Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Ex-prefeito e ex-deputado estadual, Humberto Teixeira morre por complicações da Covid

Irmão do deputado Zé Teixeira estava internado em hospital de Dourados

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O ex-prefeito de Dourados e ex-deputado estadual de Mato Grosso do Sul, Humnerto Teixeira, morreu por complicações da Covid-19, nesta quinta-feira (21).

Teixeira tinha 82 anos e estava internado no Hospital Evangélico de Dourados. Ele era irmão do deputado estadual Zé Teixeira (DEM).

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Nas redes sociais, Zé Teixeira comunicou e lamentou o falecimento do irmão.

“Desde quando chegou em Dourados, em 1960, meu irmão contribuiu para o desenvolvimento de nossa cidade e do Mato Grosso do Sul. [...~] Peço a Deus que nos conforte neste momento tão difícil”, postou no Facebook.

Produtor rural, Humberto Teixeira nasceu em Guananbi (BA) e chegou a Dourados na década de 1960.

Ele foi prefeito do município de 1993 a 1996, foi deputado estadual em 1990 e também candidato a vice-governador em 1998, na chapa de Ricardo Bacha.

Teixeira será velado das 13h às 15h. Conforme informações, ele foi diagnosticado com Covid-19 há quase um mês e, segundo laudo do hospital, já havia passado o período de transmissão da doença, sendo portanto permitido o velório dentro das medidas de biossegurança determinadas.

Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende também usou as redes sociais para emitir pesar pela morte do ex-prefeito.

"Foi um amigo, uma pessoa com quem convivi no meu mandato de vereador em Dourados, e que deixou marcas positivas em sua administração. Que descanse em paz e que sua morte não seja em vão, a mostrar as pessoas a tragédia que é a Covid-19", disse no Instagram.

Covid

De acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, dessa quarta-feira (20), 2.723 pessoas já morreram de Covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Casos confirmados somam 153.057 desde o início da pandemia, com 136.971 recuperados, 540 internados e 12.823 em isolamento domiciliar.

Ontem, governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu que, mesmo com o início da vacinação, a população continue seguindo as medidas de biossegurança, como uso de máscaras, distanciamento social e regras de higiene.

“Vamos continuar nos cuidando para que possamos todos juntos vencer essa etapa difícil”, disse, ao afirmar que a situação só irá melhorar, de fato, quando a cobertura vacinal atingir toda a população.

“Estamos muito empenhados, os governadores do Brasil, para que ocorra a liberação de outro lote de vacinas que está no Butantan. Queremos ampliar o leque de distribuição. Enquanto isso, é importante permanecermos vigilantes, usando máscaras e tendo os cuidados de higiene”, completou.

* Colaborou Álvaro Rezende

CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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