Cidades

CAMPO GRANDE

Incentivos a comerciantes do Centro podem ser inclusos no Prodes

Ideia foi debatida por vereadores nesta manhã

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

23/08/2019 - 14h57
Continue lendo...

O Programa de Incentivos para o Desenvolvimento da Área Central de Campo Grande (Prodac), apresentado pelo vereador Doutor Livio (PSDB) durante Audiência Pública na Câmara Municipal nesta sexta-feira (23), pode ser contemplado na reformulação do Prodes (Programa de Incentivo de Desenvolvimento Econômico e Social), que deve passar a se chamar Prorede. Esta foi uma das ideias debatidas durante a discussão na Casa de Leis, com a participação de comerciantes, entidades representativas e secretários municipais. 

A ideia é que essa modernização do programa atenda não apenas as novas indústrias que pretendem se instalar em Campo Grande, com isenção de tributos ou doação de terrenos, com acontece atualmente. Passaria também a contemplar comerciantes e outros empreendedores, que atuem em redes ou associações. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Hebert Assunção. 

Foi criado grupo de trabalho composto pelo vereador Dr. Livio e por integrantes da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, diretora-presidente da Planurb, Berenice Jacob, Fecomercio, Secretaria de Finanças, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sindivarejo (Sindicato do Comércio Varejista) para aprofundar a discussão sobre o incentivo a comerciantes da região central, buscando um consenso ainda na primeira quinzena de setembro. 

“Montamos esse grupo de trabalho para discutir de que maneira essas propostas podem ser anexadas dentro do Proredes ou por um programa específico, como o Prodac. Fomos procurados durante as obras do Reviva Centro diante das dificuldades enfrentadas pelos comerciantes e estamos buscando uma maneira de resolver, pelo bem da coletividade”, disse o vereador Dr. Livio.   

Logo no início do debate, o vereador Dr. Livio apresentou esse esboço do Projeto com objetivo de promover o desenvolvimento econômico, social, turístico e cultural da área central, por meio de incentivo à construção ou reformas de prédios comerciais, localizados, no quadrilátero central formado pelas ruas Calógeras e Rui Barbosa, e Avenida Fernando Correa da Costa e Mato Grosso. A proposta poderia ainda incluir a região da antiga rodoviária.

Uma das ideias, segundo o vereador Dr. Livio, é conceder isenção de IPTU aos comerciantes do Centro durante três anos. A avaliação dos interessados nos incentivos passaria pelo aval do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon), tal qual ocorre no Prodes, bem como a fiscalização dos investimentos e dos empregos gerados. 

O vereador André Salineiro avalia que o Prodac seria justo diante de tantas dificuldades que os comerciantes do Centro já enfrentaram, desde o Cidade Limpa, em que alteraram as fachadas dos estabelecimentos em 2012, mas tiveram de aguardar até 2018 para início do Reviva Centro. “Precisamos fomentar a ideia, estimular desenvolvimento. O Reviva Centro precisa se estender, não é só a 14 de Julho. Precisamos repensar todo esse quadrilátero, a antiga rodoviária e revigorar Campo Grande para levar consumidores e garantir que as pessoas ali prosperem”, disse. 

A diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Jacob, salientou a importância de buscar um ponto de equilíbrio e afirmou que a iniciativa do Prodac é fantástica e chega num momento importante, em que foi aprovado o Plano Diretor e outras legislações estão sendo revisadas. 

“Precisamos pensar a cidade como um organismo, com cabeça, tronco e membros que precisam se conectar e cumprir essa função. Me coloco e coloco minha equipe à disposição, para discutir com essa Casa de Leis, participar de grupos de trabalho e dar ao Prodac esse olhar do todo. Não tenho dúvida de que o que dá vida à cidade são as pessoas e o que vai dar vida ao Centro, assegurar e garantir a revitalização, são as pessoas”, disse a diretora Berenice Jacob. 

Reformulação dos Incentivos 

O secretário Hebert Assunção falou do novo conceito de desenvolvimento de negócios em Campo Grande com a reformulação do Prodes. “Essa proposta tem um conceito de redes, de conglomerados. Quando olhamos o Centro, temos um aglomerado empresarial. O Proredes tem conceito de que todas as empresas podem se beneficiar da lei de incentivos à expansão e capacitação. Estando numa rede pode ter esses benefícios, pensando numa cadeia produtiva, numa sinergia para ajudar o outro no negócio”, esclareceu. 

