Cidades

PRORROGAÇÃO

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) amplia concessão de auxílio-doença sem perícia

Fica prorrogado, novamente, a liberação de auxílio-doença sem perícia médica presencial por mais 90 dias

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O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) prorrogou mais uma vez a liberação de auxílio-doença sem perícia médica presencial por mais 90 dias.

Para pedir o auxílio-doença com análise do atestado médico o segurado precisa acessar o site ou o aplicativo Meu INSS e anexar a documentação médica. Além do atestado, deve enviar relatórios médicos, exames complementares, entre outros.

Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta (20), o prazo pode ser novamente prorrogado "em caso de estrita necessidade de interesse público".

A medida foi utilizada no auge da pandemia para liberar o auxílio por incapacidade temporária, como é chamado o auxílio-doença, enquanto as agências do INSS estavam fechadas.

Essa modalidade de concessão foi regulamentada por 30 dias, em julho deste ano, em locais onde a espera pelo exame pericial superasse um mês, e já havia sido prorrogada por 60 dias.

"Em todos os casos, o prazo máximo que o segurado pode vir a receber o auxílio-doença por meio de análise de documentação médica é de 90 dias", afirma a advogada Priscila Demetro.

"Caso o segurado tenha necessidade de mais tempo para se reabilitar e retornar às suas atividades laborais, é recomendado que ele solicite o benefício de auxílio-doença da forma tradicional, que é por meio da perícia médica presencial", diz a especialista em direito previdenciário e cofundadora no escritório Demetro & Machado Advocacia.

O auxílio sem perícia não vale para benefícios de natureza acidentária, ou seja, que estejam ligados a doença ou acidente de trabalho.

Quem já está com perícia marcada também pode optar pela análise documental.

O atestado médico deve estar legível e sem rasuras e informar: o nome completo do segurado, a doença que o está incapacitando, a CID (Classificação Internacional Doenças), o tempo que deverá permanecer afastado do trabalho, a data de emissão do documento, o carimbo e a assinatura do médico.

Se o documento estiver sem alguma dessas informações, o pedido será indeferido.

"Neste caso, o segurado terá que passar pela perícia médica, o que levará maior tempo para comprovar sua incapacidade", afirma Priscila.

Por lei, o INSS tem até 45 dias para dar uma resposta nos casos de pedidos de auxílio-doença, conforme acordo fechado com o STF (Supremo Tribunal Federal).

Caso o órgão demore mais, o trabalhador pode ir à Justiça. Se a resposta for negativa, é possível entrar com recurso administrativo no instituto ou buscar o Judiciário.

Como é análise para concessão de auxílio doença

Os documentos enviados pelo segurado são analisados pelos médicos peritos do INSS. O objetivo é evitar fraudes e entender se o tempo de afastamento condiz com a doença.

Caso seja necessário passar por perícia médica, o cidadão será comunicado e deverá agendar a perícia em até 30 dias.

Nos casos em que for indicada perícia presencial, o INSS garante que data inicial do pedido será a do dia em que o cidadão enviou os documentos pelo Meu INSS. 

 

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Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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