Cidades

Prepare os casacos

Frente fria pode causar pancadas de chuva e nebulosidade neste domingo em MS

O Estado passa pelo fenômeno da mínima invertida, em que amanhece com temperatura elevada e vai esfriando no decorrer do dia

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Uma nova onda de frente fria avança por Mato Grosso do Sul, neste domingo (22), especificamente na metade sul do Estado, e pode provocar tempestades localizadas, com raios e rajadas de vento.

Segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), a frente fria que avança pode provocar nebulosidade e chuvas de intensidade fraca a moderada na região sul.

Isso ocorre devido à combinação entre o transporte de calor e umidade, áreas de baixa pressão e a passagem de cavados, que causam a instabilidade no tempo.

Já a partir de segunda-feira (23), a massa de ar fria que chega ao Estado derruba acentuadamente a temperatura, causando o fenômeno chamado mínima invertida, isto é, o dia começa com temperatura elevada e vai esfriando ao longo das horas.

A previsão para terça-feira (24) é de temperaturas baixas, com mínimas entre 0°C e 2°C e possibilidade de geadas, especialmente no sul do Estado.

Previsão de temperaturas para domingo (22) e segunda-feira (23)

  • Sul, Cone-Sul e Grande Dourados: mínimas de 4°C a 15°C e máximas de 19°C a 27°C;
  • Sudoeste e Pantanal: mínimas de 8°C a 19°C e máximas de 20°C a 30°C;
  • Bolsão, Leste e Norte: mínimas de 10°C a 16°C e máximas de 24°C a 31°C;
  • Campo Grande: mínimas de 10°C a 18°C e máximas de 22°C a 28°C.

Os ventos atuam inicialmente do quadrante norte e mudam para sul ao longo da segunda-feira, com intensidade entre 40 e 60 km/h, com rajadas pontualmente mais fortes.

Ainda de acordo com o Cemtec, entre os dias 26 e 27 de junho há probabilidade de avanço de uma nova frente fria, que deve reforçar o ar frio e manter as temperaturas baixas em Mato Grosso do Sul até o fim do mês.

Proteja os animais

Cães que vivem fora de casa precisam de uma casinha bem protegida, com telhado impermeável e entrada virada contra o vento. Forre o interior com cobertores ou palha seca.

Dentro de casa, ofereça caminhas elevadas do chão, com mantas quentes. O contato direto com pisos frios rouba calor do corpo.

  • Roupas: Use roupas de frio para cães de pelo curto, filhotes, idosos ou com problemas de saúde. Evite peças apertadas ou que atrapalhem os movimentos;
  • Banhos e cuidados:  Reduza a frequência dos banhos durante o frio. Quando necessário, use água morna e seque bem o animal com toalha e secador;
  • Evite tosas muito curtas. O pelo ajuda a manter o calor;
  • Passeios: Prefira os horários mais quentes do dia (entre 10h e 15h) e evite caminhadas no início da manhã ou à noite;
  • Se estiver ventando muito ou chovendo, o ideal é reduzir o tempo de exposição ao frio.

Como proteger gatos do frio

  • Gatos amam lugares quentes e escondidos. Monte tocas com caixas de papelão, mantas e cobertores. Posicione-as longe de correntes de ar;
  • Deixe espaços livres sob móveis com cobertas, ou use caminhas estilo “iglu”;
  • Evite deixar gatos em locais úmidos ou com pisos frios;
  • Vacinas, vermífugos e alimentação reforçada são aliados importantes para manter a imunidade.

Inverno

Após períodos de chuvas e frio em Mato Grosso do Sul, o inverno, que começou sexta-feira, trará regime de temperaturas mais quentes que as de costume ao Estado nos próximos meses.

De acordo com o Cemtec-MS, a tendência das condições climáticas para os primeiros meses do inverno (junho, julho e agosto) é de que as temperaturas fiquem acima da média histórica no Estado.

Esta tendência provavelmente favorecerá períodos com temperaturas acima da média durante os dias de ausência de nuvens e chuvas.

Ou seja, a previsão é de temperaturas acima do normal, especialmente nas regiões centro e sul do Estado, seguindo a tendência do Centro-Oeste e do Sudeste brasileiros.

Apesar de o calor acima da média ser o cenário principal, no centro-sul de Mato Grosso do Sul, é comum no período do inverno a região estar suscetível à ocorrência de geadas, quando massas de ar polar mais fortes conseguem romper o bloqueio atmosférico. 

Climatologicamente, em grande parte do Estado, o volume de chuvas em julho e agosto varia entre 50 mm e 200 mm.

