Cidades

ET BILU

Governador de SP e irmão de Zambelli homenageiam "caçador" de ETs de MS

Evento para homenagear Urandir Fernandes foi agendado na Assembleia de SP pelo deputado Bruno Zambelli e o secretário estadual de turismo representou Tarcísio de Freitas

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Em evento agendado pelo deputado estadual Bruno Zamebelli (PL-SP) e que teve a participação de um representante do governador Tarcísio de Freitas, no auditório Franco Montoro, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o sul-mato-grossense Urandir Fernandes de Oliveira foi empossado nesta quinta-feira (26) como Presidente do Conselho de Pesquisas Avançadas da Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito (ABRAHM) e ao mesmo tempo foi nomeado com o imponente nome de comendador da instituição. 

O deputado estadual é irmão de Carla Zambelli, ex-deputada federal bolsonarista cassada pelo TRE de São Paulo e foragida da justiça após ser condenada a dez anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça para tentar falsificar documentos públicos. 

O empresário Urandir Fernandes, por sua vez, ganhou notoriedade local e nacional por conta de suas históricas “caçadas” a seres extraterrestres. Ele se diz paranormal e por conta disso desenvolveu a capacidade de manter contato com seres de outros planetas, tendo a missão de "ensinar as pessoas a desenvolverem suas faculdades mentais". 

A entidade que lhe entregou as honrarias, por sua vez, a ABRAHM, existe há 25 anos exclusivamente para homenagear pessoas que considera relevantes.

O irmão de Carla Zambelli não esteve presente no evento. Porém, o governador Tarcísio de Freitas fez questão de mandar representante.

Ele mandou o secretário de Turismo e Viagens, o pastor evangélico e ex-deputado federal Roberto de Lucena, para parabenizar Urandir pelas suas "pesquisas avançadas" e importantes contribuições "pelo bem da nossa civilização".  Ele é antigo aliado de Urandir e até já chegou a assinar parcerias com o ufólogo para exploração do chamado caminho de Peabiru. 

O Correio do Estado entrou em contato com o gabinete do deputado Bruno Zambelli em busca de informações sobre a homenagem que a Alesp prestou ao “caçador de ETs”, mas  foi informado que ele não foi propriamente o autor das homenagens e que somente intermediou a reserva do auditório Franco Montoro para a realização do evento. 

A assessoria do deputado passou o telefone de uma mulher do Rio de Janeiro para dar explicações sobre a entidade que homenageou Urandir, mas a reportagem não obteve retorno às ligações e recados enviados à suposta organizadora do evento.

A homenagem recebida na Assembleia de São Paulo está longe de ser a primeira no histórico do pai do famoso ET Bilu. Em vídeo exibido à plateia, a informação é de que ele já recebeu mais de 37 condecorações.

Por conta de seus supostos contatos extraterrestres já foi homenageado na Câmara de Vereadores de Campo Grande, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e nas câmaras de Rochedo e Corguinho, entre outros locais.

HISTÓRICO

E é em Corguinho que se concentram alguns de seus principais negócios, que começaram há pelo menos três décadas. 

Ele diz que desenvolveu a paranormalidade com nove anos e por conta de sua capacidade de conversar com extraterrestres alega que sua missão de "ensinar as pessoas a desenvolver suas faculdades mentais".
Em 1995, Urandir chegou apareceu no Globo Repórter ao apresentar seus supostos poderes paranormais, como movimentar objetos e ligar e desligar televisores "com a força do pensamento".

Cinco anos depois, voltou a ganhar notoriedade nacional ao apresentar o Projeto Portal, no município de Corguinho, onde tem negócios até hoje. Na época, afirmou que conseguiu cerca de 80 mil seguidores e núcleos em outras cidades do Brasil. 

Garantia ter  dons de cura e que estava preparando a humanidade para as mudanças da Terra e que possuía os "arquivos cósmicos dos humanos. Em reportagem da revista IstoÉ, dizia ter contato com seres extraterrestres e exibir luzes nas mãos.

Também em 2000, Urandir chegou a ser preso em Porto Alegre, sendo acusado de estelionato e falsidade ideológica. Foi acusado de venda ilegal de terrenos em Corguinho, mas logo foi preso porque a venda dos lotes era legalizada.

Em outubro de 2010 Urandir foi tema de uma reportagem de 21 minutos no Domingo Espetacular, mostrado o funcionamento do Projeto Portal e um suposto contato com um extraterrestre chamado Bilu. Ao ser perguntado pela reportagem sobre qual seria sua mensagem para a Terra, o ET Bilu disse: "Apenas busquem conhecimento".

