Cidades

MÚSICA

Fatboy Slim volta ao Brasil após três anos para apresentação no sábado

Fatboy Slim volta ao Brasil após três anos para apresentação no sábado

ESTADÃO

05/11/2010 - 18h00
Continue lendo...

Norman Cook, o Fatboy Slim sente-se em casa no Brasil. Já lotou o Aterro do Flamengo para uma apresentação ao ar livre, puxou trio elétrico no Carnaval de Salvador e até lançou um disco feito exclusivamente para o público do País (Fala Aí, de 2006). Pede desculpas por ter ficado três anos sem dar as caras. A ausência é justificada pelo nascimento da filha caçula, Nelly, no começo deste ano. Mas está de volta a São Paulo como atração principal do festival de música eletrônica UMF, que acontece neste sábado, 6, na Chácara do Jóquei. O Estadão.com.br conversou com o DJ e produtor inglês que, 20 anos após despontar na cena, continua sendo um dos mais respeitados nomes do gênero.

O que a gente pode esperar da sua apresentação no sábado?
É o maior e melhor show dos últimos tempos. Está mais complexo, tem mais recursos visuais. Vai ser set longo, de duas horas. Pelos telões de led, todo mundo vai poder acompanhar os detalhes da performance.

Tem aproveitado bem a estadia aqui?
Sim, cheguei hoje de manhã (quinta, 4). Não voltava fazia três anos. Eu estava aqui me lembrando do quanto eu adoro o povo brasileiro. Vou tocar em Lima amanhã à noite, e volto para o UMF. Então vou assistir ao GP Brasil de Fórmula-1, no domingo, e depois sigo para o Rio.

E essa ligação com o povo latino-americano? Você já produziu música em Cuba, lançou um disco só para os brasileiros e até puxou trio elétrico em Salvador...
É verdade. No Flamengo, disseram que o público foi de 360 mil. Eu acho que tinha mais. Também toquei em uma das edições do Big Brother Brasil, que foi uma loucura. Mas a mais marcante foi no Carnaval de Salvador.

Em 2002, você levou 250 mil pessoas à praia de Brighton, na Inglaterra, também para uma apresentação ao vivo e de graça que virou um caos. Ainda vive por lá?
Sim, moro na praia. Fui para a faculdade em Brighton quando tinha 18 anos, e nunca mais deixei a cidade. É o lugar perfeito para mim... muito liberal. As pessoas têm um outro tipo de consciência, mais respeito. Há uma população gay enorme por lá. São muito tolerantes com as festas e DJs. Isso nos permite, inclusive, tocar na praia.

O que você aprendeu no curso de Sociologia tem servido para alguma coisa nesses anos todos com produtor e DJ?
Na verdade, não. O curso foi só uma alternativa. Se não desse certo a carreira como músico, eu ainda poderia conseguir um trabalho. Nunca usei, na prática, nada do que aprendi. Mesmo assim foi bom, me ajudou a crescer.

Sua carreira é marcada por parcerias, colaborações e diferentes projetos. O que está preparando agora?
Não posso dizer exatamente com quem estou trabalhando. Mas é muito interessante. Não vou te contar meus segredos... Mas não é nada muito diferente do que tenho feito até aqui.

É alguma coisa com o BPA [British Port Authority, projeto com o qual lançou um disco em 2009]?
Foram 15 anos até que conseguíssemos lançar um disco do projeto BPA. Acho que precisamos esperar outros 15 pelo próximo. [Os novos projetos] são colaborações em singles, com outros artistas, isso eu posso adiantar.

O David Guetta também está no Brasil, para abrir, daqui a pouco, o show do Black Eyed Peas...
Sim, irei vê-lo à noite! Não vamos tomar uma caipirinha, porque não bebo mais. Mas é um grande amigo. Uma vez tocamos juntos por cinco horas em cima de um trio elétrico na Bahia.

Ultra Music Festival (UMF)
Sábado, 6/11, a partir do meio-dia.
Chácara do Jóquei - Av. Prof. Francisco Morato, 5.100
Ingressos de R$ 100 (meia/pista comum) a R$ 800 (inteira/VIP)
Classificação: 18 anos

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

Continue Lendo...

Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

Continue Lendo...

Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).