Cidades

Qualificação

Inscrições para Instituto Mirim ficam abertas até amanhã (7)

São aceitos adolescentes entre 14 e 16 anos

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As inscrições para o Instituto Mirim de Campo Grande (IMCG) estão abertas até quinta-feira (7), direcionadas a jovens de 14 a 16 anos interessados em ingressar no programa.

O Instituto

O Instituto Mirim de Campo Grande – IMCG é uma entidade de assistência social, não governamental e sem fins lucrativos, que realiza atendimentos sociais por meio de programas e projetos voltados para adolescentes entre 14 e 18 anos.

O público-alvo são jovens com perfil socioeconômico de famílias em situação de risco ou vulnerabilidade social, que enfrentam situações como privação ou ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos, vínculos afetivo-relacionais fragilizados, desvantagens pessoais devido a deficiências físicas e intelectuais leves a moderadas, abandono, violência física, psicológica e doméstica, abuso ou exploração sexual, trabalho infantil, discriminação étnica, e violação de direitos da criança e do adolescente.

Os jovens inscritos no Programa de Qualificação Socioprofissional – Ingresso IMCG, serão atendidos no contraturno escolar. O programa socioassistencial oferece atividades de qualificação socioprofissional, convivência e fortalecimento de vínculos. As oficinas incluem educação socioemocional, cultural, convivência e capacitação para o mundo do trabalho.

Inscrição

O processo de inscrição é anual, destinado a candidatos nascidos entre 01/07/08 e 30/06/2010. As inscrições devem ser feitas online pelo site www.institutomirim.org.br até as 23h59 do dia 7 de novembro.

Após a inscrição, as entrevistas sociais serão realizadas via teleatendimento entre 05 de novembro e 06 de dezembro. A data e horário das entrevistas estarão no comprovante de inscrição.

O resultado final será divulgado nos dias 30 e 31 de janeiro de 2025, no site da instituição.

Como participar

Para participar do Processo de Ingresso, o responsável legal do adolescente deve inscrevê-lo no período divulgado, anexar na plataforma online todos os documentos solicitados e atender aos requisitos mínimos de participação.

É necessário participar das entrevistas para a verificação e comprovação dos indicadores sociais de vulnerabilidade. São requisitos prioritários:

  • Estar no Cadastro Único para Programas Sociais, com dados atualizados;
  • Comprovante do Número de Inscrição Social/NIS atualizado nos últimos 24 meses;
  • Renda familiar per capita de até ½ salário mínimo;
  • Adolescente nascido entre 01/07/2008 e 30/06/2010;
  • Estar matriculado e frequentando o Ensino Regular;
  • Participar das entrevistas sociais e apresentar os documentos solicitados.

Os beneficiados para o Ingresso IMCG 2025 serão inscritos e atendidos socialmente através do Programa Socioassistencial. A equipe técnica realizará análise e visitas domiciliares para avaliar os indicadores sociais e a vulnerabilidade das famílias.

Os critérios incluem privação de renda, acesso precário a serviços públicos, vínculos sociais fragilizados, desvantagens pessoais por deficiência física e intelectual leve a moderada, e direitos violados.

O perfil dos usuários atendidos inclui adolescentes e jovens de 14 a 18 anos, pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, egressos de medidas socioeducativas ou acolhimento institucional, participantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), e jovens com deficiência, entre outros.

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TRIBUTAÇÃO

Morador de Campo Grande é o que mais gasta com iluminação pública no Brasil

Arrecadação bruta da Cosip da Capital se aproximou de R$ 200 milhões em 2024, três vezes maior que a de Porto Alegre

22/12/2025 09h00

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante Súzan Benites/Correio do Estado

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Entre as grandes cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, Campo Grande é o lugar onde moradores mais gastam com a Contribuição Social para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip).

Proporcionalmente, a capital do estado de Mato Grosso do Sul está entre as que mais arrecadam no Brasil e tem uma receita anual com a taxa, cobrada de maneira casada com a conta de luz, maior que a do município de Curitiba (PR), que tem o dobro da sua população.

Levantamento da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) indica que, em todo o ano de 2024, a capital de Mato Grosso do Sul teve uma receita bruta de R$ 196,8 milhões com a Cosip. O custo per capita para os moradores da cidade é de R$ 206,24 – o maior do Brasil.

