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investigação

Ex-mulher de Bruno confirma que temia pela vida do filho de Eliza

Ex-mulher de Bruno confirma que temia pela vida do filho de Eliza

AGÊNCIA ESTADO, CONTAGEM

09/11/2010 - 01h05
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A ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodriques do Carmo Souza, disse à Polícia Civil mineira que, quando o desaparecimento da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, começou a ser investigado, Bruno se reuniu com a família e, aos prantos, disse que seria preso e que sua carreira havia acabado.

Em audiência no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, na manhã de ontem, ela confirmou a maior parte do depoimento à polícia e a autoria de uma carta enviada ao Ministério Público (MP) na qual afirmou que desconfiou da morte de Eliza e que temia que o bebê da vítima também fosse morto.

Segundo Dayanne, a reunião de Bruno com a família ocorreu após a polícia começar a investigar o desaparecimento de Eliza. A reunião, de acordo com ela, ocorreu na casa da avó do goleiro, que o criou. “O Bruno foi a Ribeirão das Neves e só chorava e dizia que a carreira dele havia acabado. Que ele ia ser preso. Mas não sabia o que tinha acontecido com a menina (Eliza)”, contou.

Poucos dias antes, Bruno havia encarregado a ex-mulher de cuidar da criança, que seria fruto do relacionamento dele com a ex-amante. Dayanne chegou a ser presa em flagrante acusada de sequestrar o bebê. Depois, revelou à polícia que havia deixado a criança com amigos do goleiro, por ordem do braço direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

“Sempre que eu falava com Macarrão, ele dizia que não era nada grave. Mas eu comecei a desconfiar. A possibilidade de o bebê estar correndo risco de vida era muito grande”, disse, na carta enviada ao MP, cujo teor Dayanne confirmou à juíza Marixa Fabiane Lopes. E acrescentou que revelou onde o menino estava porque “temia o que podia acontecer com ele.”

O temor, segundo ela, seria porque ouviu um dos primos de Bruno, Sérgio Rosa Sales – que confessou o crime à polícia – dizer que o plano inicial era matar Eliza e o bebê. “A criança poderia estar morta. A intenção do Macarrão era eliminar mãe e filho”, acusou. Dayanne atribuiu a preocupação ao “instinto materno”. “Saber que Bruno Samudio está bem, para mim já é um alento. Porque sou mãe. Ter cuidado de Bruno Samudio foi o erro mais acertado”, declarou, referindo-se ao bebê.

Segundo a polícia e o Ministério Público, a criança seria o motivo do assassinato de Eliza, que travava uma disputa judicial com Bruno pelo reconhecimento da paternidade. Pelas investigações, ela foi morta a mando de Bruno pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, com ajuda de Macarrão de um primo do goleiro, de 17 anos, já condenado pelo crime. Eliza desapareceu no início de junho, mas seu corpo nunca foi encontrado e a defesa dos nove acusados do crime – inclusive a própria Dayanne – tenta negar o homicídio.

Inquérito
O depoimento de Dayanne prestado durante o inquérito policial termina com a afirmação de que, na opinião dela, “Eliza está mesmo é morta”. Com exceção de uma data e uma relação de parentesco, essa foi a única parte do depoimento que ela corrigiu. “O que falei foi que se um ser humano, qualquer ser humano, é estrangulado, picado e servido aos cães, ele não pode estar vivo”, afirmou, referindo-se à forma como, segundo as investigações, Eliza teria sido morta.

Mas Dayanne confirmou que Bruno via a ex-amante como um problema e que em 10 de junho Eliza saiu com o bebê do sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Grande BH, junto com Macarrão e o menor. E que depois os acusados voltaram com o bebê, mas sem Eliza.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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