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VÍRUS

Gripe H3N2: o que é, quais os sintomas, como diferenciar da Covid-19 e como prevenir?

Duas pessoas foram vítimas de H3N2 apenas no mês de dezembro em Mato Grosso do Sul

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A H3N2 é um subtipo do vírus Influenza A que causa gripe em humanos, aves e mamíferos. A gripe é transmitida pelo ar e tem registrado surtos em algumas cidades do Brasil.

Em 2009, o Brasil teve surto da pandemia da gripe A – H1N1. O vírus é o mesmo, mas com mutações diferentes.

Mato Grosso do Sul tem 44 casos confirmados de H3N2 e dois óbitos, de acordo com o Boletim Epidemiológico Influenza divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Os testes positivos e mortes foram computados apenas neste mês de dezembro. Por ora, a gripe H3N2 não é considerada como surto em Mato Grosso do Sul. 

Um rapaz de 21 anos, residente de Campo Grande, é a primeira vítima de H3N2 no ano de 2021 em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a SES, o jovem deu entrada no Centro Regional de Saúde (CRS) Nova Bahia em dia 20 de dezembro e morreu no dia seguinte, em 21 de dezembro. A vítima não tinha nenhuma comorbidade.

Uma idosa de 76 anos, residente de Corumbá, foi a segunda vítima de H3N2 em Mato Grosso do Sul. 

A mulher foi diagnosticada com desnutrição, estava internada na Santa Casa de Corumbá desde 20 de dezembro e morreu nesta terça-feira (28).

Sintomas

Os sintomas comuns da gripe H3N2, vírus Influenza A, são:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Coriza
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular
  • Mal-estar

Transmissão

A transmissão da gripe A H3N2 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Tosse
  • Espirro
  • Catarro
  • Apertos de mão
  • Contato pessoal próximo
  • Contato com objetos contaminados

H3N2 x Covid-19 

O novo coronavírus e o vírus da gripe A H3N2 possuem semelhanças:

  • Ambos são doenças virais
  • Ambos são transmitidas por meio de tosse, espirros, apertos de mão, contato pessoal e contato com objetos contaminados
  • Ambas têm sintomas como febre, tosse seca, dor de garganta, coriza, mal estar e dor de cabeça
  • Ambas tem a mesma forma de prevenção

O novo coronavírus e o vírus da gripe A H3N2 também possuem diferenças:

  • Sintomas: os sintomas da Covid-19 e o da H3N2 são os mesmos, a diferença é que a pessoa sente pressão no peito, falta de ar e perda do paladar e olfato quando está infectada com o vírus da COVID-19.
  • Vírus: a gripe H3N2 é transmitida pelo vírus Influenza A, enquanto a COVID-19 é transmitida pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, tendas serão instaladas e médicos extras serão contratos para evitar caos na saúde.

“A Influenza é uma doença que, diferente da Covid-19, só se faz a notificação de casos internados, então estamos nos antecipando para evitar cenários como os do Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo”.

Prevenção

Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da gripe H3N2. Veja:

  • Vacinação
  • Uso de máscara
  • Uso de álcool gel
  • Lavagem das mãos com água e sabão
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
  • Não compartilhar objetos pessoais
  • Ventilar ambientes
  • Evitar aglomerações e espaços fechados
  • Medicação: Oseltamivir/Tamiflu

A secretária adjunta de saúde, Crhistinne Maymone, afirmou que as medidas de prevenção da COVID-19 e H3N2 são as mesmas. 

“É importante que as pessoas que estão nos grupos prioritários concluam o seu esquema vacinal seja para a Covid-19 ou Influenza. É preciso higienizar as mãos com frequência; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir”.

A vacinação contra gripe Influenza está disponível em postos de saúde dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. 

De acordo com o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, a vacina contra gripe com a cepa H3N2 atualizada deve chegar aos postos em março/abril de 2022. 

A vacinação é uma das formas mais eficazes de controlar a proliferação da doença. 

De acordo com informações divulgadas pela SES, a cobertura vacinal contra Influenza é de 76,7% em Mato Grosso do Sul.

O assessor militar na SES, Marcello Fraiha, orienta que caso o cidadão apresente algum dos sintomas mencionados acima, não compareça em festas de fim de ano e procure uma unidade de saúde.

“Quem apresentar sintomas como dor de cabeça, dor de garganta, tosse, coriza, febre deve evitar comparecer aos locais de festividades e procurar uma unidade de saúde”, disse.

“A população não precisa entrar em pânico, mas precisa seguir todos os protocolos de biossegurança, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento físico”, complementou.

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TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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