Desta forma, empresários e comerciantes da antiga rodoviária, de corredores gastronômicos, como da Rua Divisão ou da Vitório Zeolla, por exemplo, poderiam ser beneficiados, pois trabalham em rede, interligados. O Proredes está ainda na fase de elaboração pelo Executivo, deve passar pela Planurb para ampliar a discussão com a sociedade e ser encaminhado à Câmara Municipal para discussão e votação. Os vereadores já promoveram audiência e cobraram por diversas vezes a modernização da Lei do Prodes, principalmente em relação à contrapartida na geração de empregos.  

O secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, reforçou a importância do Centro para convívio urbano e crê na ampliação dos investimentos, inclusive com apoio dos bancos de fomento. “Quando chegar no fim do ano, a cidade vai ter dimensão dessa obra. Vai ter muito investimento no Centro e não só no horário de expediente, mas à noite também”, disse.  

Ele elogiou a iniciativa do Prodac e disse que, neste momento, é importante avaliar se será num corpo normativo separado ou num capítulo do novo Prorede, para não haver competição normativa. “O Prodes hoje é anacrônico, burocrático, não tem efetividade. O empresário quer decisão dentro de 60 dias estourando. Nosso processo decisório para saber quem vai receber, também está errado”, disse, referindo-se à importância da análise de crédito e desse trabalho de reformulação da lei. 

O secretário reforçou ainda que não basta apenas isentar tributos se não houver calendários de eventos planejado para trazer novos atrativos ao Centro. A necessidade da promoção de eventos no Centro também foi enfatizada pelo diretor da Associação Comercial de Campo Grande, Renato Paniago. “Precisamos de eventos, trazer cidadão para o Centro. De incentivos para bares, restaurantes, mas precisamos saber como vai ficar à noite, em relação à segurança e todo esse movimento para a vida noturna acontecer no centro”, disse.  

Segurança 

Outro ponto bastante debatido foi a necessidade de reforçar a segurança no Centro da cidade. Durante a audiência, os comerciantes Thiago Oliveira e José Batista de Carvalho cobraram esse reforço no policiamento para evitar casos frequentes de vandalismo e furtos. O debate também contou com a participação de representantes da associação dos comerciantes do Centro Comercial Terminal do Oeste, a antiga rodoviária, e do Bairro Amambaí. 

O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, lembrou que se trata de um problema crônico, que já vem se arrastando há anos, mas foi agravado por vários fatores, inclusive alto índice de desemprego. “É um problema que vai além da segurança, é um caso de saúde pública”, disse, lembrando das ações de acolhimento feitas em parceria com a Assistência Social. Está prevista ainda a instalação de câmeras de monitoramento e de base da Guarda Municipal na Praça Ary Coelho, depois da conclusão das obras do Reviva Centro. 

Rosana Martinez Puga, diretora-presidente da Sociedade em Prol da Acessibilidade, Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida de Mato Grosso do Sul, também abordou a importância de incentivar o uso do espaço do Centro fora do horário comercial, garantindo a segurança. Falou ainda sobre o desafio da acessibilidade. “Chamo atenção para os desafios enormes que passam, principalmente em relação às calçadas e ao transporte público”, disse. 

Outro problema, segundo Sebastião Conceição, do Sindivarejo, é a quantidade de vendedores ambulantes no Centro, o que atrapalha os comerciantes que vendem seus produtos e precisam arcar com tributos e renovação de licenças, resultando numa concorrência desleal. 

A proposta da prefeitura de transformar o Hotel Campo Grande em imóveis populares também foi incluída na discussão, havendo consenso sobre a necessidade de ampliar as informações e debates sobre essa proposta da prefeitura. “Nada melhor que a Câmara, a Casa do Povo, para discutir essa ideia. Só vamos dar vida ao centro levando as pessoas à região central”, disse o vereador Otávio Trad, salientando a importância do Centro para nossa história e da revitalização para transformar esse espaço. “Serei defensor do fomento da região central”, garantiu. 

 

INCERTEZAS

Gigante da celulose recua e engaveta projeto de R$ 15 bilhões em MS

No fim de novembro a Eldorado informou que ampliaria o plantio de eucaliptos em 2026 de olho da duplicação da fábrica. Agora, porém, diz que esse aumento não sairá do papel

20/12/2025 16h50

A Eldorado, dos irmãos Batista, funciona em Três Lagoas desde 2012 e existe a previsão de que sua capacidade aumente em 100%

A Eldorado, dos irmãos Batista, funciona em Três Lagoas desde 2012 e existe a previsão de que sua capacidade aumente em 100%

Continue Lendo...

