Cidades

Ataque

Hackers invadem sistema da Cassems e atendimento em hospitais é prejudicado

Ataque cibernético aconteceu durante a madrugada, hospitais estão atendendo em sistema manual e emergencial

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Durante a madrugada desta quarta-feira (13), o sistema da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) foi alvo de hackers e saiu do ar, o que prejudicou os atendimentos nas unidades hospitalares associadas ao plano de saúde.

O problema foi divulgado por volta das 2 horas da madrugada, em vídeo publicado pelo presidente da Cassems, Ricardo Ayache, em uma rede social.

"Infelizmente nós sofremos um ataque cibernético de grandes proporções no início da madrugada. Estamos com nossas equipes de Tecnologia da Informação (TI) tentando reestabelecer o mais rápido possível o funcionamento de todos os nossos hospitais e de todo o sistema Cassems", afirmou Ayache.

Segundo o presidente da empresa, a Caixa de Assistência dos Servidores utiliza os sistemas mais modernos do mundo, e por isso o ataque foi uma surpresa.

"É algo totalmente inesperado, até agora não sabemos as causas, mas iremos fazer um boletim de ocorrência para pedir às autoridades as investigações necessárias para que a gente identifique as causas e quem fez esse ataque de grandes proporções como nunca antes sofridos", afimrou o presidente da Cassems durante a madrugada.

Apesar das equipes trabalharem durante toda a noite, o problema não foi solucionado antes do início dos atendimentos realizados pela manhã. Em nota, a Cassems informou que iria atender em sistema de contingência, de forma manual e emergencial.

A paralisação do sistema prejudicou os atendimentos em todo o Estado, e causou insatisfação nos pacientes da Cassems. Em resposta a vídeo publicado nas redes sociais, uma das beneficiárias questionou quais medidas serão tomadas pela empresa para minimizar os prejuízos causados aos beneficiários que haviam agendado exames e não puderam realizá-lo.

"Qual é a solução para quem ficou 24 horas em preparo para exame, investiu em medicamentos e alimentação especial, e agora não pode fazer o exame porque a ordem da Cassems é não realizar? Vão ressarcir as despesas?", escreveu uma seguidora.

A Cassems ainda não informou quais medidas serão tomadas para solucionar os problemas apontados pelos pacientes, mas Ricardo Ayache pediu a compreensão de todos os beneficiários e funcionários que estão sendo prejudicados pelo ataque cibernético.

No início da tarde, a Cassems registrou uma notícia crime na delegacia na Delegacia Virtual (Devir), e afirmou que "coloca à disposição das autoridades policiais todo o seu acervo informático para que sejam realizadas investigações".

"Nossas equipes vão trabalhar com a maior agilidade possível para que a normalidade seja reestabelecida em todo o nosso sistema, e nós continuaremos trabalhando em prol da saúde de todos os nossos benficiados. Conto com a compreensão de todos neste momento difícil que estamos vivenciando", concluiu Ayache.

Confira trecho de vídeo publicado nas redes sociais:

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saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

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