Cidades

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Festa da Padroeira interditará ruas por 10 dias; veja quais

Ruas serão fechadas para shows e praça de alimentação

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Oitava edição da Festa da Padroeira começa nesta sexta-feira (20) e vai até 29 de junho, no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizado na avenida Afonso Pena, número 377, bairro Amambaí, em Campo Grande.

Para realizar a festa, duas ruas serão interditadas por 10 dias: rua Amando de Oliveira e rua Camapuã, ambas no cruzamento com a Afonso Pena. Elas serão fechadas para shows e praça de alimentação.

O tema deste ano é “Maria, ajudai-nos a ser um testemunho da reconciliação e da esperança”.

O evento tradicional reúne em um só lugar comidas típicas de festa junina, pratos típicos sul-mato-grossenses, shows regionais, atrações culturais, missas, peregrinações, carreatas,orações e procissões. Serão 10 dias de festa.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é Padroeira de Mato Grosso do Sul e de mais cinco cidades do Estado: Antônio João, Bodoquena, Caracol, Itaquiraí e Sete Quedas. Seu dia é celebrado anualmente em 27 de junho.

Lei Estadual instituiu Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como Padroeira Civil de Mato Grosso do Sul em 27 de novembro de 2017.

A Lei incluiu no Calendário Oficial de Eventos do Estado, o dia 27 de junho, Dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, como a data festiva de honra à Padroeira civil. A data não é feriado.

Em 2 de junho de 2022 veio o reconhecimento pontifício, quando Nossa Senhora do Perpétuo Socorro também passou a ser padroeira do Estado perante a Igreja Católica, conforme decreto da Santa Sé.

PROGRAMAÇÃO

Confira a programação dos 10 dias de evento:

20 DE JUNHO – SEXTA-FEIRA

18h15 | Oração das Vésperas

19h | Missa celebrada por Dom João Batista de Oliveira, S.V.D., Bispo de Corumbá

21 DE JUNHO – SÁBADO

18h15 | Oração das Vésperas

19h | Missa celebrada por Dom Otair Nicoletti, Bispo de Coxim

22 DE JUNHO – DOMINGO

6h15 | Oração das Laudes

7h | Missa –Peregrinação dos ciclistas

celebrada pelo Pe. Alex Silva Messias, Reitor do Santuário de São Judas Tadeu

8h | Procissão Ciclística

10h | Missa – Peregrinação das crianças

16h | Missa – Peregrinação dos motociclistas

17h | Procissão Motociclística

18h | Missa celebrada por Dom Henrique Aparecido de Lima, C.Ss.R., Bispo de Dourados

20h | Missa – Peregrinação dos educadores e profissionais da saúde

23 DE JUNHO – SEGUNDA-FEIRA

18h15 | Oração das Vésperas

19h | Missa celebrada pelo Pe. André Márcio Nogueira de Souza, Secretário Executivo do Regional Oeste 1 da CNBB

24 DE JUNHO -TERÇA-FEIRA

18h15 | Oração das Vésperas

19h | Missa celebrada pelo Pe. Wagner Divino de Souza, Cura da Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Abadia e Santo Antônio de Pádua

25 DE JUNHO – QUARTA-FEIRA

5h15 | Oração das Laudes

6h, 12h e 21h | Missa

6h às 23h | Novena

26 DE JUNHO – QUINTA-FEIRA

9h e 15h | Missa

18h15 | Vésperas

19h | Missa celebrada pelo Pe. Marcelo Tenório de Almeida, Reitor do Santuário de Adoração Perpétua

27 DE JUNHO | SEXTA-FEIRA - DIA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

5h15 | Oração das Laudes

6h, 9h, 12h e 15h | Missa

18h | Oração das Vésperas

18h30 | Procissão e Missa Solene, celebrada por Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande

28 DE JUNHO - SÁBADO

18h15 | Oração das Vésperas

19h | Missa celebrada pelo Pe. Roberto dos Santos Gomes, Reitor do Santuário de Santo Antônio de Pádua em Terenos

29 DE JUNHO - DOMINGO

6h15 | Oração das Laudes

7h | Missa –Peregrinação dos motoristas celebrada pelo Pe. Paulo Sérgio Vital da Cruz, Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Abadia

8h | Carreata

10h | Missa – Peregrinação das crianças

16h | Missa –Peregrinação das Forças Armadas e de Segurança Pública

18h | Missa | Encerramento da Festa Peregrinação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul celebrada pelo Pe. Reginaldo Nascimento Padilha, C.Ss.R., Reitor do Santuário Estadual de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

PROGRAMAÇÃO SOCIAL – 20 a 29 de junho de 2025

20 de junho (sexta-feira):

Ricardo Siqueira

Zé Carlinho e Grupo Baile Bom

21 de junho (sábado):

Régis Azevedo

Banda GE

Sander Ferrari

22 de junho (domingo):

Ruan Benitez

Victor Souza

23 de junho (segunda-feira):

Grupo Comitiva Baileira

Heleno e Hedmar

Sidney Francis

24 de junho (terça-feira):

