência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) e a estação terá períodos de veranico, quando várias áreas do País terão dias mais quentes do que o normal, com menos chuva do que o normal para o período.

O Sul do Brasil e as áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai devem enfrentar períodos de calor intenso, que eventualmente poderão ser considerados como onda de calor, segundo o Climatempo.

Dessa forma, a previsão aponta para um trimestre com condições mais quentes que o normal em Mato Grosso do Sul.

Chuvas irregulares

A média de chuva que é esperada para o verão, conforme os dados históricos baseados em períodos de 30 anos pelo Cemtec, indicam que as precipitações variam entre 400 a 600 mm. 

Para o verão 2025/2026, a tendência climática indica uma previsão  de irregularidade na distribuição das chuvas ao longo do trimestre.

"Os volumes de precipitação tendem a oscilar em torno da média histórica, podendo apresentar totais ligeiramente acima ou abaixo da média histórica", diz o Cemtec.

Uma característica marcante do verão é a ocorrência de rápidas e frequentes mudanças nas condições do tempo. São comuns as chuvas de curta duração e forte intensidade, conhecidas como chuvas de verão.

Segundo o Cemtec, dependendo do ambiente atmosférico atuante, esses eventos podem evoluir para tempestades intensas, acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, ocasionalmente, granizo.

Em razão da intensidade pluviométrica concentrada em curtos intervalos de tempo, essas chuvas podem ocasionar impactos como alagamentos, enxurradas e elevação rápida do nível de córregos e rios, situações típicas do período de verão.

A maior frequência dessas tempestades ocorre, geralmente, no período da tarde, em decorrência do aquecimento diurno mais acentuado e dos mecanismos de modulação diurna da atmosfera.

Além disso, o verão é o período do ano de maior incidência de raios.

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