Cidades

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Funcionário de distribuidora morre após sofrer descarga elétrica em MS

Acidente aconteceu no dia 03 de fevereiro, desde então, a vítima estava internada na Santa Casa

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Um homem identificado como Fagner Paulo Escobar da Rosa, 24 anos, morreu durante o trabalho em uma distribuidora de polpas localizada na Avenida Fábio Zahran, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, o acidente aconteceu no dia 03 de fevereiro, quando por volta das 17h, ele sofreu uma descarga elétrica no local e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhado para a Santa Casa.

Fagner chegou a ter uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado. Desde então, a vítima permaneceu internada e durante a madrugada deste sábado, foi constatado o óbito. 

Acidentes de trabalho

De acordo com levantamento mais recente realizado pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, com dados de 2012 a 2022, uma pessoa morre vítima de acidente de trabalho a cada 3 horas no Brasil.

De acordo com o estudo, o País contabilizou mais de 7 milhões de acidentes de trabalho com trabalhadores registrados no regime CLT no período. 

Desse total, mais de 28 mil resultaram em morte, sendo 223 em Mato Grosso do Sul, e mais de R$ 150 milhões foram gastos com afastamentos de funcionários por conta dos acidentes.

Os acidentes mais frequentes envolvem corte, laceração, ferida contusa, punctura, fratura, contusão, esmagamento, distensão e torção.

Entre as atividades mais envolvidas, a área hospitalar tem destaque com mais de 80 mil notificações.

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Financiamento da saúde

Justiça dá 2 dias para prefeitura pagar R$ 46 milhões à Santa Casa

Decisão determina que o dinheiro, que seria de verba destinada pela União em 2020, seja depositado, sob pena de sequestro

26/03/2025 09h30

Atendimentos na Santa Casa de Campo Grande continuam restritos após a superlotação de segunda

Atendimentos na Santa Casa de Campo Grande continuam restritos após a superlotação de segunda Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Juiz da 3ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva deu dois dias para que o Executivo campo-grandense pague à Santa Casa, sob pena de sequestro dos cofres públicos, a quantia de R$ 46.381.533,60.

Na segunda-feira, o hospital ingressou na Justiça com um pedido de concessão de tutela de urgência para que a Prefeitura de Campo Grande efetuasse esse pagamento. Um dia depois, quase em tempo recorde, já houve resposta.

Segundo o magistrado, a rapidez é explicada pela situação de crise que o hospital narrou em seu pedido. “Dada à urgência que o caso demanda e inobstante as providências de estilo e do prazo recursal, bem como atento que as medidas de urgência podem ser determinadas mesmo por juízo incompetente para evitar o perecimento do direito, desde já recebo os presentes como cumprimento de sentença provisório contra a Fazenda Pública e determino que seja o requerido intimado para, em 48 horas, cumprir a decisão judicial de obrigação de fazer, consistente no repasse da verba determinada na sentença, sob pena de sequestro”, diz trecho da decisão.

Essa decisão é resultado de um processo ingressado em 2020 pela Santa Casa contra a Prefeitura de Campo Grande pelo não pagamento de recursos que seria proveniente de repasse do governo federal, feito ainda durante a pandemia de Covid-19.

O processo tramitou no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que acatou o pedido do hospital, porém, a prefeitura havia entrado com um recurso no Tribunal Superior de Justiça (STJ).

No início da ação, em 2020, o valor reclamado pelo hospital era de R$ 13,5 milhões. Entretanto, hoje a unidade hospitalar alega que ele já teria chegado a R$ 46,3 milhões.

No agravo ingressado pela prefeitura no STJ, os ministros da Segunda Turma da Corte, no dia 19, decidiram “por unanimidade negar provimento ao recurso”.

Com isso, a Santa Casa de Campo Grande solicitou na segunda-feira, conforme nota da instituição, que esses R$ 46,3 milhões sejam pagos ao hospital, o que foi acatado pelo magistrado.