Gabriel G2 e Banda

Grupo Rancho Grande

25 de junho (quarta-feira):

Olavo Netto

Isadora e HeloísaCarlinhos Campeiro e Grupo Herdeiros do Chamamé

26 de junho (quinta-feira):

Laço de Ouro

Grupo Zíngaro

27 de junho (sexta-feira):

Daran Júnior

Grupo Vozeirão

28 de junho (sábado):

Breno Figueiredo

Rúbia de Angelis

Grupo Pé de Cedro

29 de junho (domingo):

Os Cumpadi de Campo Grande

Lennon Macedo

Augusto e Leandro

apagar das luzes

MP devassa contratos milionários da iluminação pública em Campo Grande

Conforme o Ministério Público, que cumpre 14 mandados, foram constatados superfaturamentos que superam os R$ 62 milhões em Campo Grande

19/12/2025 09h10

Um dos alvos da operação do Gecoc é a  Empresa Construtora B&C Ltda, na Vila Bandeirantes

Um dos alvos da operação do Gecoc é a Empresa Construtora B&C Ltda, na Vila Bandeirantes Marcelo Victor

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul desencadeou uma operação na manhã desta sexta-feira (19) para desmantelar um suposto esquema de desvio de recursos públicos nos milionários contratos para manutenção e ampliação dos serviços de iluminação pública em Campo Grande. 

Conforme a assessoria do Ministério Público, a  “Operação Apagar das Luzes”, tem como objetivo o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, em Campo Grande e Balneário Piçarras/SC. A operação conta com o apoio operacional dos Grupos Especiais de Repressão ao Crime Organizado (Gaecos) dos Estados de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Ainda de acordo com a assessoria, "as investigações indicam a ocorrência de reiteradas fraudes nos processos licitatórios, bem como nos contratos firmados para a execução do serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande, já tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões".
 
Levantamentos também trouxeram à tona o envolvimento das empresas contratadas com servidores públicos da Capital. A investigação atinge contratos em vigência, firmados em 2024 e objeto de aditivos.

Um dos alvos da operação é a Empresa Construtora B&C Ltda, com sede na Avenida Joaquim Dornelas, na região da Vila Bandeirantes, em Campo Grande. A empresa tem pelo menos seis contratos com a prefeitura que juntos somam quase R$ 32 milhões. 

Três destes contratos são para manutenção do sistema de iluminação das regiões  do Segredo (R$ 2,11 milhões), Lagoa (R$ 2,8 milhões ano)  e Imbirussu (R$ 2,7 milhões ano). Os outros três são para instalação de novas luminárias de led em avenidas como Lúdio Coelho (R$ 8,87 milhões) e José Barbosa Rodrigues (R$ 6,75 milhões). A empresa também foi contratada para instalar novas luminária no Parque Soter (8,48 milhões). 

Todos os contratos foram assinados em meados de 2024 e em março do ano passado, nove meses depois da assinatura, receberam reajuste da ordem de 25%. Os aumentos foram concedidos em pleno período de restrição de gastos que havia sido declarada pela prefeita Adriane Lopes (PP)

Os reajustes revelaram que, apesar da crise financeira, no setor de iluminação há fartura. Dados da Secretaria de Finanças (Sefin) mostram que, em 2024, a tarifa de iluminação pública aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior. 

Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões à prefeitura de Campo Grande por meio da conta de energia elétrica, ante R$ 196,86 milhões pagos no ano passado. Em 2025 o crescimento foi um pouco menor, pois o consumo de energia caiu em torno de 8%, o que foi consequência da redução do calor. 

Na manhã desta sexta-feira, integrantes do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), do Ministério Público, cumpriram mandados na sede da empresa B&C, na Secretaria de Obras Públicas e na sede da prefeitura de Campo Grande.

(Matéria alterada às 10 horas para acréscimo de informações)

CAMPO GRANDE

Ônibus voltam a circular após fim da maior greve em 31 anos

Em junho de 1994 ocorreu a greve de ônibus mais duradoura na cidade, quando o transporte público ficou parado por 4 dias

19/12/2025 08h00

Ônibus retornaram no final da tarde de ontem e encerraram a greve de 3 dias e meio

Ônibus retornaram no final da tarde de ontem e encerraram a greve de 3 dias e meio Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A greve dos motoristas de ônibus chegou ao fim na tarde de ontem em Campo Grande, após três dias e meio desde o início da paralisação. Esta se tornou a maior interrupção do serviço já feita na Capital desde junho de 1994, quando o serviço ficou parado por quatro dias.

Na tarde de ontem, horas depois de o governo do Estado anunciar a antecipação do repasse de R$ 3,3 milhões de janeiro para que fosse paga a folha salarial de novembro, o Consórcio Guaicurus e trabalhadores se reuniram novamente na tentativa de oficializar o fim da paralisação e discutir os últimos ajustes, sob mediação do desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24) César Palumbo Fernandes, que foi responsável pelas decisões judiciais recentes envolvendo o caso.

