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Bando que sequestrou mulheres e criança é preso em Campo Grande

Um jovem de 21 anos contou que foi ameaçado com uma arma na boca por conta de um suposto furto de pneus

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O Batalhão de Choque recebeu a denúncia do sequestro de duas mulheres  e uma criança que não teve a idade divulgada, por indivíduos armados, na madrugada de quinta-feira (26), que foram levadas em caminhonetes para o bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

Com os dados dos veículos, a equipe localizou uma Toyota Hilux. Durante o deslocamento pela Avenida Costa e Melo, os policiais verificaram que uma viatura da área já realizava a abordagem.

Os militares informaram que haviam sido acionados para atender uma ocorrência de vias de fato no endereço. No local, foram localizadas caminhonetes com as características informadas e dois indivíduos, que foram abordados.

Um deles relatou que os outros envolvidos estavam no interior da casa com as vítimas, que eram impedidas de deixar o local.

Diante da falta de resposta por parte dos suspeitos, os policiais arrombaram o portão. Dentro da residência, a equipe localizou as vítimas presas em um dos cômodos: um jovem de 21 anos, duas mulheres de 25 e 45 anos, além do filho menor de idade de uma das vítimas.

Os suspeitos foram abordados, sendo um jovem de 26 anos e outro de 32 anos, dois adolescentes de 17 e 19 anos e uma idosa de 61 anos.


Relato das vítimas

Segundo relataram à polícia, o rapaz de 21 anos foi amarrado e agredido com um porrete de madeira, além de ser constantemente ameaçado com arma de fogo, enquanto o grupo exigia informações sobre uma suposta carga de pneus furtada de um depósito dos autores.

As mulheres também relataram que foram agredidas e questionadas sobre os pneus, permanecendo sob a mira de armas de fogo.

Os suspeitos, por sua vez, afirmaram que estavam indignados com o furto dos pneus e, por isso, decidiram sequestrar as vítimas.

No cômodo onde eles estavam, a equipe localizou um revólver calibre .38, com cinco munições intactas. Um dos envolvidos assumiu ser o proprietário da arma. Também foi encontrado um aparelho celular pertencente a outro suspeito que não foi localizado.

Em buscas nas imediações, os policiais encontraram uma VW Amarok em uma área de vegetação, ocultada por um pano. No interior do veículo, foi localizado outro revólver calibre .38.

O grupo foi conduzido à delegacia e vai responder por associação criminosa, corrupção de menores, porte ilegal de arma de fogo, sequestro e cárcere privado. A ação resultou em um prejuízo estimado de R$ 263 mil ao crime.

 

 

 

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Em meio a onda de calor, tempestade atinge Água Clara

Chuva foi rápida e inesperada

27/12/2025 11h00

Reprodução

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Apesar da onda de calor que atinge a região leste do estado até segunda-feira (29), o município de Água Clara registrou uma forte tempestade na tarde de ontem (26).

Durante o rápido temporal, que durou cerca de uma hora, a cidade registrou chuva intensa, rajadas de vento, alagamentos e até a formação de um “redemoinho” em via pública.

Onda de calor

A onda de calor, prevista pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), atinge a região leste do estado desde a última terça-feira (23), em especial os municípios de Água Clara, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Cassilândia, Chapadão do Sul, Inocência, Paranaíba, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas.

Além disso, são previstas pancadas de chuvas, devido ao padrão típico de verão, caracterizado por calor, elevada umidade e condições para a ocorrência de pancadas de chuvas mais frequentes.

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2025

Letalidade policial recua e volta ao patamar pré-Riedel

No primeiro ano de governo, em média, 11 pessoas morreram em confronto todos os meses, em 2025, esse número é de 5,7 mortes

27/12/2025 10h50

Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Em 2025, apesar de 68 mortes por "intervenção de agente de estado", a letalidade policial em Mato Grosso do Sul recuou ao patamar pré-Riedel, é o que apontam os números da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Conforme os dados oficiais divulgados pelo Governo do Estado, este é o menor índice de mortes em confronto desde 2022, ano com 51 mortes registradas. 

Vale destacar que desde primeiro de janeiro de 2023, quando Eduardo Riedel  (PP) assumiu o Governo do Estado, até o último dia 14 de dezembro, 285 pessoas morreram em Mato Grosso do Sul em decorrência da chamada “intervenção policial”. O número é superior as 200 mortes provocadas por policiais ao longo dos quatro anos da gestão anterior, de Reinaldo Azambuja.

Apesar do alto índice, o número de mortes deste tipo vem decaindo ano após ano. Desde o início da atual gestão, em 2023, Mato Grosso do Sul registrou 131 mortes por intervenção de agente de estado, maior índice desde que os dados passaram a ser divulgados. No ano seguinte, foram registradas 86 mortes deste tipo, número reduzido para 68 neste ano. 

Em um dado comparativo, no primeiro ano de governo, em média, 11 pessoas morreram em confronto todos os meses, em 2025, esse número é de 5,7 mortes, queda de 48%. 

Dados: Sejusp

Em linhas gerais, os dados mostram que uma pessoa foi morta por policiais civis e militares em Mato Grosso do Sul a cada 3,7 dias desde o começo de 2023. Na gestão anterior, o intervalo médio entre uma morte e outra era de 7,3 dias. 

Dados: Sejusp

Até o momento, não foram registradas nenhuma morte deste tipo em dezembro deste ano. Conforme o levantamento de dados, a última morte por intervenção de agente de estado ocorreu em novembro último, quando Rafael da Silva Costa, de 35 anos, morreu após sofrer um surto e ser contido pela Polícia Militar com uso de spray de pimenta e arma de choque no Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande.

Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada após denúncia de que ele estaria se despindo no meio da rua, aparentemente sob efeito de drogas. Segundo funcionários de um supermercado da região, Rafael entrou no local desorientado, esbarrando em prateleiras e afirmando estar sendo perseguido. 

Conforme o relato policial, os funcionários ainda tentaram oferecer comida para acalmá-lo até a chegada da polícia, entretanto, ao avistar a viatura, Rafael passou a ficar mais agressivo, segundo boletim de ocorrência, com sinais de surto e resistência, ignorando as ordens de abordagem e passou a xingar os policiais, que deram voz de prisão pelos crimes de ato obsceno, desobediência, resistência e desacato.

Diante da recusa em render-se, os militares utilizaram spray de pimenta e em seguida, dispararam por duas vezes em Rafael com uso de arma de choque, o homem sofreu parada cardiorrespiratória e morreu após ser levado à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Nova Bahia. 

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