“A Santa Casa vem atravessando uma situação extremamente difícil em relação aos insumos e aos atendimentos dos pacientes, porque ela ficou desabastecida. Estamos apenas atendendo aos casos essenciais de urgência e emergência, e isso foi uma situação em que tivemos que manejar uma ação contra o município em relação aos recursos da época de Covid-19, [valores] que o governo federal enviou à Santa Casa e que, 
por uma resolução, a Secretaria Municipal de Saúde [Sesau] não entregou o total do recurso”, pontuou a presidente da Santa Casa de Campo Grande, Alir Terra.

“Nós tivemos que manejar uma ação contra o município para reaver esse recursos, porque ele é um capital de giro que a Santa Casa tinha para poder fazer a máquina funcionar. Sem esse recurso, acabamos adquirindo novas dívidas. Sagramos”, complementou.

ATENDIMENTO

A vitória na Justiça vem justamente durante o impasse entre a prefeitura e a Santa Casa pelo valor do contrato de prestação de serviço do hospital. 

A unidade hospitalar afirma, por meio de documentos, ter um deficit mensal de R$ 13,2 milhões, conforme dados que a instituição apresentou ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), noticiados pelo Correio do Estado.

O deficit é praticamente o mesmo valor que o hospital já recebe da prefeitura (R$ 5 milhões mensais) e do governo do Estado (R$ 9 milhões). 

Ou seja, para tirar o maior hospital de Mato Grosso do Sul do buraco os repasses do poder público teriam que dobrar.

E em meio à crise financeira, o hospital enviou na segunda um ofício à Sesau informando que estava com o seu pronto-socorro superlotado e que não teria mais condições de receber mais pacientes que não fossem de emergência.

No fim da tarde de segunda, havia 87 pacientes em um espaço onde deveria haver apenas 13 pessoas. Ontem de manhã, essa quantia havia caído para 76, mas as restrições continuavam ativas.

Saiba

A Santa Casa de Campo Grande alega que, ao longo do ano passado, faturou R$ 383,5 milhões e que teve custos que somaram R$ 542,4 milhões, o que equivale a um deficit mensal de R$ 13,2 milhões.

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CAMPO GRANDE

Horto Florestal está interditado após queda de árvore

Parque estará fechado por 15 dias, de 25 de março a 9 de abril de 2025, podendo ser prorrogado por mais tempo

26/03/2025 09h15

Árvore de grande porte caiu no Horto Florestal

Árvore de grande porte caiu no Horto Florestal MARCELO VICTOR

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Horto Florestal foi interditado temporariamente após queda de uma árvore provocada pelo temporal da terça-feira (18).

O parque estará fechado por 15 dias, de 25 de março a 9 de abril de 2025, podendo ser prorrogado por mais tempo.

Quem foi até o parque deu de cara com um comunicado, pendurado no portão, informando que o parque está fechado temporariamente.

“INTERDITADO. Interditado pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Campo Grande (MS). Motivo: medida de prevenção para averiguação arbórea do Horto Florestal e adoção de medidas pós identificação. Prazo: interditado por 15 dias. Em caso de necessidade, o prazo poderá ser prorrogado”, informou o cartaz.

A árvore, de grande porte, caiu sobre uma construção, pista de caminhada e cerca do Horto Florestal. Veja as fotos:

* Fotos: Marcelo Victor

De acordo com a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), a interdição visa garantir a segurança dos frequentadores.

Equipes da Defesa Civil Municipal, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), Secretaria-Executiva de Cultura (Secult) e Guarda Civil Metropolitana atuam em conjunto para a retirada da árvore, avaliando a situação e monitorando a segurança no local.

Paralelamente, será realizado um diagnóstico preventivo das demais árvores do parque florestal para identificar possíveis riscos e garantir que o local seja seguro para o público.

Parque Florestal Antonio de Albuquerque, popularmente conhecido como Horto-Florestal, está localizado na esquina das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Ernesto Geisel. 

Possui uma área verde de 4,5 hectares, com espaço de lazer e várias espécies de árvores nativas e preserva características próprias. Mudou para horto florestal em 1956.

Dispõe de biblioteca pública, centro de convivência para idosos, orquidário, espelho d´água com espaço para manifestações culturais, pista de skate, teatro de arena coberto para atividades múltiplas (capacidade para cerca de duas mil pessoas), pista de bicicross e projeto de reflorestamento e paisagismo.

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