Reuniram-se Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTU-CG), Themis de Oliveira, diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, e Otávio Figueiró, diretor-executivo da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg).

Com cerca de duas horas de duração, a audiência terminou com final feliz para as partes. Após a assinatura da homologação da decisão, Demétrio Freitas confirmou o fim da greve e disse que a parte atrasada referente ao salário de novembro foi depositada, permitindo que os serviços fossem retomados de forma gradual durante o restante do dia.

“Com essa garantia de pagamento, eu vou convocar todos os trabalhadores para que retornem ao trabalho imediatamente, e amanhã [sexta-feira] volta à normalidade. Sabendo que todos os trabalhadores vão receber, que era o que a gente queria, a greve com certeza vai ser suspensa”, reforçou o presidente do STTU-CG.

Sobre a multa prevista na decisão judicial, que acumula valor de R$ 520 mil desde segunda-feira, Demétrio disse que ainda segue, mas o desembargador prometeu que haverá uma nova rodada de conversas para determinar se será paga ou retirada. Porém, garantiu que os motoristas não serão penalizados pelos dias parados.

Mesmo com a decisão sendo oficializada no fim da tarde, o presidente do sindicato garantiu que os ônibus já voltariam a circular no mesmo dia. Como prometido, às 17h51min saiu o primeiro coletivo da garagem do Consórcio Guaicurus em direção a um dos terminais.

Ônibus retornaram no final da tarde de ontem e encerraram a greve de 3 dias e meioOs ônibus voltaram a pegar passageiros na noite de ontem, após três dias inteiros sem nenhum carro em circulação na Capital - Gerson Oliveira/Correio do Estado

Pelo lado do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira destacou o empenho do poder público para que se conseguisse o valor necessário para quitar os vencimentos.

Além da antecipação anunciada pelo governador Eduardo Riedel (PP), o diretor-presidente da empresa disse que conseguiu cerca de R$ 1,5 milhão com a ajuda de acionistas, o que vai contribuir pagar o 13º e o adiantamento salarial (vale) até hoje.

“Foi um esforço conjunto para acharmos uma solução, que foi encontrada. A greve já foi encerrada e, a partir de agora, voltamos à normalidade na cidade. Eu acho que era isso o importante para se conseguir nessa audiência”, disse Oliveira ao fim do debate entre as partes.

É esperado que hoje volte a circular toda a frota de ônibus desde o primeiro horário, às 4h30min.

HISTÓRICO

Ônibus retornaram no final da tarde de ontem e encerraram a greve de 3 dias e meioFeito por Denis Felipe com IA

A maior greve do transporte coletivo começou no dia 17 de junho de 1994, quando cerca de 1,5 mil motoristas pararam a frota de ônibus de Campo Grande pedindo melhores condições salariais.

Assim como ocorreu desta vez, o prefeito da época, Juvêncio da Fonseca, criticou a paralisação total e, inclusive, conseguiu uma liminar para que 45% da frota voltasse a circular, mas sem cumprimento por parte da classe.

Como noticiado pelo Correio do Estado na época, há 31 anos, mais de 270 mil campo-grandenses foram afetados pela greve.

“Na periferia, os trabalhadores apelaram para a carona, lotação e táxis. No Centro, o movimento foi baixo e o clima era de um sábado à tarde. Os hospitais temem pelos pacientes caso a greve perdure”, trouxe a edição impressa do dia 18 de junho de 1994.

Quatro dias depois, no dia 21 de junho, os ônibus voltaram a circular normalmente, após os empresários do transporte público garantirem uma estabilidade de 40 dias para a classe, sem desconto dos dias parados, semelhante ao acordo firmado ontem na audiência de conciliação.

Curiosamente, quatro meses depois, em outubro de 1994, outra greve foi realizada pelos motoristas de ônibus. No dia 25, cerca de 310 mil campo-grandenses ficaram sem transporte coletivo, já que os funcionários (chamados de rodoviários na época) estavam pedindo reposição salarial de 20% e o cumprimento de algumas conquistas trabalhistas.

Porém, três dias depois, a Justiça determinou que o serviço voltasse à atividade, sob multa diária de R$ 10 mil. Ao contrário do acontecido agora e em junho daquele mesmo ano, os motoristas não peitaram a decisão e decidiram decretar a retomada dos trabalhos.

Além disso, os dias parados foram descontados do salário e uma multa de R$ 20 mil foi aplicada ao sindicato, por ter desrespeitado duas decisões anteriores.

A última greve do transporte público havia acontecido em novembro de 2021, quando motoristas pediram aumento salarial. Porém, no mesmo dia em que foi iniciada a paralisação, o problema foi resolvido, após uma reunião no TRT24 que terminou em acordo, garantindo, assim, a retomada das atividades em poucas horas.

*SAIBA

A greve e o sindicato não representam apenas os motoristas, mas também todos os trabalhadores envolvidos, como os empregados na parte administrativa e mecânicos do consórcio, totalizando 1,1 mil funcionários.

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