Depois de anunciar, no final de novembro, que a partir do próximo ano pretendia ampliar de 25 mil para até 50 mil hectares o plantio anual de eculiptos na região de leste de Mato Grosso do Sul, a indústria de celulose Eldorado deixou claro nesta semana que engavetou, pelo menos por enquanto, o projeto de expansão. 

Com o recuou, a empresa, que produz em torno de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, deixa claro que está adiando a prometida duplicação de capacidade de produção da Eldorado, o que demandaria investimentos da ordem de R$ 15 bilhões US$ 3 bilhões), conforme anunciado em abril do ano passado pelos irmãos Joesley e Wessley Batista, donos da empresa. 

Em entrevista ao site AGFeed, especiliazado em agronegócio, o diretor florestal da Eldorado, Germano Vieira, afirmou que a empresa tem atualmente 305 mil hectares de pantações de eucaliptos na região, mas precisa de apenas dois terços disso para abastecer a fábrica. 

Ou seja, a empresa tem em torno de 100 mil hectares de eucaliptos sobrando e este excedente está sendo vendido ou permutado com a Bracell e a Suzano, que opera duas fábricas do setor na região, em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo. 

Então, caso o comando da Eldorado decida desengavetar repentinamente o projeto da duplicação,  já existe um excedente que seria capaz de abastecer a segunda unidade no período inicial, mesmo que não ocorra o início do plantio extra a partir de 2026, explicou Germano Vieira.

Atualmente são colhidos em torno de 25 mil hectares por ano para abastecer a indústria e o mesmo tanto é replantado, fazendo um giro para que sempre haja florestas "maduras".

São necessários, em média, sete anos para que a planta chegue ao estágio de corte e por conta disso havia a programação de começar o plantio agora (2026) para que houvesse matéria-prima suficiente quando a ampliação da fábrica estivesse concluída. Em três anos é possível fazer a ampliação da indústria, acredita Germando Vieira.  

Uma das explicações para o recuo, segundo a reportagem do AGFeed, é que a Eldorado ainda têm uma série de ajustes financeiros a serem feitos depois que os irmãos Batista conseguiram, em maio deste ano, fechar um acordo e colocar fim a batalha judicial com a Paper Excellence.

Para retomarem o controle total da Eldorado, que funciona em Três Lagoas desde 2012 e havia sido vendida parcialmente em 2017, eles se comprometeram a pagar US$ 2,640 bilhões à canadense Paper, que detinha pouco mais de 49% das ações do complexo industrial.  

Para duplicar a produção, segundo Germando Vieira, serão necessários 450 mil hecteres de florestas. Para chegar a esse montante, a empresa teria que arrendar mais 150 mil hecteres, o que demandaria um investimento da ordem de R$ 180 milhões anuais, já que o arrendamento custa em torno de R$ 1,2 mil por ano por hectare. 

Além disso, somente para o plantio de 25 mil hectares anuais a mais, conforme chegou a ser anunciado, seriam necessários em torno de R$ 220 milhões extras no setor florestal por ano, uma vez que o custo do plantio está na casa dos R$ 8,7 mil por hectare. E isso sem contabilizar os custos com o combate a pragas e combate a incêndios, entre outros. 

No final de novembro, Carlos Justo, gerente-geral florestal da Eldorado, chegou a informar ao site The AgriBiz que 15 mil hectares já haviam sido arrendados para dar início à ampliação do plantiu a partir do próximo ano. 

Preços da celulose

Embora Germano Vieira diga que a demanda mundial por celulose cresça em torno de um milhão de toneladas por ano e por conta disso a Eldorado mantem viva a promessa da duplicação, a empresa pisou no freio em meio à queda nos preços mundiais e ao aumento da oferta. 

Neste ano, o faturamento das três fábricas de Mato Grosso do Sul literalmente despencou. Por conta da ativação da unidade de Ribas do Rio Pardo, que tem capacidade de até 2,55 milhões de toneladas por ano, as exportações de Mato Grosso do Sul aumentaram em 57% nos dez primeiros meses de 2025, passando de 3,71 milhões de toneladas para 5,84 milhões de toneladas. 

Porém, o faturamento cresceu apenas 25,6%, subindo de U$ 2,121 bilhões para U$ 2,665 bilhões. No ano passado, quando a cotação da celulose já não estava nos melhores patamares, o valor médio da tonelada rendeu 570 dólares aos cofres das três indústrias. Neste ano, porém, elas tiveram rendimento médio de apenas 456 dólares, o que representa queda de 20%. 

