Cidades

IRREGULARIDADES

MP apura possível desvio de valores pagos por turistas na Gruta do Lago Azul

Ação aponta irregularidades na conservação e prestação de contas

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Irregularidades na conservação e na prestação de contas do Monumento Natural da Gruta do Lago Azul, em Bonito, são alvos de ação civil de improbidade administrativa, ingressada pelo Ministério Público Estadual (MPMS) contra o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e a Prefeitura de Bonitos. Conforme o MP, prefeitura estaria repassando valores obtidos dos turistas que visitam a gruta em percentual menor do que o firmado em acordo.

Conforme o Ministério Público, inicialmente foi instaurado inquérito civil para apurar a não prestação de contas referente aos anos de 2015 e 2016, que deveria ser feito pelo Município ao Conselho Consultivo do Monumento Natural da Gruta do Lago Azul. Durante a investigação, foram descobertas outras irregularidades, o que levou a ampliação do objeto da investigação. 

Na ação civil, MPMS aponta incorreta destinação dos valores obtidos dos turistas que visitam a gruta, falta de prestação de contas destes valores e omissão do Imasul na fiscalização. 

Sobre a irregularidade na destinação dos valores, Ministério Público afirma que, em 2014, foi firmado um Termo de Cooperação Técnica entre o Imasul, que detém a atribuição para administração da gruta, e o Município, onde foram atribuídas as obrigações quanto ao patrimônio ambiental. Entre as cláusulas, Prefeitura ficou responsável por repassar ao Imasul 25% do total arrecadado com a exploração comercial pelas visitações do monumento.

No entanto, segundo o MPMS, prefeitura repassa apenas 20% ao Imasul, ao contrário do percentual acordado, além de repassar apenas o valor líquido obtidos dos ingressos, ou seja, após descontar remuneração dos guias de turismo, agências e outras despesas. No entanto, o repasse deveria ser feito sobre o valor bruto obtido com as visitar e no total de 25%.

Desta forma, promotores de Justiça pedem que a prefeitura providencie, em um prazo razoável, o plano de manejo do Monumento da Gruta do Lago Azul, passe a repassar o equivalente aos 25% dos valores obtidos com a exploração do atrativo turístico, faça o ressarcimento integral dos valores pagos a menos, preste contas ao Conselho Consultivo referente aos anos 2015, 2016, 2017, 2018  e seja obrigada a prestar contas regularmente durante o processo.

Quando ao Imasul, requerimento é para que providencie junto à Prefeitura de Bonito o devido plano de manejo do Monumento da Gruta do Lago Azul, exija judicialmente a prestação de contas e os valores devidos pelo Município e rescinda o termo de cooperação por descumprimento contratual.

O Ministério Público requer ainda condenação do prefeito de Bonito e do presidente do Imasul por improbidade administrativa e ao pagamento de R$ 300 mil, a título de dano moral coletivo.

Modernização

Polícia Civil de MS usará WhatsApp para intimações

O uso da tecnologia tem como objetivo agilizar as investigações e reduzir os custos com deslocamentos. A mensagem será padronizada e incluirá o brasão da Polícia Civil de MS.

22/11/2024 14h30

Foto ilustração de um boletim de ocorrência

Foto ilustração de um boletim de ocorrência Fotos: PCPR/ Divulgação

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Com o objetivo de reduzir custos com deslocamentos e agilizar investigações, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul passará a enviar notificações via WhatsApp. A medida, que promete mudar a forma de abordagem da instituição, foi publicada nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Estado.

De acordo com o texto, a mensagem de notificação deverá conter endereços eletrônicos e números de telefone celular que comprovem o funcionamento do aplicativo.

Para garantir maior credibilidade às notificações, as delegacias deverão informar o número oficial utilizado e adotar uma foto padronizada da unidade policial, contendo o brasão oficial da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

As mensagens enviadas deverão incluir no texto o nome, cargo e matrícula do policial responsável, além do número do Boletim de Ocorrência, a unidade policial, o teor da comunicação e, em caso de necessidade de comparecimento, o endereço, data e horário.

O site oficial da Polícia Civil manterá uma lista das delegacias do estado e seus números de telefone para comunicação via WhatsApp, além de alertar que a PCMS não solicita dados pessoais, bancários ou sigilosos por meio de correio eletrônico, redes sociais ou aplicativos de mensagens.

O cumprimento do ato realizado por WhatsApp será documentado por meio de certidão, que detalhará a data e o meio utilizado para informar o destinatário sobre o teor da intimação.

A norma que entrará em vigor segue o que foi estabelecido no termo de cooperação mútua assinado em 2022 entre o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

A intimação pelo WhatsApp será considerada realizada no momento em que o aplicativo indicar que a mensagem foi lida, ou quando, por qualquer outro meio idôneo, for possível confirmar que a parte tomou ciência da notificação.

Caso o intimado, após ser cientificado do ato, deixe de comparecer à Delegacia de Polícia sem justificativa, será realizada uma nova tentativa de intimação.

 

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AGRO

Ladrões vendiam gado roubado em leilão e acabam presos

126 cabeças de gado furtadas e remarcadas foram avaliadas em aproximadamente R$ 400.000

22/11/2024 13h30

Lote foi apreendido e devolvido à vítima

Lote foi apreendido e devolvido à vítima Foto: Divulgação

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Abigeato (DELEAGRO), recuperou nesta sexta-feira (22), um lote de 19 vacas e 8 bezerros proveniente de furto. O gado, que havia sido roubado de uma pequena propriedade rural, foi vendido ilegalmente em um leilão clandestino em Campo Grande, no dia 13 de novembro. 

Segundo a DELEAGRO, os animais foram encontrados no local do leilão ainda com as marcas antigas da vítima, junto das marcar recentes da propriedade que enviou o gado. Após a identificação dos gados, o lote foi apreendido e devolvido à vítima. 

Ainda em investigações sobre furto dos animais, a polícia civil, junto da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), apreenderam outras 92 cabeças de gado remarcadas de forma irregular em uma propriedade em Rio Verde de Mato Grosso. Além destes, a fazenda também possuia 7 animais sem qalquer identificação da propriedade, marcas, ou divisas

Em interrogação ao único funcionário da propriedade presente no local, ele confessou ter remarcado os animais encontrados, sob justificativa de tentar encobrir algumas cabeças de gado que havia "perdido" e não queria que seu patrão descobrisse. 

De acordo com a DELEAGRO, ao todo, as 126 cabeças de gado devolvidas às vítimas estão avaliadas em aproximadamente R$400.000,00.  A Polícia Civil deve continuar as investigações em busca de mais envolvidos ou beneficiários dos leilões. 

Confira: 

 

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