E foi justamente este Bilu que lhe deu maior notoriedade. O extraterrestre também foi tema de matéria do humorístico Custe o que Custar, exibido na Rede Bandeirantes. O ET Bilu e a frase "busquem conhecimento" se tornaram meme na internet brasileira durante vários anos. 

Zigurats, no município de Corguinho, onde Urandir teria visto e ET Bilu, é uma espécie de cidade do futuro  em MSZigurats, em Corguinho, onde Urandir diz ter visto o ET Bilu, é uma "cidade do futuro" habitada por gente de vários paíes

O ufólogo é conhecido por posições controversas, como que a Terra seria convexa, e não redonda. 
Em 2019, depois de criar o Dakila Pesquisas, responsável pelo documentário "Terra Convexa", foi homenageado na Câmara de Campo Grande. Uma das atividades da Dakila é a Cidade de Zigurats, localizada em Corguinho.  A zigurats é uma comunidade que estuda desde alienígenas a civilizações antigas, além de sustentar a teoria que nega o formato redondo da Terra.

Mais recentemente, em 2022, Urandir voltou às manchetes após tornar viral a teoria conspiratória de Ratanabá, uma suposta cidade perdida na Amazônia que teria sido construída por extraterrestres há 450 milhões de anos.

O boato ganhou projeção após a página Choquei publicar aos seus seguidores sobre a tal "descoberta". O assunto chegou ao topo de menções no Twitter e ganhou um salto nas buscas do Google.

Após enfrentar críticas, a Choquei apagou as postagens e se desculpou por divulgar o boato. A teoria conspiratória também foi divulgada por Mário Frias, então secretário de cultura do Governo Jair Bolsonaro.

 Nesta quinta feira, a assessoria do empresário Urandir divulgou nota informando que o auditório da Alesp seria paldo da “posse do Comendador Urandir Fernandes de Oliveira como Presidente do Conselho de Pesquisas Avançadas da Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito (ABRAHM).”

Informou também que ele foi escolhido “em reconhecimento à sua trajetória científica e ao impacto social de suas descobertas”. Conforme sua assessoria, Urandir declarou que “é uma grande honra fazer parte desse distinto conselho, com princípios alinhados em favor da humanidade. Este momento significa para todos os associados de Dakila que estamos no caminho certo por todos esses anos.”

ORGULHO

E ele faz questão de reafirmar suas supostas descobertas em Ratanabá. “A história de Urandir na pesquisa começou ainda na juventude, em uma viagem com seu pai pela Amazônia. O encontro com ruínas marcadas por símbolos desconhecidos despertou uma inquietação que evoluiu para a fundação do Ecossistema Dakila — um conglomerado multidisciplinar voltado à pesquisa científica e tecnológica, com atuação internacional”, descreveu sua assessoria. 

Com mais de três décadas de atuação, Dakila desenvolve pesquisas em geociência, tecnologias sustentáveis e estudos sobre a origem da humanidade. Entre os destaques, estão o remapeamento dos Caminhos de Peabiru, a identificação das "Quadras de Ratanabá" na Amazônia com uso pioneiro da tecnologia LiDAR no Brasil, e a descoberta do maior painel de gravuras amazônicas já documentado.

Durante  a homenagem, um vídeo fez um resumo da tragetório e dos mirabolantes projetos vendidos por Urandir, inclusive como suposto pai das criptomoedas hoje existentes no mundo. 

Transporte Público

Com greve dos ônibus, viagens por aplicativos ficam 140% mais caras

100% dos ônibus da Capital estão parados e a greve deve permanecer ainda amanhã e sem prazo para terminar

15/12/2025 18h00

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15)

Todos os ônibus estão parados desde a meia noite desta segunda-feira (15) FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Menos de 18 horas após o início da greve dos motoristas do transporte público de Campo Grande, a cidade já sentiu as consequências, especialmente os trabalhadores que dependiam dos ônibus para deslocamento. 

Entre as alternativas para chegar aos locais de trabalho, o deslocamento através de aplicativos, como Uber e 99, chegou a ficar 140% mais caro. 

É o que contou a diarista Elizaneia Costa de Assis Gonçalves, de 57 anos. Ela se desloca todos os dias do bairro Bosque do Trabalho, onde mora, até o bairro Coophatrabalho, onde atende seus clientes. 

“Eu trabalho aqui há mais de 18 anos e desde a pandemia eu venho pra cá de Uber. O valor normal da viagem é de R$25 reais. Hoje, a mesma viagem estava custando R$60”, disse.

O designer gráfico Antonio Rissato também passou pelo mesmo sufoco. Ele disse que não foi pego de surpresa pela greve e se programou para se deslocar através de aplicativos, mas os preços pesaram no bolso.

“Eu me adiantei pra pedir um motorista de aplicativo, mas os preços já estavam muito inflados, geralmente eu pago de 8 a 10 reais pra vir de moto, mas hoje chegou a bater 30 reais, de carro chegou até 70, fora do normal”, contou. 

