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Estudo mostra que coronavírus mata célula importante do sistema imunológico

Cientistas não descartam possibilidade de sequelas no sistema imunológico

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Pesquisa mostra que o novo coronavírus é capaz de infectar e matar uma das células de defesa mais importantes do organismo: o linfócito. Ainda é uma incógnita se isso provoca queda acentuada na imunidade e qual a duração do ataque, mas a hipótese de que haja sequelas no sistema imunológico ainda não foi descartada. 

O estudo foi realizado pela Universidade de São Paulo (USP) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Quando o vírus entra no corpo, a reação esperada do organismo é que parte das células de defesa saia do sistema de circulação e vá até o local afetado para ajudar no combate.

Contagem de linfócitos em pacientes internados mostrou queda acentuada na quantidade dessas células.

Experimentos foram realizados in vitro e ajudaram a comprovar que o novo coronavírus era capaz de invadir as chamadas mononucleares. Os monócitos foram os mais prejudicados seguidos dos linfócitos.

Na fase seguinte, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de pacientes vivos. Nem todos tinham em leucócitos com uma marcação expressiva para a presença do vírus e a taxa de células positivas variava bastante entre eles – de 0,16% a 33,9%.

Foram selecionados 15 indivíduos para uma averiguação mais específica. A taxa de linfócitos infectados foram altas em todos eles, o que ajuda a explicar por que algumas pessoas quase não têm anticorpos após a infecção.

Já com relação aos monócitos, quanto mais dias a pessoa estava com a doença, maiores eram as quantidades de células infectadas.

O artigo está disponível no repositório bioRxiv e está em fase de avaliação pelos pares.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para o final de semana em Campo Grande e demais regiões de MS

Tempo será de muito calor e baixa umidade em maior parte do estado

27/12/2024 04h30

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado

Recomenda-se a ingestão de muita água, devido ao calor e tempo seco no estado Arquivo

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Em grande parte do estado, a previsão para o final de semana, entre sexta-feira (27) e domingo (29), indica predomínio de sol e variação de nebulosidade. Nas regiões onde o tempo ficará mais firme, as temperaturas estarão em elevação, principalmente nas regiões sudoeste e pantaneira.

Além disso, são esperados baixos valores de umidade relativa do ar entre 25% e 45%. Essa situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo mais quente e seco.

Por outro lado, nas regiões norte, leste e bolsão há possibilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada devido a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Não descarta-se que, pontualmente, possam ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios.

Os ventos estarão bem variáveis variando entre o quadrante oeste e sul com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperaturas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 31°C e 32°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas mínimas entre 21ºC e 24°C e máximas entre 33°C e 36°C. 
  • Em Porto Murtinho são esperadas mínimas de 17°C e 21°C e máximas de 34ºC e 36°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperaturas mínimas entre 21°C e 23°C e máximas entre 30°C e 32°C. Pode chover durante todo o final de semana. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas mínimas de 22°C e 23°C e máximas entre 28°C e 33°C. Pode chover durante todo o final de semana.
  • Anaurilândia terá mínimas de 21°C e 22°C e máximas entre 32°C e 34°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínimas entre 17°C e 20°C e máximas entre 33°C e 34°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas mínimas de 17°C e 20°C e máximas entre 30°C e 32°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínimas de 16°C e 19°C e máximas de 31°C e 33°C. 

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Cidades

Animais domésticos terão direito a RG com cadastro nacional

Ferramenta poderá ser acessada pela conta Gov.br

26/12/2024 22h00

Animais domésticos terão direito a RG com cadastro nacional

Animais domésticos terão direito a RG com cadastro nacional FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR

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O sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos já está em fase final de teste e deve entrar em funcionamento em breve para que os tutores possam registrar seus bichos de estimação e emitir, gratuitamente, o RG Animal. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a ferramenta poderá ser acessada pela conta Gov.br, o portal de serviços do governo federal.

Organizações de resgate de animais e prefeituras também poderão cadastrar os bichos sob sua responsabilidade e emitir a carteirinha de identificação, que incluirá um código de identificação (QR Code). Esse código poderá ser fixado na coleira do animal, permitindo que, via câmera do celular, qualquer pessoa consiga localizar o tutor.

A Lei 15.046/2024, aprovada em novembro pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 18, autorizou a criação do cadastro pela União. O sistema vai reunir informações sobre os proprietários e os pets, para facilitar o controle de zoonoses e o combate a abandono e maus-tratos de animais. A medida também deve proporcionar mais segurança em transações de compra e venda.

De acordo com a nova lei, o cadastro deve conter identidade, CPF e endereço do proprietário e dados sobre a procedência e características dos animais: raça, sexo, idade real ou presumida, vacinas aplicadas e as doenças contraídas ou em tratamento, além do local onde o animal é mantido. Será dever dos tutores informar sobre a venda, doação ou morte do bicho de estimação, apontando a causa.

Caso o animal utilize um microchip subcutâneo que o identifique, o dispositivo poderá ser incluído no cadastro. “Salvo nos casos em que o procedimento for custeado pelo governo federal, a microchipagem não será obrigatória. No entanto, é recomendada como forma de aumentar a segurança e o controle dos animais”, esclareceu o MMA.

O microchip é um dispositivo colocado por veterinários sob a pele dos animais, com um código associado aos dados do proprietário. Para acessar as informações, entretanto, é necessário utilizar um leitor adequado, normalmente disponível em clínicas veterinárias que fazem o procedimento.

Políticas públicas

O cadastro dos animais será realizado prioritariamente pelos tutores responsáveis, no entanto, organizações não-governamentais (OGNs), prefeituras e o Distrito Federal poderão cadastrar animais sob sua guarda, incluindo aqueles que se encontram em abrigos, canis, centros de zoonoses ou em situação de rua. Quando esses animais forem adotados, será feita, pelo sistema, a transferência da tutela.

Além disso, segundo o MMA, municípios e estados que aderirem ao sistema terão acesso a uma área específica, onde poderão visualizar e analisar dados estatísticos regionais. “Essas informações são essenciais para a gestão de programas locais de proteção e manejo populacional ético de cães e gatos, incluindo ações como vacinação, mutirões de castração e microchipagem, campanhas de adoção, entre outros”, destacou a pasta.

O cadastro será acessível ao público via internet e a fiscalização e centralização dos dados será feita pelos estados e pela União. Atualmente, iniciativas semelhantes já existem no país, mas de forma descentralizada.

Os animais voltados à produção agropecuária, para produtos ou serviços, não precisarão ser cadastrados. A lei trata apenas de animais que se destinam à companhia ou são criados como de estimação.

Imposto

Após a aprovação do projeto do Senado, surgiram especulação sobre a possibilidade de criação de imposto a ser pago por quem é dono de animal doméstico, como ocorre em outros países, como a Alemanha. A nova lei, entretanto, não prevê pagamento de nenhum tipo de taxação, apenas autoriza a criação do cadastro, que será gratuito.

“No Brasil, o objetivo é melhorar a gestão e o planejamento de ações, sem impor sanções ou cobranças. O acesso público aos dados será limitado ao necessário para dar suporte a políticas públicas, com garantia de privacidade e proteção dos dados pessoais”, destacou o governo federal, em comunicado.

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