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Imagens inéditas mostram tribo que vive isolada na Amazônia

Imagens inéditas mostram tribo que vive isolada na Amazônia

G1

13/08/2013 - 12h52
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Imagens raras, filmadas no interior da Amazônia, mostram cenas inéditas de uma das últimas tribos do mundo que ainda vivem completamente isoladas da civilização. Para a surpresa dos sertanistas que fizeram as imagens, os índios surgem de repente no meio da mata. Eles carregam arcos e flechas e andam nus como os antepassados. O grupo formado por nove índios faz parte de uma tribo que vive isolada na floresta e foge de qualquer contato com o homem branco. Eles foram avistados no momento em que caminhavam de uma aldeia para a outra. Os homens são guerreiros. As mulheres levam o que recolheram na floresta e os filhos.
Uma índia aparece com duas crianças. Congelando a imagem é possível ver a cabeça e o braço da menor. A outra está pendurada nas costas. É ela que nota a presença do funcionário da Funai e dá o alarme.

Este foi o momento de maior tensão no contato. Um dos guerreiros volta para ver o que tinha acontecido. Ele fica escondido atrás da folhagem e observa os intrusos. Quando se certifica de que não há perigo, desaparece com todo o grupo no meio da floresta. Para entender o que os índios disseram, nossa equipe pediu ajuda a uma professora da Universidade de Brasília. Ana Suely Arruda Cabral é uma das maiores especialistas do mundo em línguas indígenas. “Eu estou pegando palavras. Eles estão em uma conversa e quando a mulher fala em “dupi” e ele fala em “buta”, que é lugar para esperar caça. Eles estão procurando algum lugar onde eles vão parar para pernoitar e, de repente, alguám fala no “mbutá”, que é o andaime onde eles esperam a caça na árvore. Eles preparam esse andaime para esperar a caça à noite”, explica a linguista da UnB.

Ela também analisou a conversa entre os índios no momento em que notaram a presença de estranhos na floresta. “Quando a criancinha que está no dorso na mãe, ela se apavora e grita “tapuim”, “tem inimigo”. A mãe olhando para trás grita “atzé”, “vamos”. A professora explica que a língua Tupi-Kawahiva é comum a várias tribos, mas como esse grupo sempre viveu isolado fala de uma maneira própria. Quem registrou as imagens inéditas foi o sertanista Jair Candor. Ele é funcionário da Funai e há mais de 20 anos tem a missão de monitorar e proteger os kawahiva, sem forçar o contato com a tribo. “A gente não estava ali para encontrar com eles. A gente estava para verificar algumas invasões no limite da terra”.

Cidades

Em crise financeira, Hospital Alfredo Abrão terá contratos analisados pelo MPMS

Os documentos analisados pela Promotoria de Justiça apontam um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal

18/12/2025 19h20

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado Divulgação: Hospital do Câncer Alfredo Abrão

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) vive cenário de desequilíbrio financeiro, agravado por limitações orçamentárias e pela crescente demanda por serviços oncológicos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Diante das circunstâncias, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a contratualização e o financiamento do local.

De acordo com os documentos analisados pela 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, há um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal, além de perdas adicionais decorrentes da não cobertura de produção excedente desde novembro de 2024. 

O hospital também enfrenta atrasos no pagamento de procedimentos já realizados, redução temporária do teto MAC (Média e Alta Complexidade), pendências de liberação de emendas parlamentares e insuficiência de repasses para custear cirurgias, quimioterapias, radioterapias, exames de imagem e manutenção de leitos clínicos. 

Como o HCAA atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado, qualquer interrupção representa risco imediato de desassistência em larga escala.

Em resposta às requisições, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou repasses mensais que totalizam R$ 1.738.005,52, distribuídos entre incentivos de custeio e projetos específicos.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por sua vez, reconheceu o excedente de produção e informou que o pedido de majoração do teto MAC está protocolado no Ministério da Saúde desde 2023, aguardando disponibilidade orçamentária federal.

O Ministério da Saúde confirmou que os pleitos permanecem em análise, tendo havido apenas um repasse pontual de R$ 2.999.840,00 ao Município para ações de média e alta complexidade.

Diante desse quadro, o MPMS expediu portaria e edital tornando pública a instauração do procedimento e notificou formalmente o Ministério da Saúde, a SES, a Sesau e a direção do HCAA.

Entre as diligências determinadas, estão pedidos de informações sobre repactuações contratuais, recomposição financeira, cobertura da produção excedente, valores recebidos em 2025, déficit acumulado e providências adotadas para garantir a continuidade dos atendimentos.

O MPMS destaca que sua atuação é preventiva, institucional e colaborativa, voltada para preservar a continuidade do atendimento oncológico e a promover soluções coordenadas entre Município, Estado e União. O objetivo é assegurar estabilidade financeira ao HCAA, evitar a interrupção de tratamentos que não podem ser suspensos e garantir que a assistência oncológica permaneça integral, resolutiva e acessível à população.

Com o procedimento instaurado, a Promotoria de Justiça seguirá monitorando respostas, prazos, repasses e eventuais reprogramações orçamentárias, além de fomentar pactuações que permitam ampliar a oferta de serviços com segurança, transparência e qualidade. A atuação ministerial busca prevenir o colapso assistencial e assegurar a efetividade do direito fundamental à saúde dos pacientes oncológicos de Mato Grosso do Sul.

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Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

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