A empresa onde ele trabalha não deu opção para os usuários do transporte público, nem flexibilidade para atrasos. Mesmo assim, para ele, a greve é compreensível e reflete problemas gerados e acumulados que impactam tanto os usuários dos ônibus quanto os trabalhadores. 

“O valor do passe está lá em cima, a condição do transporte é vergonhosa e ainda por cima não pagam direito aos servidores, não existe lógica nisso. Claro, gera um atraso nos nossos horários, mas acho que o atraso maior ainda é diariamente a gente ter que ir trabalhar em péssimas condições, sem contar o estresse causado aos motoristas pela falta de pagamento”, desabafou. 

Mas o valor alto não foi o único problema. Com a alta demanda, os usuários também enfrentaram demora na espera para localizar um motorista para a corrida e um trânsito “caótico” nas primeiras horas do dia. 

Vinícius esperou mais de 20 minutos até que um motorista aceitasse sua corrida pelo aplicativo. Às 7h40 ele precisou se deslocar para outra loja filial onde trabalha, mas às 8 horas da manhã, ainda estava esperando. 

“Tudo ficou atrasado, além dos preços que subiram, o que é normal por causa da demanda. Mas complica muito a vida”, relatou. 

Sofia Bento costuma utilizar o transporte coletivo para chegar ao trabalho todos os dias, mas como soube da greve antes, se organizou para ir com o carro da família. Porém, o problema enfrentado por ela e por tantos outros foi o fluxo de carros. 

“Eu saí de casa às 7h20 e cheguei no trabalho às 7h52. Nunca gastei tudo isso para chegar. Até a rua Antônio Maria Coelho, o trânsito fluía. Dali em diante, tudo parado, um ‘fervo’”, contou à reportagem. 

Mesmo que a greve já estivesse avisada aos usuários, a surpresa foi o serviço ter sido paralisado de forma completa, já que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado em decisão judicial que apenas 30% dos motoristas poderiam aderir à paralisação, sob multa diária de R$ 20 mil. 

A decisão foi desrespeitada, já que 100% dos motoristas declararam greve na manhã desta segunda-feira (15). 

A audiência de conciliação entre o TRT e o Sindicato será realizada nesta terça-feira (16). 

O lado do Consórcio

O Consórcio Guaicurus, em nota enviada ao Correio do Estado na quinta-feira (18), informou que está sem dinheiro para honrar com:

  • Folha salarial
  • 13º salário
  • Custos Operacionais Básicos (combustível, manutenção da frota e encargos)

Segundo a concessionária, a ameaça de greve é causada pela crise financeira, decorrente da inadimplência nos repasses devidos pelo Poder Público (Prefeitura de Campo Grande). Os repasses abrangem o vale-transporte, subsídios e demais componentes tarifários definidos para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

"É crucial destacar que, apesar do acordo estabelecido com a participação e anuência do Poder Concedente (Município), a tarifa não está sendo praticada, pois os repasses necessários não estão sendo efetuados de maneira adequada e nos valores devidos. A falta de regularização imediata desses pagamentos críticos ameaça diretamente a continuidade e a qualidade da prestação dos serviços. Sem o fluxo de caixa necessário, o Consórcio está impossibilitado de honrar obrigações financeiras essenciais com vencimento iminente. O sistema opera atualmente no limite de suas capacidades, e a ausência destes repasses torna a operação inviável a curto prazo. O Consórcio Guaicurus reitera o apelo para que as autoridades competentes ajam com a máxima urgência para regularizar os débitos em atraso. A manutenção da inadimplência nos repasses inviabiliza o cumprimento dos pagamentos salariais. Desta forma, o Consórcio alerta que os trabalhadores poderão interromper legalmente suas atividades em razão do não cumprimento destas obrigações, conforme previsto no Artigo 624 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O não cumprimento destas obrigações contratuais e salariais, que derivam de um compromisso que envolvia o Poder Concedente, pode resultar na interrupção total dos serviços, o que afetará drasticamente a mobilidade urbana e a vida dos cidadãos de Campo Grande".

O lado da Prefeitura

Durante a coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Campo Grande negou que haja qualquer débito entre eles e o Consórcio Guaicurus, responsável pela manutenção do transporte público na Capital. 

Em nota, o Executivo afirmou que na semana passada foram antecipados repasses financeiros ao Consórcio Guaicurus, referentes às subvenções das gratuidades, no valor médio de R$ 3 milhões, valor que só venceria no final do mês, em uma tentativa de evitar que a greve fosse deflagrada.