Na capital paranaense, que tem 1,83 milhão de habitantes, praticamente o dobro dos 960 mil habitantes de Campo Grande, foram arrecadados R$ 154,1 milhões em 2024, resultando em uma Cosip per capita de R$ 84,27.

Foi o suposto mau uso desta verba de centenas de milhões de reais que levou o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) a desencadear, na sexta-feira, a Operação Apagar das Luzes, que investiga um esquema de corrupção em contratos de iluminação pública da Prefeitura de Campo Grande.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, em um caso que indica a ocorrência de reiteradas fraudes na licitação, além de contratos firmados para a execução de serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande, já tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões. As empresas envolvidas na operação seriam a Construtora B&C Ltda. e a Construtora JLC Ltda.

A JLC, por exemplo, é a empresa contratada pelo Município para promover a decoração natalina de Campo Grande, por R$ 1,7 milhão. Neste ano, apesar do valor, a decoração se restringiu apenas à área central da cidade.

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante

ALTA ARRECADAÇÃO

Os números do levantamento da FNP mostram que na Região Centro-Oeste a arrecadação com a Cosip destoa de outras capitais. Os R$ 196 milhões arrecadados pela Prefeitura de Campo Grande em 2024, que correspondem a 3,6% de sua receita corrente líquida, são mais que o dobro do valor arrecadado em Goiânia.

Na capital de Goiás o município recolheu R$ 98,4 milhões na cobrança casada com a conta de luz. Goiânia, contudo, tem 1,4 milhão de habitantes, o que corresponde a uma Cosip per capita de R$ 65,87, quase um terço dos R$ 206,24 de Campo Grande.

No Centro-Oeste, a segunda e terceira maiores contribuições de iluminação pública estão em Cuiabá (R$ 142,45 per capita) e Dourados (R$ 142,04).

No Brasil, nenhuma cidade com mais de 200 mil habitantes tem uma Cosip per capita superior à de Campo Grande.

CONTRATOS

Como mostrou reportagem do Correio do Estado, dados do site da Transparência da Prefeitura de Campo Grande trazem que a iluminação pública da Capital é dividida em sete contratos independentes, para cada uma das regiões da cidade: Anhanduizinho (Lote 1); Bandeira (Lote 2); Centro (Lote 3); Imbirussu (Lote 4); Lagoa (Lote 5); Prosa (Lote 6); e Segredo (Lote 7).

A Construtora B&C é responsável pelos lotes 4, 5 e 7, que, somados, estão avaliados em R$ 14.885.371,67. Já a Construtora JLC administra a iluminação dos lotes 1, 2 e 3, que resultam em R$ 17.837.068,21.

Avaliado em R$ 4.300.411,70, o Lote 6 ficou sob responsabilidade da MR Construtora. Segundo o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, essa empresa também estaria sendo investigada por estar envolvida nos contratos.

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CAMPO GRANDE

Cavalos invadem avenida e são recolhidos no Terminal Guaicurus

Manada estava vagueando pela avenida Guaicurus, em pleno trânsito, no meio dos carros, apresentando risco tanto para os motoristas quanto para os animais

22/12/2025 08h45

Manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos.

Manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos. Reprodução

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Uma cena inusitada chamou atenção, na madrugada desta segunda-feira (22), em Campo Grande: seis cavalos foram recolhidos para dentro do Terminal Guaicurus após serem flagrados perambulando pela região.

Conforme apurado pela reportagem, a manada estava vagueando pela avenida Guaicurus, em pleno trânsito, no meio dos carros, apresentando risco tanto para os motoristas quanto para os animais.

Em seguida, o Corpo de Bombeiros (CBMMS) flagrou a tropa andando pela pista e resolveu recolhê-los para dentro do Terminal Guaicurus, com o objetivo de mantê-los em segurança e resguardar a vida da população.

A manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos.

Os bombeiros acionaram o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas, o órgão não possui plantão noturno. Também acionaram a Polícia Militar Ambiental (PMA), mas, de acordo com a PMA, só é possível atender animais silvestres.

Logo em seguida, o dono dos animais foi localizado. Ele afirmou aos bombeiros que a porteira ficou aberta e por isso os animais fugira. Com isso, os militares conduziram o animal até o local de origem.

 

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