De forma geral, a previsão de um conjunto de modelos climáticos aponta para um cenário de irregularidade das chuvas, que podem ficar abaixo ou acima da média histórica durante o período do inverno.

Outro fator de alerta para o Estado é a previsão de um inverno mais seco. A umidade relativa do ar deverá atingir níveis críticos durante os meses da estação, aumentando o risco de queimadas, principalmente em regiões como o Pantanal e a Serra de Maracaju. As condições também exigem atenção para cuidados com a saúde, como hidratação e prevenção de problemas respiratórios.

Em Mato Grosso do Sul, o período de inverno tende a ter poucas chuvas, principalmente entre julho e agosto.

O inverno oficialmente se inicia no dia 20 de junho e segue até o dia 22 de setembro. A estação, em países mais perto dos polos, é considerada a mais fria do ano, porém, no Brasil, tende a ser quente e seco.

* Colaborou Judson Marinho

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Cidadania

Mutirão de DNA gratuito auxilia no reconhecimento de paternidade em MS

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul vai realizar, no dia 16 de agosto, o projeto "Meu Pai Tem Nome", que ajuda no reconhecimento parental de crianças, adolescentes e adultos

16/07/2025 17h22

Crédito: Agência Gov

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Em mais uma edição do projeto nacional “Meu Pai Tem Nome”, que ocorre no dia 16 de agosto, a população que procurar o serviço receberá ajuda para o reconhecimento dos vínculos parentais, garantindo o direito à cidadania.

Em outras localidades, o serviço será oferecido de forma virtual. Sobre a importância da ação, o defensor público Marcelo Marinho explicou que a ideia é reconhecer os vínculos parentais.

“O objetivo é promover o reconhecimento de paternidade e maternidade, ampliando o acesso à cidadania e aos direitos fundamentais de crianças, adolescentes e adultos que ainda não possuem o nome de um dos pais em seus registros”, pontuou.

Atendimento


A iniciativa é organizada pelo Núcleo, em parceria com o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), e promoverá a ação presencial nos seguintes municípios:

  • Campo Grande
  • Dourados
  • Três Lagoas
  • Corumbá

Em outras cidades do interior do Estado, a ação será realizada de forma virtual.

Em Campo Grande, a previsão é de que a população seja atendida na sede do Núcleo de Direito de Família e Sucessões (Nufam), localizado na Rua Arthur Jorge, 779, Centro.

Nos demais municípios com atendimento presencial, os serviços serão ofertados nas unidades participantes da Defensoria Pública em cada comarca.

Durante o atendimento, serão oferecidos gratuitamente os seguintes serviços:

  • Reconhecimento de paternidade ou maternidade (inclusive socioafetiva e homoafetiva);
  • Investigação de vínculo parental;
  • Coleta para exames de DNA, quando necessário.

Parceria


Esta edição contará com o apoio do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, para a realização dos exames de DNA, que serão totalmente gratuitos para quem procurar atendimento.

Para o coordenador-geral de Perícias da Polícia Científica, José de Anchiêta Souza Silva, a parceria reforça o compromisso com a cidadania:

“É uma satisfação para a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul contribuir com essa importante iniciativa da Defensoria Pública. Por meio da ciência forense, buscamos garantir que o exame pericial seja um instrumento de cidadania e justiça, promovendo o reconhecimento de direitos e ajudando a construir histórias familiares com segurança e responsabilidade.”

O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses é uma das unidades que integram a estrutura da Polícia Científica de MS, responsável por exames laboratoriais e perícias em apoio à investigação criminal.

Como participar?


Os interessados em participar do projeto “Meu Pai Tem Nome” devem se inscrever por meio do formulário online, clicando aqui.

Serviço

 

  • Mutirão "Meu Pai Tem Nome"
  • Data: 16 de agosto
  • Horário: Das 8h às 12h

Locais

  • Rua Arthur Jorge, 779, Centro, Campo Grande
  • Rua Alfredo Justino, 1108, Praça Justiça, Três Lagoas
  • Rua Luís Feitosa Rodrigues, 2094, Nossa Senhora de Fátima, Corumbá

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Investigação

Entenda por que Donald Trump quer investigar 'prática desleal' do Pix

Governo estadunidense decidiu abrir uma investigação contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais

16/07/2025 17h00

Governo estadunidense decidiu abrir uma investigação contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais

Governo estadunidense decidiu abrir uma investigação contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais Foto: Divulgação

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O sistema de transferências instantâneas brasileiro, o Pix, entrou no radar do governo dos Estados Unidos, que decidiu abrir uma investigação contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira (15) pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR sigla em inglês), a pedido do presidente norte-americano Donald Trump.