"Somente este ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo R$ 19 milhões referentes às gratuidades e mais R$ 15 milhões de vale-transporte dos servidores. Ainda assim, a concessionária, que é uma empresa privada, deixa de honrar os compromissos que têm com seus funcionários e causa prejuízos a toda a população", afirma a nota. 

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

Manifestações

Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo se manifestaram nas redes sobre a paralisação do transporte público de hoje. 

A vereadora Luiza Ribeiro destacou que é "inadmissível que uma empresa de grande porte, que atua há anos na cidade e recebe antecipadamente recursos do vale-transporte, alegue falta de condições financeiras para honrar compromissos básicos com seus funcionários" e que se tratam de "direitos humanos". 

Ela ressaltou que, como apurado na CPI, o Consórcio Guaicurus faturou cerca de R$1,8 bilhão desde que assumiu o serviço na Capital. Mesmoa assim, acumula reclamações diárias dos usuários, como atrasos, superlotação e condições precárias dos ônibus, com 197 ônibus acima da idade média permitida. 

A vereadora Ana Portella afirmou nas redes socias que o Consórcio Guaicurus "está fazendo isso por simples maldade". 

"Não faz sentido algum a população pagar essa fatura. Uma empresa que teve R$ 165 milhões falar que não tem recurso suficiente é má gestão. Essa empresa não pode mais continuar, esse contrato precisa ser rompido”, afirmou em vídeo.

Maicon Nogueira pediu pela intervenção do contrato de forma imediata.

"Tenho feito denúncias a meses e o Ministério Público não age. A prefeitura segue na inércia. Não tem como negociar com mafiosos. Somos reféns e ninguém faz nada”, relatou o vereador.

 

*Colaborou Naiara Camargo

INVESTIGAÇÃO

Conselho de Saúde aciona TCE-MS para investigar plantões fakes nas UPAs

Caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro pode alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês.

15/12/2025 17h45

UPA Universitário

UPA Universitário Marcelo Victor / Correio do Estado

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O Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campo Grande acionou o Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS), por meio de uma representação, para apurar supostas irregularidades no pagamento de plantões médicos na Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).

Através do documento, o qual a reportagem do Correio do Estado teve acesso, estima que, caso as irregularidades sejam confirmadas, o impacto financeiro possa alcançar o valor aproximado de R$ 2 milhões por mês. Uma denúncia anônima recebida pelo CMS, em meio às investigações das irregularidades, aponta que as fraudes ocorrem desde 2020.

A mesa diretora requer:

a) O recebimento da presente representação;
b) A instauração de procedimento de fiscalização e auditoria pelo TCE/MS;
c) A apuração da regularidade dos pagamentos de plantões realizados pela SESAU aos profissionais;
d) A análise retroativa dos pagamentos, inclusive a partir do exercício de 2020, conforme narrado na denúncia anônima;
e) A adoção das medidas corretivas e sancionatórias cabíveis, caso confirmadas irregularidades.

Denúncias

Em junho deste ano, veículos de notícias já abordavam sobre a possibilidade de haver uma "máfia dos plantões fake em Campo Grande", o que contribuiu para a ampliação da apuração conduzida pelo Conselho de Saúde.

A denúncia inicial aponta que médicos na função de diretor técnico em unidades de urgência e emergência estariam recebendo, mensalmente, o quantitativo de 14 plantões, sem a necessidade de cumprimento efetivo dessas escalas, limitando-se, em tese, à assinatura dos respectivos registros, como forma de complementação remuneratória e compensação financeira pelo exercício do cargo.

No documento também mostra que o Conselho recebeu uma segunda denúncia, posteriormente, no e-mail do órgão, onde citava nomes de outros profissionais, médicos e enfermeiros, com atuação em funções de gestão, lotados na Sesau.  Além disso, relata que as práticas irregulares estariam ocorrendo de forma continuada desde o ano de 2020.

Ofícios ignorados

A mesa diretora do Conselho passou a adotar providências formais, expedindo sucessivos ofícios à Sesau, solicitando esclarecimentos objetivos e documentação comprobatória acerca dos critérios de controle de frequência, fiscalização do efetivo cumprimento dos plantões e regularidade dos pagamentos realizados.

"Em resposta às solicitações deste Conselho, a Sesau encaminhou manifestações de caráter genérico, limitando-se a informar que os esclarecimentos constariam em manifestação da área técnica, sem apresentar documentos individualizados, registros de frequência, relatórios de auditoria interna ou comprovação objetiva do efetivo exercício dos plantões pagos, não sendo suficientes, até o momento, para afastar os indícios de irregularidades apontados", diz a representação do Conselho.

Após as respostas iniciais encaminhadas pela Sesau, esta deixou de apresentar novas manifestações aos reiterados ofícios expedidos pelo Conselho Municipal de Saúde.

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