Cidades

FIM DA FESTA

Flagrantes de embriaguez ao volante crescem 24% no feriadão

Apesar da queda no total de mortes, balanço de ocorrências em rodovias federais mostram que operação de 2024 teve 15 condutores a mais flagrados dirigindo após consumi de bebidas alcoólicas

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Durante operação para o feriado de Corpus Christi, o balanço da ação feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostra um aumento de 24% no total de condutores que foram flagrados dirigindo pelas rodovias federais de Mato Grosso do Sul após ingestão de bebida alcoólica. 

Dados registrados pela Polícia Rodoviária Federal mostram que, dos 3.470 testes de alcoolemia, um total 77 condutores foram flagrados dirigindo após consumir álcool.

Se comparado com o balanço da PRF sobre a operação de 2023, no feriado de Corpus Christi daquele ano 62 pessoas foram flagradas dirigindo após consumir álcool, num universo de 3.422 testes realizados. 

Em ambas ocasiões (tanto em 2023 quanto em 2024) três destes indivíduos saíram do local presos. 

Comparativos

Durante os cinco dias de operação - entre 29 de maio até 02 de junho deste ano - as ocorrências deste 2024 não se distanciaram muito dos números registrados pela PRF em 2023. 

Enquanto de 7 a junho de 2023 foram 36 acidentes, o período da operação deste ano registrou apenas 32, com aumento de um caso grave (nove no total) neste 2024 se comparado com a ação do ano passado. 

Além disso, o número de feridos graves foi um caso menor em 2023 (45 e seis vítimas, respectivamente), enquanto neste ano as ocorrências em rodovias federais de Mato Grosso do Sul apontam para: 

  • 31 pessoas feridas 
  • 03 mortes

Das fiscalizações, houve uma queda no número de condutores e passageiros flagrados sem o uso do cinto de segurança, sendo 133 no ano passado e apenas 96 neste ano. 

Também, o número de crianças transportadas de maneira inadequada - ou seja, fora do dispositivo de segurança - foi 10 casos menor neste ano, sendo 21 totais em 2024. 

Por fim, o combate ao crime também mostrou expressividade neste ano, com as seguintes apreensões: 

  • 4,1 toneladas de maconha,
  • 135 kg de cocaína
    **(Com assessoria)

 

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policia

Estuprador do Paraná é preso no interior de Mato Grosso do Sul

O homem de cinquenta e oito anos é investigado por pelo menos quatro casos de estupro

06/04/2025 12h30

Acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo,

Acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo, Reprodução/PCMS

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Em ação conjunta, envolvendo as delegacias de Mundo Novo e de Marechal Cândido Rondon (PR), as polícias civis de Mato Grosso do Sul e do Paraná prenderam hoje (06) um acusado por deixar um "rastro" de estupro no Estado vizinho. 

Conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o acusado, um homem de 58 anos, foi preso logo no início da manhã deste domingo (06) em uma zona rural do município longe cerca de 463 km de Campo Grande. 

Importante lembrar que, no caso, o mandado de prisão foi expedido pela Vara Criminal de Marechal Cândido Rondon, com um trabalho investigativo indicando inicialmente onde o acusado estaria. 

Com as investigações apontando que o acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo, no interior de Mato Grosso do Sul, as equipes se uniram em diligência para executar a prisão. 

O homem de cinquenta e oito anos é investigado por pelo menos quatro casos de estupro, crimes esses que ele teria cometido todos no estado do Paraná. 

Como se não bastasse o mandado de prisão, os agentes policiais localizaram inclusive uma espingarda na residência do acusado durante a operação. 

Diante disso, o acusado pelos estupros foi autuado também em flagrante pela posse irregular de arma de fogo, sendo posteriormente encaminhado até unidade policial onde ficou à disposição da Justiça. 

Conforme texto do Código Penal, pela lei nº. 2.848 de 1940, fica definido como "estupro": 

Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:

Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.

§ 2o Se da conduta resulta morte:

Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

É importante diferenciar da classificação da "violência sexual mediante fraude", assim considerada pela conjunção carnal ou ato libidinoso, mediante meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima, prevendo reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

**(Com assessoria)

 

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BRASIL

Maioria é contra soltura de condenados no 8/1, diz pesquisa da Genial/Quaest

Segundo levantamento, 56% dos entrevistados disseram preferir que os envolvidos continuem presos, contra 34% que defendem sua soltura

06/04/2025 11h00

Atos de 8 de janeiro

Atos de 8 de janeiro Reprodução, Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (6), mostra que a maioria dos brasileiros é contra a soltura dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

A divulgação do resultado do levantamento do instituto coincide com o ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados a favor do projeto de anistia na Avenida Paulista.

Segundo levantamento, 56% dos entrevistados disseram preferir que os envolvidos continuem presos, contra 34% que defendem sua soltura.

Esse contingente favorável à anistia é composto por 18% que dizem que os acusados do 8 de Janeiro mereciam ser soltos porque nem presos deveriam estar e outros 16% que consideram que eles já passaram tempo demais detidos.

O ato na Paulista reúne o ex-presidente, sua mulher Michelle Bolsonaro, deputados, senadores e governadores aliados.

Essa é a segunda manifestação a favor da anistia. A primeira ocorreu em março na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Apesar de os organizadores anunciarem 1 milhão de pessoas para a manifestação no Rio, segundo dados da USP, o público estimado foi de 18,3 mil pessoas.

De acordo com Felipe Nunes, da Quaest, no grupo de entrevistados formado por eleitores do Lula, 77% são contra a anistia. Já entre os eleitores de Bolsonaro 61% defendem a soltura dos acusados de envolvimento nos atos que resultaram em invasão e depredação do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Há, no entanto, segundo a pesquisa, um contingente de 32% de eleitores do ex-presidente que são contra a anistia.

A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre 27 e 31/03. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

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