Cidades

CIDADE BRANCA

Incêndio em vegetação verde queima desde sábado e deixa Corumbá cinza

Mudança do vento de domingo levou fumaça branca da queima incompleta de área alagada para a região urbana da cidade

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Corumbá viu a fumaça chegar até a região urbana - distante cerca de 427 km da Capital - após os ventos do último domingo (02) soprarem para a região urbana da Cidade Branca, o produto do incêndio em vegetação verde que queima desde sábado (1º de junho), longe cerca de três quilômetros da margem do Rio Paraguai. 

Como bem explica o chefe de operações do Sistema de Comando de Incidentes da Diretoria de Proteção Ambiental (DPA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado, Capitão Pedroso - e os corumbaenses puderam observar -, a fumaça bastante esbranquiçada foi direcionada para a cidade pela mudança do vento na data de hoje (03). 

"Ontem o vento teve essa predominância que tirou ele da região da cidade, pois vinha de nordeste então a fumaça não atingiu [área urbana], só que na data de hoje a gente teve essa mudança de direção, que está num processo de transição, então houve direcionamento dessa fumaça para a cidade", aponta Pedroso. 

Segundo o capitão, essa cor branca do produto se dá por conta do tipo de material que o fogo está consumindo, sendo nesse caso um incêndio em vegetação verde e úmida, no que ele define como "queima incompleta". 

"Tem também grande área alagada nessa região, então, por isso, que dá essa coloração aí para fumaça", complementa o chefe de operações do sistema de comando de incidentes. 

Do outro lado do rio

As informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros é que esse foco de incêndio na região do canal do Tamengo, detectado ainda em 1º de junho, estava cerca de dois a três quilômetros da margem do Rio Paraguai, ou seja, de difícil acesso. 

Após a detecção no final da tarde de sábado, quando já era "possível verificar no visual da cidade", segundo o capitão, logo nas primeiras horas do domingo, assim que possível a navegação, uma equipe que já estava em pronto emprego. 

Ele ressalta que a agilidade se dá em resposta à ação do Corpo de Bombeiros Militar e Governo do Estado, de manter equipes em bases avançadas, medida iniciada ainda em 14 de maio com o envio de equipamentos por barca. 

"Tem a equipe já no terreno, fizeram a verificação de acesso e na data de hoje a gente vai continuar o trabalho, já inclusive encaminhamos militares para aumentar o efetivo distribuído no terreno para verificar o acesso e possibilidade de combate direto na chama desse foco", conclui o capitão.

Bases avançadas

Como citado acima, ainda em 14 de maio o Corpo de Bombeiros Militar e Governo do Estado começou a instalação de bases avançadas no Pantanal. 

Ao todo, como afirmou o Coronel Adriano Rampazo na ocasião, são 13 bases instaladas, em uma estrutura que compreende: 

  • Caixas térmicas
  • Mini geladeiras
  • Motor
  • Moto-gerador
  • Equipamentos de combate a incêndios

Assim como nesses locais há também utensílios de cozinha, com a ideia de que equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul estejam nos locais mais distantes, de forma permanente, enquanto durar o chamado período de temporada de incêndios florestais.

Entre os pontos estratégicos, há bases via terrestre, como na Fazenda Novo Horizonte, Forte Coimbra e Santa Mônica, além de pontos em regiões como Barra do São Lourenço e Jatobazinho, por onde os equipamentos foram levados em barcas pelo Rio Paraguai. 

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policia

Estuprador do Paraná é preso no interior de Mato Grosso do Sul

O homem de cinquenta e oito anos é investigado por pelo menos quatro casos de estupro

06/04/2025 12h30

Acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo,

Acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo, Reprodução/PCMS

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Em ação conjunta, envolvendo as delegacias de Mundo Novo e de Marechal Cândido Rondon (PR), as polícias civis de Mato Grosso do Sul e do Paraná prenderam hoje (06) um acusado por deixar um "rastro" de estupro no Estado vizinho. 

Conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o acusado, um homem de 58 anos, foi preso logo no início da manhã deste domingo (06) em uma zona rural do município longe cerca de 463 km de Campo Grande. 

Importante lembrar que, no caso, o mandado de prisão foi expedido pela Vara Criminal de Marechal Cândido Rondon, com um trabalho investigativo indicando inicialmente onde o acusado estaria. 

Com as investigações apontando que o acusado pela série de estupros no Paraná estaria vivendo sozinho, em uma casa que fica na zona rural de Mundo Novo, no interior de Mato Grosso do Sul, as equipes se uniram em diligência para executar a prisão. 

O homem de cinquenta e oito anos é investigado por pelo menos quatro casos de estupro, crimes esses que ele teria cometido todos no estado do Paraná. 

Como se não bastasse o mandado de prisão, os agentes policiais localizaram inclusive uma espingarda na residência do acusado durante a operação. 

Diante disso, o acusado pelos estupros foi autuado também em flagrante pela posse irregular de arma de fogo, sendo posteriormente encaminhado até unidade policial onde ficou à disposição da Justiça. 

Conforme texto do Código Penal, pela lei nº. 2.848 de 1940, fica definido como "estupro": 

Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:

Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.

§ 2o Se da conduta resulta morte:

Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

É importante diferenciar da classificação da "violência sexual mediante fraude", assim considerada pela conjunção carnal ou ato libidinoso, mediante meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima, prevendo reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

**(Com assessoria)

 

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BRASIL

Maioria é contra soltura de condenados no 8/1, diz pesquisa da Genial/Quaest

Segundo levantamento, 56% dos entrevistados disseram preferir que os envolvidos continuem presos, contra 34% que defendem sua soltura

06/04/2025 11h00

Atos de 8 de janeiro

Atos de 8 de janeiro Reprodução, Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (6), mostra que a maioria dos brasileiros é contra a soltura dos condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

A divulgação do resultado do levantamento do instituto coincide com o ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados a favor do projeto de anistia na Avenida Paulista.

Segundo levantamento, 56% dos entrevistados disseram preferir que os envolvidos continuem presos, contra 34% que defendem sua soltura.

Esse contingente favorável à anistia é composto por 18% que dizem que os acusados do 8 de Janeiro mereciam ser soltos porque nem presos deveriam estar e outros 16% que consideram que eles já passaram tempo demais detidos.

O ato na Paulista reúne o ex-presidente, sua mulher Michelle Bolsonaro, deputados, senadores e governadores aliados.

Essa é a segunda manifestação a favor da anistia. A primeira ocorreu em março na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Apesar de os organizadores anunciarem 1 milhão de pessoas para a manifestação no Rio, segundo dados da USP, o público estimado foi de 18,3 mil pessoas.

De acordo com Felipe Nunes, da Quaest, no grupo de entrevistados formado por eleitores do Lula, 77% são contra a anistia. Já entre os eleitores de Bolsonaro 61% defendem a soltura dos acusados de envolvimento nos atos que resultaram em invasão e depredação do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Há, no entanto, segundo a pesquisa, um contingente de 32% de eleitores do ex-presidente que são contra a anistia.

A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre 27 e 31/03. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

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