Em decorrência desta queda nos preços, as indústrias deixaram de faturar em torno de 666 milhões de dólares, ou algo em torno de R$ 3,6 bilhões na moeda local, nos dez primeiros meses deste ano. 

Por conta disso, a Suzano, concorrente da Eldorado, chegou a emitir um alerta no começo de novembro dizendo que os preços internacionais estavam "completamete insustentáveis" e por isso estava reduzindo sua produção em cerca de 3,5%. 

O alerta da Suzano foi feito durante a prestação de contas relativa aos resultados do terceiro trimestre da empresa. E, segundo Leonardo Grimaldi, diretor do negócio de celulose da Suzano, a situação é crítica e “o setor está sangrando há meses”. 

Mas, apresar deste cenário de apreensão, investimentos da ordem de R$ 25 bilhões estão a todo vapor em Inocência, onde a chilena Arauco está instalando uma fábrica que terá capacidade para colocar 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano a partir do final de 2027. 

Outra empresa, a Bracell, pretende começar, em fevereiro do próximo ano, em Batagussu, as obras de uma fábrica que terá capacidade para 1,8 milhão de toneladas por ano. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 16 bilhões. 


 

MATO GROSSO DO SUL

Em pleno período de chuvas, Hidrelétrica Porto Primavera reduz vazão

Com a barragem mais extensa do País (10,2km), redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciadano último dia 12, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira

20/12/2025 14h14

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera Reprodução/Cesp

Continue Lendo...

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também conhecida como Porto Primavera, a unidade começou nesta sexta-feira (19) através da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) a redução da vazão, para preservar os estoques de água dos reservatórios da bacia do Rio Paraná. 

Com a barragem mais extensa do País (10,2 km), essa redução segue determinação emitida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e havia sido anunciada pela Cesp no último dia 12, prevista para começar ainda em 15 de dezembro, como medida para garantir a "segurança energética" brasileira. 

"O patamar mínimo defluente será reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 metros cúbicos por segundo para 3.900 m³/s, seguindo diretrizes operacionais do ONS", cita a Cesp em nota. 

Além disso, a Companhia frisa que, durante o processo, será mantido o plano de conservação da biodiversidade que havia sido aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), e teve início em maio deste ano, para monitoramento do Rio Paraná justamente nos trechos da jusante - parte rio abaixo - da Porto Primavera até a foz do Ivinhema. 

Ou seja, entre outros pontos, equipes embarcadas formadas por biólogos e demais profissionais especializados, devem trabalhar como os responsáveis por acompanhar a qualidade da água, bem como a conservação e comportamento dos peixes locais enquanto durar a flexibilização da vazão. 

Importante frisar a redução adotada também ao final de novembro (24/11) e mantida até 1° de dezembro, a partir de quando houve a retomada gradativa aos patamares originais. 

Problemas com a vazão

Em épocas passadas, como bem acompanha o Correio do Estado, o controle da vazão em Porto Primavera já trouxe prejuízo e revolta de produtores que chegaram a culpar a ONS pelas fazendas alagadas por mais de quatro meses em Batayporã no ano de 2023, por exemplo. 

Nessa ocasião, o problema começou com a abertura das comportas de Porto Primavera no dia 18 de janeiro de 2023, com a usina avisando a Defesa Civil de Batayporã da liberação de até 14,7 mil metros cúbicos de água por segundo. 

Sendo a maior vazão desde o começo do período chuvoso, as águas se somaram ainda à liberação dos cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo do Rio Paranapanema, juntando em torno de 18 mil metros cúbicos por segundo. 

Na linha cronológica em 2023, o problema dos alagamentos começou no final de janeiro, indo até o mês de abril diante do fechamento das comportas em 31 de março. 

Quando a água já havia recuado, saindo de boa parte dos nove mil hectares alagados, as comportas foram reabertas na terceira semana de abril, com vazão máxima de dez mil metros cúbicos.

Depois, o aumento da vazão para até 13 mil metros cúbicos chegou a alcançar 14,7 mil m³, sendo que antes disso o volume anterior já havia sido responsável por invadir casas de moradores locais pela terceira vez no ano. 

Estimativas da Defesa Civil de Batayporã à época apontaram que pelo menos sete mil animais tiveram de ser remanejados na região por causa do mesmo problema. E, mesmo depois que a água baixar, são necessários de dois a três meses para que o pasto cresça e esteja em condições para alimentar os rebanhos. 

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).