“Por orientação do presidente Trump, estou iniciando uma investigação com base na Seção 301 sobre os ataques do Brasil contra empresas americanas de mídia social, bem como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovadores tecnológicos dos EUA”, declarou o representante comercial Jamieson Greer.

Apesar das alegações, o documento divulgado pelo USTR não apresenta evidências específicas que sustentem as acusações contra o Pix ou outras políticas brasileiras. Segundo o órgão, o Brasil vem impondo restrições ao acesso de exportadores norte-americanos ao mercado local há décadas. As investigações têm como base  a seção 301 da legislação comercial norte-americana, que prevê a adoção de medidas retaliações comerciais como instrumento unilateral de pressão para a abertura de mercados às exportações e aos investimentos externos norte- americanos.

O que é a Seção 301?

A Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA de 1974 permite que o governo norte-americano investigue e adote medidas unilaterais — como tarifas e barreiras comerciais — contra países cujas práticas sejam consideradas:

  • Injustificadas, irrazoáveis ou discriminatórias;
  • Violadoras de acordos internacionais;
  • Restritivas ao comércio com os Estados Unidos.

Caso negociações bilaterais falhem, os EUA podem adotar sanções, desde que autorizadas ou não contestadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Já houve sanção?

A Seção 301 já foi utilizada em disputas comerciais com a China durante o governo Trump, principalmente por alegações de roubo de propriedade intelectual e subsídios industriais. Também foi aplicada contra a União Europeia, em casos envolvendo agricultura e aviação.

O Brasil já enfrentou investigações semelhantes no passado, em temas como propriedade intelectual, etanol e agricultura, mas esta é a primeira vez que o Pix entra no foco de uma ação comercial desse tipo.

O que pode estar em jogo?

Ainda que o governo americano não tenha detalhado os motivos específicos, possíveis alvos de investigação incluem:

  • Barreiras ao investimento de empresas de tecnologia dos EUA;
  • Regras que limitem o acesso a serviços digitais estrangeiros;
  • Políticas industriais consideradas discriminatórias;
  • Restrições a empresas de redes sociais americanas;
  • Alegações de que o Pix pode favorecer o ecossistema nacional em detrimento de plataformas de pagamento estrangeiras.

A investigação marca mais um episódio da política comercial agressiva defendida por Trump, que voltou a adotar medidas protecionistas diante do avanço de soluções digitais desenvolvidas fora dos EUA.

Quais países que já sofreram sanções dos Estados Unidos?

1. Japão

Motivo: Nos anos 1980, a Seção 301 foi usada para pressionar o Japão a abrir seus mercados para mais produtos americanos. Na época, os EUA estavam preocupados com as barreiras comerciais e com o desequilíbrio no comércio bilateral.

Ação: Isso levou a negociações e à implementação de algumas reformas no Japão para aumentar o acesso ao seu mercado para produtos dos EUA.

2. União Europeia (UE)

Motivo: Em 2004, os Estados Unidos usaram a Seção 301 contra a União Europeia devido a subsídios que a UE concedia à Airbus, que os EUA consideravam como práticas comerciais desleais. Os EUA alegaram que esses subsídios prejudicavam as empresas americanas, como a Boeing.

Ação: Como resposta, os EUA impuseram tarifas sobre produtos da UE. A disputa foi resolvida, em parte, através da Organização Mundial do Comércio (OMC).

3. Índia

Motivo: Em 2018, os Estados Unidos usaram a Seção 301 para investigar as práticas comerciais da Índia, incluindo as barreiras ao comércio de produtos de TI e medicamentos, além de exigências de licenciamento forçado de software.

Ação: Os EUA estavam preocupados com as políticas da Índia que supostamente prejudicavam os direitos de propriedade intelectual de empresas americanas. No entanto, a disputa não resultou em uma ação tão agressiva como as tomadas contra a China.

4. China

Motivo: Em 2018, a Seção 301 foi usada contra a China devido a alegações de que o país estava praticando roubo de propriedade intelectual e forçando empresas americanas a transferir tecnologia como uma condição para fazer negócios na China. As preocupações também incluíam práticas de subsídios governamentais que distorciam o comércio e favoreciam as empresas chinesas.

Ação: O governo dos EUA impôs tarifas sobre centenas de bilhões de dólares em produtos chineses, o que resultou em uma guerra comercial. A China retaliou com tarifas sobre produtos dos EUA.

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